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Mostrando postagens de dezembro, 2013

O jiu-jítsu e a ciência econômica - muito mais em comum do que poderíamos imaginar

Economia e artes marciais?  Quais paralelos podemos traçar entre ambas?  Em primeiro lugar, as duas representam um tipo de conhecimento sistemático: a ciência econômica é o estudo da ação humana e de sua interação com bens e serviços, e as artes marciais são o estudo da melhor maneira de sobrepujar fisicamente outro homem.   Ambas são ideias que foram desenvolvidas por centenas de anos, e estão subdivididas em diversas escolas ou estilos.  No entanto, foi na metade do século XX que ambas desenvolveram um ramo invencível : na economia, consolidou-se a Escola Austríaca de Economia, tendo Ludwig von Mises como líder, e nas artes marciais, o jiu-jítsu brasileiro, tendo Hélio Gracie no comando.  E é sobre estas duas ramificações específicas da economia e das artes marciais que irei discorrer neste artigo. O jiu-jítsu foi criado por monges indianos e, com o tempo, foi se espalhando pela Ásia até chegar ao Japão feudal, onde foi praticado e desenvolvido pelos samurais. Após o período Me

A Presença Real de Cristo na Eucaristia – Parte 19

Autor: Pe. Juan Carlos Sack Fonte:  http://www.apologetica.org Tradução:  Carlos Martins Nabeto [Dando continuidade a esta Série, abordaremos hoje São Gregório Magno, Eulógio de Alexandria, Isidoro de Sevilha e Bráulio de Saragoza]. GREGÓRIO MAGNO Outro dos grandes Padres da Igreja ocidental. Nasceu em torno de 540. Chegou a ocupar o cargo de Prefeito ou Alcaide da cidade de Roma. Enviado pelo Papa a Constanstinopla como embaixador, foi eleito Papa e exerceu o pontificado entre 590 e 604. Conservam-se numerosas pregações de conteúdo bíblico e pastoral. Comentando Jó 31,31 (“Por acaso não disseram os homens do meu povo: ‘Quem pode encontrar alguém que não tenha ficado saciado com a sua carne?’”), disse: - “Esta frase também pode ser entendida misteriosamente na boca do Redentor, pois os varões do seu povo desejaram se saciar com as Suas carnes, quer os judeus perseguidores, quer os gentios fiéis. Isto porque aqueles tramaram extinguir o Seu corpo, como se O consumissem; e

A Presença Real de Cristo na Eucaristia – Parte 18

Autor: Pe. Juan Carlos Sack Fonte:  http://www.apologetica.org Tradução:  Carlos Martins Nabeto [Dando continuidade a esta Série, abordaremos hoje Remígio de Reims, Cesário de Arles, Eusébio da Gália e Venâncio Fortunato]. REMÍGIO DE REIMS Apóstolo dos francos, Bispo de Reims na primeira metade do século VI. Mandou esculpir a seguinte inscrição em um cálice que consagrou: - “Que o povo extraia daqui a Vida / do sangue sagrado nele colocado / daquilo que o Cristo eterno derramou de seu lado [aberto]” (Versos do Cálice; 125,1135). CESÁRIO DE ARLES Nasceu por volta de 470. Fez-se monge em Lérins e chegou a ser Abade e Bispo de Arles. Grande pastor, sobretudo entre os mais pobres, e prolífico teólogo. Exorta diversas vezes em suas obras a que se consuma a Eucaristia para crescer na fé e vice-versa. Por exemplo: - “Rogo e advirto: trabalhemos o quanto pudermos com o auxílio de Deus, para que naquele dia [de Natal] possamos nos aproximar do altar do Senhor com a consciê

A Presença Real de Cristo na Eucaristia – Parte 16

Autor: Pe. Juan Carlos Sack Fonte:  http://www.apologetica.org Tradução:  Carlos Martins Nabeto [Dando continuidade a esta Série, abordaremos hoje Isaac de Antioquia, Jacó de Sarub, Procópio de Gaza e Leôncio de Jerusalém]. ISAAC DE ANTIOQUIA Prolífico escritor e poeta do século V. Escreveu um belíssimo poema sobre a fé e a Eucaristia: - “A fé me convidou a recuperar-me com as suas provisões / Fez-me sentar à Sua mesa (…) / Vi seu jarro misturado, que estava cheio de sangue ao invés de vinho / E, ao invés de pão, estava sobre a mesa o corpo imolado / Vi o sangue e me espantei / Vi o corpo sacrificado e o temor me invadiu (…) / Mostrou-me o corpo que havia sido morto / Pôs [parte] dele nos meus lábios e disse-me carinhosamente / ‘Olha o que comes!’ / A seguir, deu-me a pena do Espírito e exigiu que a pegasse na mão / Peguei, escrevi e confessei: ‘Isto é o corpo de Deus’ / Igualmente, tomei também o cálice e o bebi em Seu banquete / Então senti o aroma daquele calice, daque

A Presença Real de Cristo na Eucaristia – Parte 17

Autor: Pe. Juan Carlos Sack Fonte:  http://www.apologetica.org Tradução:  Carlos Martins Nabeto [Dando continuidade a esta Série, abordaremos hoje Romano, Eutíquio de Constantinopla, Fulgêncio de Ruspe e Verecundo de Junca]. ROMANO, O MELODISTA Diácono, foi o hinógrafo mais importante da Igreja bizantina. Nasceu na Síria e passou a maior parte da sua vida em Constantinopla. Morreu em 560. [Disse:] - “Quando Cristo, com o Seu poder, manifestamente transformou a água em vinho, toda a gente se alegrou, considerando o seu gosto admirável. Hoje, todos nós nos alimentamos no banquete da Igreja, porque o vinho se transformou no sangue de Cristo e o bebemos com santa alegria, glorificando o grande Esposo” (Kontákion 18, Das Bodas de Caná 20). - “Todos os anjos que estão nos céus ficam admirados com o que ocorre na terra: os seres humanos terrestres, que habitam abaixo [do céu], se elevam em espírito e alcançam o alto, feitos partícipes do Cristo crucificado; porque, todos junto

Eis o mistério da Fé

Essas palavras que o sacerdote pronuncia logo após a con­sagração do pão e do vinho, resumem toda a essência da santa Missa. Ela é a celebração do mistério da fé, o ápice de toda devoção cristã. Quem não entendeu o sentido profundo da Missa ainda não compreendeu o sentido profundo do cristianismo e da salvação que Jesus veio trazer aos homens. A maioria dos batizados não gosta de participar da Missa. Para uns ela é apenas uma longa cerimônia; para outros, um hábito sociológico, “um peso necessário”, uma obrigação de cons­ciência ou apenas um exercício de piedade. Uns não gostam da Missa porque não gostam do padre que a celebra; outros, porque não gostam do sermão, ou porque a música não está boa, etc. E, assim, ficam apenas no acessório e se esquecem do Essencial. A Missa é a celebração máxima da fé, porque nela o “mes­mo” Sacrifício de Cristo no Calvário se faz presente, se “atuali­za”, para que cada um de nós, pessoalmente, e em comunida­de, possa em adoração, oferecer o Cr

Boas Maneiras e o Aperto de Mão

O aperto de mão funciona como uma demonstração de estima e confiança, por isso parte da pessoa mais idosa ou de maior cerimônia Desde a antiguidade o aperto de mão é símbolo de um pacto de paz e amizade. Nos casamentos na Índia significa o aperto de mão significa o enlace dos corações. Entre os gregos era símbolo máximo de amizade. Hoje é mais sinal de delicadeza e respeito, por isso recusá-lo é uma grosseria. Franqueza, simpatia e lealdade devem adornar este gesto. A moleza no aperto de mão dá essa sensação de desatenção e descortesia. O temperamento pode fazer variar a freqüência com que se dá a mão em cumprimento: a pessoa expansiva vai dar a mão mais freqüentemente que uma pessoa mais austera. Mas vale confirmar que é muito rude negar uma mão estendida, mas não o é não estender a sua se isso não significar deixar de cumprimentar, mas apenas de que a aproximação é ainda mais reservada. Apertam-se as mãos bem entrelaçadas, preferencialmente com um sorriso e uma abertura real para o

Sobre o Que Pensar para Bem Preparar o Natal?

Nesta época há muita expectativa sobre os aspectos materiais do Natal como a ceia, as compras, a decoração, etc. O que é bom, mas não é o fundamental. Tem o seu valor, mas não se pode esperar que das coisas materiais venha a alegria do Natal. Isto seria um engano. Ou seja, temos duas expectativas no Natal, uma de natureza material que se vê na rua, nos shoppings, na decoração que sugerem um pouco como será o Natal. Os presentes que serão moda, as decorações etc. e essas previsões mais ou menos ocorrem. Há também expectativas de paz, de amor. Mas  se contarmos só com a via material para alcançarmos a alegria, pode haver frustração .  E isto porque por esses caminhos não se chega realmente à paz e ao amor que o Natal invoca. O presente que não se ganhou, ou simplesmente porque a festa acabou, mostram que o aspecto material não pode assegurar a paz e o amor do Natal. Não se pode esquecer o essencial do Natal.  A paz e o amor são uma consequência e não uma função dessa dat

Porque Reclamamos Tanto?

Reclamar quando sofremos um mal muito grande é até certo ponto natural. Mas reclamar cotidianamente, ter o coração descontrolado, a língua desmedida é sempre falta de qualidade humana.  Reclamar demais faz mal ao desenvolvimento dos filhos, à vida em família, à vida cotidiana. E se são por pequenas coisas e de modo constante, acabam predominando sobre o que demais somos, causando muita infelicidade em volta de nós. Isso é matar a vida em volta de nós e já nos 10 Mandamentos está claro que não devemos matar. E não é só a vida biológica que não devemos matar, mas tudo que possa ser qualidade de vida, vida em família, amizade, o feliz desenvolvimento das crianças, o sossego dos idosos, etc. Por que reclamamos tanto? É porque perdemos a capacidade humana de suportar as tensões normais da vida. E isso acontece por um excesso de preocupação consigo mesmo, com o que lhe fizeram ou não fizeram, com a sua opinião, com o que acha que deveria acontecer ou como deveriam lhe pagar p