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Mostrando postagens de outubro, 2013

Halloween: a Vigília de Todos os Santos!

Halloween (All Hallow’s Eve, Vigília de Todos os Santos) não é satânico coisa nenhuma. É um dia que celebra a Vigília de Todos os Santos. E os católicos irlandeses é que começaram a se vestir de diabo e bruxas. Sabem por quê? Para debochar do paganismo, para mostrar, num jeito bem celta, que os “antigos costumes” não valem nada, que o diabo não tem poder sobre Cristo. E também para manter o seu folclore (duendes, gnomos etc – mas tudo folclore, eles não acreditam nisso). O Halloween é a cristianização da festa pagã anterior, dos celtas, mas não é paganismo na Igreja. Até porque o festival pagão se chamava Samhain. Halloween é nome católico. Identificar o Halloween com paganismo, como se fosse errado e satânico, é coisa recente. Fantasiar-se de bruxa é algo muito católico. O fantasiar-se de monstro e bruxa pode até ter começado com os pagãos (mas no Samhain, não no Halloween). De qualquer forma, os católicos adotaram esse costume, mas mudando a finalidade: manifestar a supr

Bela cantora italiana dá exemplo às jovens de todo o mundo

É exemplar  para todas as nossas jovens a história de uma jovem e linda cantora italiana chamada Maria Luce Gamboni (foto). Ela tem dezoito anos de idade e havia sido escalada para o papel principal num badalado espetáculo musical do ainda mais badalado produtor David Zard, considerado por muitos como o maior produtor musical italiano. David Zard foi quem primeiro trouxe os "megashows" de muitos dos maiores nomes da música internacional aos grandes estádios. É considerado o empresário que criou na Itália a evolução dos musicais e o "criador do teatro para as massas" (segundo Silvana Mazzocchi, do  Cinquantamila Giorni ). Diante de todos esses fatos, é fácil entender a importância, para qualquer jovem artista, de ser a protagonista de um espetáculo assinado por David Zard. Bem, nossa heroína María Luce foi escolhida para ser a disputadíssima Julieta do espetáculo "Romeu e Julieta, Amar e Mudar o Mundo" (' Romeo & Giulietta – Ama e cam

Caminhamos a passos largos para o caos anarquista, com o apoio da mídia e dos políticos!

Parte do material apreendido pela polícia paulista (foto da coluna de Felipe Patury/Época) Polícia apreende estoque de bananas de dinamite com grupo anarquista para ser usado no "dia de fúria" programado para manifestação em São Paulo! Já  passamos de supostas manifestações democráticas para atos terroristas há muito tempo, e a mídia continua batendo na tecla de que toda a depredação está sendo feita por "uma pequena minoria, um pequeno grupo que se infiltrou no meio da manifestação pacífica"... Até quando?!  A nota publicada pelo jornalista Felipe Patury, em sua coluna no site da revista Época é altamente preocupante. Revela a apreensão pela polícia paulista de um estoque de bananas de dinamite e cordões detonadores que seriam utilizadas em ato terrorista no mês de novembro. Segundo apurou a polícia, estão preparando o que denominam “dia de fúria”. Usar dinamite, ameaçando a população inocente, como de resto qualquer tipo de violência, não é “man

Anticatolicismo

A abortista e militante comunista Marilena Chauí, ao lado dos Revmos. sacerdotes, participa da Comunhão ao estilo "self-service" na Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Itaquera -SP). Mas isso (tudo isso) não é proibido pela Igreja? Ora, e quem se importa?.. Um  anticatólico, - no uso acadêmico, - não é apenas uma pessoa que tem uma religião diferente do catolicismo. Nem se refere a alguém que "odeia" os católicos ou se opõe a todas às coisas católicas simplesmente por serem católicas. O termo anticatolicismo não se refere a emoções de oposição aos indivíduos ou ritos, mas sim à Teologia católica. O anticatólico é aquele que pensa que o catolicismo não é o sistema de Teologia cristã por excelência, que não respeita e não crê no catolicismo enquanto caminho de Verdade, e acha que para ser um bom cristão é preciso ser, de fato, um mau católico, ou seja, rejeitar os dogmas do catolicismo. Aí é que entra o grande problema: os piores anticatólicos, hoje, est

Igreja Santa e Pecadora?

Karl Rahner (1904-1984), teólogo alemão, é considerado responsável por inúmeras heresias, tendo propalado uma série de mentiras. No “auge” de sua polêmica carreira, ele chegou inclusive a propor o esboço de uma nova religião ecumênica a ser discutida no Concilio Vaticano II, que incluiria, até mesmo, a mudança dos conceitos de Deus e de Igreja! Na época, houve muita resistência ao projeto criado por Rahner, tendo sido bastante forte a oposição do jovem teólogo Joseph Ratzinger, atual Papa Bento XVI. Mas Rahner não parou por aí. Aproveitando-se do fato de que nós, Católicos, vimos sofrendo com uma queda de conhecimento sobre a nossa própria religião, ele decidiu lançar a absurda tese de que “a Igreja é santa E pecadora”, o que vai diretamente contra o que se diz no Credo: que cremos na Igreja Una, SANTA, Católica e Apostólica (e não na “Igreja pecadora”). Mas se a Igreja é Santa, e não é pecadora, quem é então que peca? Em primeiro lugar, nós que fazemos parte dela, ou seja,

Quando os homens decidem cooperar com Deus

Deus manifesta-se na obra da criação. São Paulo escreveu aos Romanos: "Com efeito, o que é invisível nele - o seu eterno poder e divindade - tornou-se visível à inteligência, desde a criação do mundo, nas suas obras" (Rm 1, 20). Foto Gustavo Kralj / Gaudium Press Além da perfeição e da bondade com que Deus se manifestou na obra de suas mãos, coube ao homem, criado à sua imagem "cooperar com o Criador no aperfeiçoamento da criação e imprimir, por sua vez, na terra, o cunho espiritual que ele próprio recebeu".[1] Conforme Paulo VI: "Deus, que dotou o homem de inteligência, de imaginação e de sensibilidade, deu-lhe assim o meio para completar, de certo modo, a sua obra: ou seja artista ou artífice, empreendedor, operário ou camponês, todo o trabalhador é um criador. Debruçado sobre uma matéria que lhe resiste, o trabalhador imprime-lhe o seu cunho, enquanto para si adquire tenacidade, engenho e espírito de invenção".[2] Os homens, ao longo dos tem

O Amor Divino e os seus maravilhosos efeitos, por Tomás de Kempis

Jesus: Grande coisa é o amor! E um bem verdadeiramente inestimável que por si só torna suave o que é difícil e suporta sereno toda a adversidade. Porque leva a carga sem lhe sentir o peso e torna o amargo doce e saboroso. O amor de Jesus é generoso, inspira grandes ações e nos excita sempre à mais alta perfeição. O amor tende sempre para as alturas e não se deixa prender pelas coisas inferiores. O amor deseja ser livre e isento de todo apego mundano, para não ser impedido no seu afeto íntimo nem se embaraçar com algum incômodo. Nada mais doce do que o amor, nada mais forte, nada mais delicioso, nada mais perfeito ou melhor no céu e na terra; porque o amor procede de Deus, e em Deus só pode descansar, acima de todas as criaturas. Quem ama, voa, corre, vive alegre, é livre e sem embaraço. Dá tudo por tudo e possui tudo em todas as coisas, porque sobre todas as coisas descansa no Sumo Bem, do qual dimanam e procedem todos os bens. Não olha para as dádivas, mas eleva-se acima de todos os

Superando as dores que surgem na família

Enquanto ainda falava, chegou alguém da casa do chefe da sinagoga, anunciando: Tua filha morreu. Para que ainda incomodas o Mestre?  Ouvindo Jesus a notícia que era transmitida, dirigiu-se ao chefe da sinagoga: Não temas; crê somente. E não permitiu que ninguém o acompanhasse, senão Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago.  Ao chegar à casa do chefe da sinagoga, viu o alvoroço e os que estavam chorando e fazendo grandes lamentações.  Ele entrou e disse-lhes: Por que todo esse barulho e esses choros? A menina não morreu. Ela está dormindo. Mas riam-se dele. Contudo, tendo mandado sair todos, tomou o pai e a mãe da menina e os que levava consigo, e entrou onde a menina estava deitada. Segurou a mão da menina e disse-lhe: Talita cumi, que quer dizer: Menina, ordeno-te, levanta-te!  E imediatamente a menina se levantou e se pôs a caminhar (pois contava doze anos). Eles ficaram assombrados. Ordenou-lhes severamente que ninguém o soubesse, e mandou que lhe dessem de comer.”  (Marcos 5,22

Amizade segundo o coração de Deus

Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe e me afaste de ti; porque aonde quer que fores, irei eu e onde quer que pousares à noite, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. Onde quer que morreres, morrerei eu e ali serei sepultada; me faça assim o Senhor e outro tanto se outra coisa que não seja a morte me separar de ti.” (Rute 1:16-17) A história do livro de Rute revela-nos grandes lições. Poderíamos desenvolver, caso fosse o objetivo, assuntos relacionados a variados temas presentes na história do livro, bem como a soberania de Deus, a sua misericórdia, o seu infinito amor e até mesmo relatar o registro histórico da genealogia davídica, fundamento para a linhagem familiar do Messias. Mas esses, sem dúvida, não são os aspectos que pretendo expor nessa empreitada rumo a um nobre sentimento. Tomando como base o relacionamento entre Rute e Noemi, pretendo desenvolver algumas características concernentes à amizade presente na narra

Sabendo perdoar....

Era um jovem cheio de idéias, um empreendedor. Acreditava que poderia ficar rico e para realizar seu sonho, fez um grande empréstimo. Todavia, à medida que o negócio crescia suas dívidas, também, aumentavam. Não adiantava a esposa dizer que tivesse cuidado com tantas dívidas, ele acreditava que sabia o que estava fazendo! E, realmente, parecia que estava prosperando. Um dia descobriu que, embora estivesse crescendo, precisava de mais dinheiro. Suas dívidas já eram muito grandes, mas ainda assim, resolveu procurar o homem mais rico da cidade, um poderoso rei, e lhe pediu um empréstimo. Apresentou seus planos, ofereceu como garantia tudo o que possuía, pois tinha certeza de que conseguiria liquidar em pouco tempo aquele débito. Mas as coisas não aconteceram como ele esperava. Muitas coisas deram erradas, sua dívida cresceu além de sua capacidade de pagamento. Já não tinha o mesmo ar confiante. Irritava-se com os filhos frequentemente, não conseguia mais dar atenção à e

História dos Concílios Gerais da Igreja

Há muitas maneiras de estudar a História da Igreja Católica, é uma delas é olhar as decisões conciliares nestes dois milênios da Igreja. Um Concílio Geral consiste numa reunião formal de representantes da Igreja, junto com o Papa (mas nem sempre), para tomar decisões dogmáticas e pastorais, que possam ajudar no crescimento da Igreja, na eliminação dos erros e na difusão das verdades da fé. Em dois mil anos de existência, a Igreja reconhece 21 Concílios Gerais e ainda acrescenta o chamado “Concílio de Jerusalém”, reunião narrada nos Atos dos Apóstolos (At 15,1-40), como parte da Tradição da Igreja e dos seus ensinamentos. Não há nenhuma regra para que um Papa convoque um Concílio, ou seja, a constituição de um Concílio geralmente nasce de uma necessidade eclesial ou do desejo do Papa em solucionar certas crises na Igreja. Pedagogicamente podemos dividir os 21 Concílios Gerais da Igreja em quatro períodos. Os Concílios ficaram conhecidos pelos nomes das cidades onde o Papa, bispos