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Estado islâmico: poderá a Civilização Ocidental, que hoje tanto preza a tolerância, a pluralidade e o respeito humano, vencer o terror?



DESDE O MAIS RECENTE atentado em Paris, França, em 13 de novembro (2015), as notícias sobre o ISIS, DAESH ou Estado Islâmico (EI), – ultimamente chamado mais por este último nome, – vêm sendo exaustivamente veiculadas em todos os jornais e noticiários, de todos os canais, em todas as mídias. Talvez alguns já estejam cansados de tanto ouvir dizer de terrorismo, violência, conflito cultural e religioso, invasão da Europa, etc.

Mas não é possível e não se deve calar neste momento crucial. Pelo contrário, é preciso encarar o problema com cada vez maior atenção e cuidado, e é preciso que cada um de nós esteja bem consciente da dramática situação. Curiosamente, apesar de toda a cobertura jornalística, parece-nos claro que a maioria da população não tem uma ideia bem precisa do que exatamente está acontecendo no mundo, agora. Prova disso são as postagens indignadas nas redes sociais que recriminam tanta preocupação com Paris quando, aqui no Brasil, no município de Mariana, MG, duas barragens se romperam, atingindo uma centena de residências, ceifando as vidas de seis pessoas e deixando 12 desaparecidos.

Tais pessoas não compreenderam ainda que a questão toda não se resume, simplesmente, a um atentado em Paris, nem é o caso de se comparar desgraças. A questão é que o problema ocorrido em Minas Gerais nada tem a ver com os atos da poderosa seita de assassinos na França, – estes mesmo que conquistaram no Oriente Médio um território do tamanho da Grã-Bretanha e que ameaçam a paz não só da Europa, mas a médio/longo prazo, de todo o mundo civilizado.

Na tentativa de lançar um pouco de luz sobre esta delicada, complexa e tenebrosa situação, publicamos este artigo com explicações gerais, bem detalhadas e (esperamos) didáticas sobre o assunto mais importante da atualidade.

Em primeiro lugar, importa saber que o que aconteceu em Paris não foi “uma tragédia” inesperada. Não. Uma tragédia é uma desgraça ou catástrofe, que via de regra nos surpreende e que se desenrola por atos sobre os quais os envolvidos não têm controle. Já os terroristas que assassinaram pessoas inocentes em nome de Alá tinham total controle sobre seus atos e planejaram tudo com antecedência.

E o problema não se resume a este caso isolado. Em um vídeo publicado na noite da última quinta-feira (19/11/015), membros do EI ameaçam lançar novos atentados terroristas na França, nos Estados Unidos e na Itália. Durante seis minutos, dois autoproclamados jihadistas afirmam que vão explodir a Casa Branca, atacar Paris de novo e conquistar Roma. Eles também aparecem comemorando os atos de 13 de novembro na capital francesa, dos quais assumiram autoria. Um dia antes, o EI havia publicado já um outro vídeo com imagens de Nova York e mencionando especificamente a Times Square. O objetivo da gravação era mostrar um dispositivo explosivo sendo fabricado e transformado em colete de balas.

Recentemente, uma imagem da Praça de São Pedro, no Vaticano, apareceu na capa de uma revista online produzida pelo grupo terrorista. Nesta quinta-feira, o ministro das Relações Exteriores da Itália, Paolo Gentiloni, confirmou que o FBI o alertou sobre o risco de ataques no país. Diante desses fatos, as autoridades italianas aumentaram a segurança em Roma e no Vaticano.

Além disso, três dias após os atentados a Paris, que deixaram 130 mortos e 352 feridos, o EI divulgou um vídeo com ameaças aos países que bombardeiam a Síria e o Iraque, mencionando Estados Unidos, Canadá, Bélgica e Austrália.

Muito bem, sabemos então que a situação é mais do que grave, e é mais do que nítido que combater o Estado Islâmico de maneira firme, precisa e eficiente, é mais do que urgente. Mas, afinal, que grupo terrorista é este?


ISIS, DAESH ou EI?

Em 2013, este exército terrorista se apresentou pela primeira vez assumindo para si o título de Estado Islâmico (EI) no Iraque e Síria, que na sigla em Inglês é ISIS, e DAESH em árabe. Com o objetivo de deixar claro que a sua meta é a expansão territorial (isto é, não vão se limitar à Síria e ao Iraque), acabaram por se identificar apenas como “Estado Islâmico”, ou, ainda, “o Califado”.


Surgimento do EI

O grupo surgiu da rixa entre os muçulmanos sunitas e xiitas. Em 1989, o jordaniano Abu Musab al-Zarqawi foi para o Afeganistão lutar contra a União Soviética, mas chegou tarde para a luta. Dez anos depois, no Iraque, ele criou o grupo terrorista Al-Tawhid wa al-Jihad, com o objetivo principal de exterminar xiitas. Zarqawi era conhecido pela selvageria e pelas brigas até mesmo com outros jihadistas.

Com alguma relutância, Osama bin Laden o aceitou para comandar a Al Qaeda no Iraque, em 2004, após a invasão do país pela coalizão liderada pelos EUA. No novo posto, Zarqawi ganhou soldados, dinheiro e passou a atacar os norte-americanos. Nas prisões iraquianas, os jihadistas fizeram amizade com antigos funcionários da ditadura de Saddam Hussein, derrubada pelos EUA. Essa mistura gerou o Estado Islâmico, que ainda tem na perseguição aos xiitas um de seus objetivos.

A partir de 2011, a guerra civil na Síria deixou um vácuo de poder em diversas áreas do país. Os integrantes do EI cruzaram a fronteira para ocupar esse espaço e recrutar adeptos, contando com a conivência do ditador sírio Bashar Assad, que viu na expansão do grupo uma forma de enfraquecer os rebeldes que tentam derrubá-lo e de mostrar ao mundo que ele próprio é um mal menor comparado à perspectiva de ter radicais islâmicos comandando o país. Assim é que o EI estabeleceu sua sede em Raqqa, na Síria e, em 2014, invadiu também as cidades no norte do Iraque.


EI e Al Qaeda

O EI possui território e já criou um governo baseado na chária, a lei islâmica. Já a Al Qaeda considerava a criação do califado uma meta de longo prazo, isto é, algo que só aconteceria em gerações futuras.

O imediatismo do EI está calcado na convicção de que o fim dos tempos é iminente, e de que cabe a ele, EI, expandir as fronteiras do Islá, através da conversão forçada dos povos e preparando terreno para o juízo final. Seus líderes pregam que após a criação de um Estado Islâmico global, ocorrerão diversas batalhas.

Segundo essa crença alucinada, em Dabiq, Síria, haverá um confronto final contra o que eles chamam de “Roma”. Então, terá início uma contagem regressiva para o final dos tempos.


O recrutamento

O EI atrai mais adeptos entre os islâmicos por ser visto como um grupo de sucesso. Essa sensação se deve principalmente a sua intensa presença na internet. Em todos os países com filiais do EI, há uma agência responsável pela comunicação, comandada por um emir, que produz vídeos elaborados e se utiliza de estratégias eficientes de propaganda nas redes sociais. O discurso do EI tem muito mais apelo que o da Al Qaeda, que não almejava o califado para o tempo presente. Para o EI, o califado global é uma realidade que já começou a acontecer e já pode ser desfrutada.


Como combater

É possível enfraquecer o EI por meio de ações militares, privando-os do domínio territorial que já conquistaram e que lhes permite treinar novos militantes e achacar a população para financiar seus atentados, mas é muito provável que, mesmo na clandestinidade total, eles continuem encontrando meios de atacar as cidades do Ocidente. Por isso, a luta conta esses grupos, além de duríssima e incessante, deve ser também ideológica.


O tamanho da ameaça

O EI realmente quer, mas não pode destruir (ainda e de uma vez) a Civilização Ocidental. O que os terroristas já possuem é o poder de disseminar o medo no Ocidente. Se as nações ocidentais se deixarem atemorizar, terão dado aos terroristas um grande trunfo.

Por outro lado, aproximadamente 8 milhões de pessoas vivem, hoje, sob o jugo dos terroristas, em áreas conquistadas pelo EI. Quem vive no "califado" não demonstra descontentamento simplesmente porque não pode, e sabe muito bem que se será severamente punido, com a pena de morte sob tortura, se ousar protestar. Nas cidades iraquianas, muitas tribos apoiam hoje o EI porque estavam descontentes com o governo de Bagdá, controlado pelos xiitas.


modus operandi do EI

Uma vez no poder, o EI mantém as instituições locais. Em Raqqa, capital da Síria, os sunitas que trabalhavam na administração do presidente Assad mantiveram seus postos após jurar lealdade ao grupo. O mesmo aconteceu com os funcionários das empresas de eletricidade e água. O EI instituiu uma polícia e tribunais para aplicar a chária e transforma as escolas em centros de estudos do Corão.

O grande líder

O EI é comandado, hoje, pelo iraquiano Abu Bakr al-Baghdadi (foto acima), que se autoproclamou califa. Por se apresentar como "representante do profeta Maomé (Mohamed) na Terra", Al-Baghdadi tem o controle absoluto da organização de fanáticos. Seu braço direito era Abu al-Turkmani, morto em bombardeio americano em outubro de 2014. Abaixo de Baghdadi há um gabinete composto de pelo menos sete ex-oficiais do exército iraquiano da era de Saddam Hussein.

Sob o comando deses "ministros" estão a coordenação das operações de campo, o recrutam enbto, as questões judiciais, a segurança, a inteligência e a propaganda. Para evitar a atuação de espiões inimigos, cada área é entregue a um emir, que atua de maneira independente, sem comunicação entre elas.


Tentáculos espalhados por todo o mundo

Os contatos internacionais do EI são intensos. Em todo o mundo, milhares de simpatizantes (!) conectados à internet ajudam a disseminar as ideias e vídeos feitos pelo grupo. Bandos islâmicos da África juraram lealdade ao EI. Por incrível que pareça, metade dos militantes que lutam no Iraque e na Síria são estrangeiros. Muitos usam armas compradas de traficantes internacionais, como rifles automáticos M16 e M4 e foguetes antitanque originários da Arábia Sauditas e dos EUA. Ao sequestrar reféns ocidentais e libertá-los mediantes o pagamento de resgate, o EI consegue levantar cerca de 45 milhões de dólares/ano. A venda de antiguidades para atravessadores do Líbano, da Turquia e da Jordânia e o contrabando de petróleo para a Turquiae para o Irã em comboios de caminhões geram outros milhões.

Além disso, a maior pare da receita é obtida localmente. Comerciantes e industriais são obrigados e entregar 20% do seu faturamento. Companhias de telefone celular precisam pagar para não ter suas antenas destruídas. Mas a principal fonte de arrecadação nas cidades ocupadas pelo EI é um imposto de 50% sobre o salário dos empregados públicos, que continuam na folha de pagamento dos governos de Damasco e Bagdá(!).


Armamento

Todo o armamento, assim como a indumentária usada pelos terroristas do EI foi obtida com os avanços militares no Iraque e na Síria. No Iraque, ainda há vários depósitos de material bélico e fardamentos da era de Saddam Hussein. Os americanos calculam que sejam necessários cinquenta anos para destruir tudo o que os terroristas já conquistaram (!). Ao avançar sobre o território iraquiano, o EI se apoderou desse material. Como se não bastasse, apoderaram-se também dos equipamentos entregues pelos americanos ao exército iraquiano. Já as frentes do EI no norte da África são abastecidas por contrabandistas. Os uniformes são produzidos na China ou em confecções na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas.


Incapacidade (ou fraqueza?) para encarar o problema

Muitos analistas dizem que os assassinatos em Paris são resultado da política externa francesa, porque são incapazes de encarar  problema. Os EI é um força terrorista com território, dinheiro e objetivo declarado de matar todos os que pensam diferente de seus líderes. – Sejam cristãos ou muçulmanos que interpretem o Corão de maneira que eles considerem ofensiva. – O EI exporta o terror. Ontem, Beirute, hoje, Paris. Amanhã, Berlim, depois de Londres. Eles se imaginam em uma guerra de conquista planetária, com ou sem bombardeios ocidentais contra suas bases. 

Mais cedo ou mais tarde, era óbvio que o grupo levaria sua selvageria para as cidades "do pecado", como eles consideram todas as metrópoles ocidentais. 


Uma multidão de jovens, belas e bem nascidas ocidentais estão fugindo do Ocidente para se casar com terroristas

Pela internet, aliciadores do EI entram em contato com muçulmanas europeias, e as convencem de que podem fazer algo para ajudar "as vítimas inocentes" dos soldados de Bashar Assad e dos aviões da coalizão liderada pelos EUA. Os terroristas as convidam para cuidar de crianças órfãs e ajudar nos hospitais. Mas, ao chegar na Síria e no Iraque, via de regra elas se decepcionam diante da brutalidade do grupo e das barbaridades que presenciam, e ao constatar que não há função para elas, mas que estão ali só para serem incorporadas aos haréns dos líderes do EI. Em outras palavras, tornam-se escravas sexuais de fanáticos asquerosos. Aí, já é tarde demais para qualquer arrependimento.


São jovens pobres e sem esperança tornando-se terroristas?

Não. Esta é uma tese absurda de viés esquerdista. A verdade é que muitos jovens ocidentais que aderem ao EI são de famílias de classe média, o que na Europa significa que viveriam como ricos, por exemplo, no Brasil. São atraídos pela aventura e estimulados pela impunidade. Sentem-se inebriados pelo poder absoluto sobre vida e morte, corrompendo-se moralmente a ponto de assassinar gente inocente e desarmada como se fosse seu "direito divino".

Abdelhamid Abaaoud, o mentor dos atentados de Paris, estudou em um excelente colégio de Uccle, no sul de Bruxelas. Segundo seu pai, Omar, que imigrou do Marrocos para a Bélgica a 40 anos e é um comerciante bem sucedido, Abdelhamid tinha "uma vida fantástica".


Os muçulmanos da França são mais radicais ou melhor organizados que os dos EUA?

A comunidade islâmica na França é mais numerosa, e chega a 7,5% da população(!). A maioria vive em subúrbios e bairros onde reproduz hábitos e estilo de vida de seus países de origem. Nos EUA, os muçulmanos não chegam a 2% do total, e estão mais bem integrados à sociedade norte-americana.


Missões suicidas

Ao ingressar no EI, o adepto deve optar pelo treinamento de soldado ou homens-bomba. Ao contrário do que possa parecer, não faltam candidatos à segunda opção. 


Redes sociais

A todo momento, o Twitter e o Facebook fecham contas que publicam conteúdo do EI ou apoiam o rupo. Por semana, só o Twitter encerra duas mil. O problema é que é muito fácil criar outras contas novas. Muitos apoiadores até se orgulham da quantidade de vezes que foram suspensos.


Imãs 'moderados'?

Nas principais mesquitas, nem todos os clérigos apoiam o terrorismo e a radicalização na interpretação do Corão (tema complexo, já que o livro sagrado islâmico incita à violência explicitamente), mas o seu alcance é limitado. Os jovens franceses que se radicalizam pela internet não frequentam mesquitas nem grupos de estudo. Os recrutadores que falam com eles os incentivam a desconfiar de todos, inclusive (talvez principalmente) de seus pais e familiares.  Muitos só percebem que seus filhos se fanatizaram depois que já estão no Oriente Médio(!).


E a 'maioria moderada' de que tanto se fala na TV?

A verdade é que não se pode afirmar que a maioria da população muçulmana mundial seja de fato "moderada" e contra o terrorismo. A pergunta que não quer calar é a mais óbvia possível: por que então esta maioria pacífica não se organiza e sai às ruas em protesto público contra a barbárie? A verdade é que parcelas importantes da população islâmica espalhadas pelo mundo são declaradamente a favor dos atos terroristas: na Tunísia são 13%; na Arábia Saudita, 10%; no Egito são 10%, e nos territórios palestinos, 24%. Leia-se que estes são os números "oficiais", mas é claro como água que entre a população que não declara publicamente seu apoio também há um forte grau de simpatia ao terror, ainda que, por uma questão de justiça, não possamos generalizar a situação e afirmar que todo muçulmano é um terrorista em potencial. 


A religião que mais cresce no mundo

O islamismo é a religião que mais cresce no mundo (e a um ritmo vertiginoso), – além da metodologia friamente calculada e das táticas inteligentemente planejadas, – por uma simples questão matemática: os muçulmanos têm (muito) mais filhos.

No mundo islâmico, cada mulher tem em média 3,1 filhos, contra 2,7 das cristãs. Ajuda também o fato de que as muçulmanas são mais jovens, um média de 23 anos, enquanto que as não muçulmanas tem média de 30. Resultado: a população mundial deve crescer 35% até 2050, enquanto o número de muçulmanos deve aumentar 73%!

O atual ritmo de imigração e de crescimento demográfico dos muçulmanos é nada menos que assustador. Observe-se os simples números abaixo, e trema-se com a sua inevitável conclusão:

• França
- População muçulmana: 7,5%
- Média de filhos de cada mulher muçulmana: 2,8%;
- Média de filhos de cada mulher não muçulmana: 1,9%

• Bélgica
- População muçulmana: 5,9%
- Média de filhos de cada mulher muçulmana: 2,5%;
- Média de filhos de cada mulher não muçulmana: 1,7%

• Alemanha
- População muçulmana: 5,8%
- Média de filhos de cada mulher muçulmana: 1,8%;
- Média de filhos de cada mulher não muçulmana: 1,3%

• Inglaterra
- População muçulmana: 4,8%
- Média de filhos de cada mulher muçulmana: 3%;
- Média de filhos de cada mulher não muçulmana: 1,8%

• Suécia
- População muçulmana: 4,6%
- Média de filhos de cada mulher muçulmana: 2,5%;
- Média de filhos de cada mulher não muçulmana: 1,8%

Com isso, três em cada dez habitantes do planeta serão muçulmanos em pouco mais de três décadas. alcançando o total de cristãos.


Crianças cristãs crucificadas e expostas para a "apreciação" pública. O menino menor, ao fundo, com marcas de golpes que lhe perfuraram a camiseta, parece não ter mais do que 7 ou 8 anos de idade. Pessoas tiram fotos e parecem realmente apreciar o tenebroso espetáculo (pedimos desculpas por imagem tão pavorosa, mas o fazemos com a intenção de informar e, mais importante, alertar. De fato, existem imagens ainda mais terríveis na internet, de crianças de 4 ou 5 anos sendo esfoladas vivas ou crucificadas em postes, que preferimos não publicar). Enquanto isso, a presidente Dilma se declara preocupada com o 'perigo da islamofobia'...

A barbárie

- Assassinato de civis: os reféns não resgatados mediante pagamento são mortos cruelmente. Qualquer pessoa que não se submeta à ideologia do grupo é executada.

- Extermínio de minorias: Yazidis, cristãos xiitas são os principais perseguidos. Os homossexuais são jogados do alto de prédios ou torres.

Escravidão, estupro, pedofilia: meninas e mulheres são feitas de escravas sexuais pelos terroristas.

Recrutamento de menores: crianças e jovens entre 8 e 18 anos são obrigados a passar por treinamento militar  e religiosos para se juntar à jihad.

Tortura: amputações, apedrejamento e crucificação são punições comuns, – e previstas na lei islâmica comum, – inclusive para crianças pequenas.

Invasão de terras e expulsão de povos: conforme o grupo avança, as minorias fogem. Em teoria, os cristãos que ficam têm a opção de se converter. Na prática, porém, todos acabam mortos.

Destruição de patrimônio histórico: relíquias inestimáveis de civilizações antigas são saqueadas e vendidas ou simplesmente destruídas.

E o Brasil?

Embora cerca de metade dos atentados terroristas cometidos nas últimas quatro décadas e meia se concentrem em 5% dos países do globo terrestre, nenhuma nação é imune. O Brasil é classificado como de baixo risco, por causa da distância e pelo fato de não fazer parte das alianças de combate ao terror. A Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, porém, é considerada um evento de risco, devido à cobertura massiva da Imprensa e da presença de delegações de diversas nacionalidades visadas pelo EI. Além disso, a Polícia Federal já monitorou tentativas de recrutamento pela internet de brasileiros para se juntar às fileiras do grupo.

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• Fonte/referência:
Revista VEJA, ed. 2453, ano 48, n.47, 25/11/015, artigo 'Letais contra inocentes desarmados', por Duda Teixeira e Nathalia Watkins Paula Pauli, com reportagem de Paula Pauli, pp. 86 -95.
• Fontes dos dados estatísticos:
Rand CorporatgionBrookings InstitutionNew York Times eConflict Armament Research
http://www.ofielcatolico.com.br/

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