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Mostrando postagens de novembro, 2015

DEUS VULT: como o estudo da fé católica me levou ao catolicismo

Testemunho de conversão de João Marcos,  que veio graciosamente compartilhar sua inspiradora história.  Conversão de São Paulo, pintura medieval anônima “ Não existem cem pessoas que odeiam a Igreja Católica, mas existem milhões que odeiam aquilo que pensam ser a Igreja Católica. ” (Venerável Arcebispo Fulton Sheen) Este é o relato da minha conversão ao Catolicismo. É uma história pessoal, não um tratado de Teologia nem uma tentativa para converter alguém. Escrevi este relato para organizar meus pensamentos e facilitar quando perguntarem os motivos da minha conversão. No decorrer do texto indiquei vários livros ao leitor interessado em compreender os motivos que me levaram a tomar a decisão de seguir a Igreja Católica Apostólica Romana. Ao final eu proponho um roteiro de leituras para entender a fé católica e examinar as acusações que fazem à Igreja. AVISO: Peço que leia os livros recomendados, em especial aqueles destacados em negrito, antes de tentar rebater as pal

A caridade cristã

ENQUANTO CRISTÃOS que somos, devemos, sim, dar esmolas. Todavia é fundamental que usemos sempre da virtude da prudência, que ilumina as nossas ações e escolhas. Toda virtude pode ser como que filtrada pela nossa razão, razão que nos torna humanos. Os animais não têm virtude, exatamente porque não tem a racionalidade. Assim para fazer caridade também devemos usar a nossa inteligência.  Uma coisa é o amor do pai, que educa e sabe colocar limites no filho. Outra coisa é a imprudência do vovô, que quer cobrir o menino de mimos, enchendo-o de presentes e fazendo todas as suas vontades, – muitas vezes, como se diz, “estragando” aquela criança. – O critério da nossa caridade nunca deve ser, simplesmente, agradar o outro, não importando o custo. O critério da caridade deve ser aquilo que realmente será um bem para a outra pessoa. Assim é que devemos usar da prudência para orientar a esmola. Isso não quer dizer que não devamos dar esmola, mas sim que devemos procurar a maneir

Católico e protestante debatem em avião

Em voo rumo ao Rio, um jovem católico se assenta ao lado de um senhor protestante. Não demora muito para que os dois, respeitosamente, entrem em choque. Em um voo para o Rio de Janeiro, um jovem católico se assenta ao lado de um senhor protestante. Ambos estão vestidos simples e modestamente: camisa por dentro da calça social e sapatos pretos. Trocam breves cumprimentos, afivelam seus cintos, enquanto os demais passageiros se aconchegam em suas poltronas. O piloto inicia os procedimentos para decolagem, e as aeromoças dão as instruções para a segurança dos tripulantes. "Desliguem todos os seus equipamentos eletrônicos; coloquem suas poltronas na posição vertical", pede uma delas, falando ao microfone. Sentindo que a aeronave já estava no ar, o rapaz católico traça o sinal da cruz, sob o olhar surpreso do senhor protestante. — Você é católico? — pergunta o senhor, dando início a um colóquio sobre imagens, santos, Maria, celibato etc. — Sim, sou — responde o jovem.

Estado islâmico: poderá a Civilização Ocidental, que hoje tanto preza a tolerância, a pluralidade e o respeito humano, vencer o terror?

DESDE O MAIS RECENTE atentado em Paris, França, em 13 de novembro (2015), as notícias sobre o ISIS, DAESH ou Estado Islâmico (EI), – ultimamente chamado mais por este último nome, – vêm sendo exaustivamente veiculadas em todos os jornais e noticiários, de todos os canais, em todas as mídias. Talvez alguns já estejam cansados de tanto ouvir dizer de terrorismo, violência, conflito cultural e religioso, invasão da Europa, etc. Mas não é possível e não se deve calar neste momento crucial. Pelo contrário, é preciso encarar o problema com cada vez maior atenção e cuidado, e é preciso que cada um de nós esteja bem consciente da dramática situação. Curiosamente, apesar de toda a cobertura jornalística, parece-nos claro que a maioria da população não tem uma ideia bem precisa do que exatamente está acontecendo no mundo, agora. Prova disso são as postagens indignadas nas redes sociais que recriminam tanta preocupação com Paris quando, aqui no Brasil, no município de Mariana, MG,