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Mostrando postagens de março, 2014

Mitos litúrgicos: a Adoração Eucarística fora da Missa é ultrapassada?

CONTINUAMOS NOSSA série de postagens baseadas no estudo de Francisco Dockhorn com revisão teológica de Dom Antonio Carlos Rossi Keller, Bispo da Diocese de Frederico Westphalen (RS). As abordagens tem grande potencial para esclarecer muitas dúvidas comuns dos católicos de nossos tempos. Que seja útil. Prólogo -  Infelizmente, temos visto que muitos escritos sobre Liturgia editados no Brasil, assim como muitos cursos de Liturgia ao nosso redor tem se tornado uma “hora do conto”, em que se ensinam mitos que não correspondem à verdade da doutrina e da disciplina da Santa Igreja Católica Apostólica Romana. Não nos referimos, evidentemente, à má intenção de quem promove ou ministra tais cursos, pois isso não nos cabe julgar. Nossa avaliação é puramente em nível de conteúdo. Com este estudo pretendemos demonstrar a flagrante contradição entre o que anda sendo ensinado sobre catolicismo "por aí" e o que prescreve, de fato, a autêntica doutrina católica. Mito 3: A Adoraç

Felizes os que não viram e acreditaram

"Quero seguir escrevendo-lhe até que pela graça de Deus você comece a fazer uma hora santa por dia e tenha a Adoração Perpétua em sua paróquia.  É somente uma questão de fé, fé que o Santíssimo Sacramento é realmente a pessoa de Jesus, aqui conosco, neste mesmo lugar e neste mesmo momento! Tomé não acreditou que Jesus tinha ressuscitado. “Se eu não vir em suas mãos o sinal e os pregos, não colocar meu dedo na ferida de seus cravos e não colocar minha mão em seu lado, não acreditarei” (Jo 20,25).  Por esta razão, ele é chamado de ''Tomé, o incrédulo". Quem é hoje ''Tomé, o incrédulo''?  As pessoas creem na ressurreição, mas  sabem onde mora o Senhor Ressuscitado? Hoje, ''Tomé, o incrédulo'' é aquele que não crê que o Santíssimo Sacramento é Jesus, nosso Salvador Ressuscitado, com todo o poder de Sua Ressurreição, que derrama graças abundantes sobre todos aqueles que se aproximam de Sua Divina presença! Muitos dirão que

Elevado a alturas inimagináveis...

São José - Casa-Mãe dos Arautos do Evangelho, São Paulo 16 "Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo. 18 A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua Mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, Ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. 19 José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-La, resolveu abandonar Maria em segredo. 20 Enquanto José pensava nisso, eis que o Anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: ‘José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque Ela concebeu pela ação do Espírito Santo. 21 Ela dará à luz um Filho, e tu Lhe darás o nome de Jesus, pois Ele vai salvar o seu povo dos seus pecados'. 24a Quando acordou, José fez conforme o Anjo do Senhor havia mandado" (Mt 1, 16.18-21.24a) Esposo de Maria, pai virginal de Jesus e Patriarca da Igreja. Estes três títulos, glorioso apanágio de São José, proclamam a grandeza de sua missão e a ele

A magnífica beleza dos ipês

Quanta exuberância e variedade encontramos na natureza vegetal! O que dizer, por exemplo, do esplendor dos ipês, verdadeiras jóias que nos remetem a um mundo ideal? Sem dúvida, uma das mais belas árvores que há, o ipê apresenta flores de diversas cores e tonalidades, cada uma simbolizando determinados estados de espírito do homem ou situações da vida. Na florada do ipê amarelo, por exemplo, transparecem alegria e elegante formosura. Assemelha-se ele a uma árvore  ornada de magnífico manto dourado, conferindo um ar de corte onde se encontra. São sóis que reluzem em meio aoverde da mata, e suas flores reunidas em cachos de ouro estão a nos transmitir uma mensagem de esperança no porvir, nas promessas de Deus ainda não realizadas, mas que se cumprirão a seu tempo.  Já o ipê roxo, quando floresce, apresenta uma beleza de suave tristeza e doce acolhimento, como a nos consolar, convidando-nos a estar debaixo de sua copa protetora. Lembranos a Paixão de Jesus, e nos ensina que esta

Aparições de Nossa Senhora das Graças

AS APARIÇÕES marianas são vistas como um sinal da divina Promessa de salvação aos fiéis, e também, muitas vezes, como um prelúdio do Apocalipse. Entretanto, a maioria desconhece que os relatos das visitas especiais da Virgem Maria a este mundo remontam, no mínimo, ao século III, quando Gregório, o Taumaturgo, atestou que Maria lhe aparecera uma noite, acompanhada de João Batista, para introduzi-lo no Mistério da piedade. Popularmente, considera-se que as modernas aparições marianas tiveram início com as visões da camponesa Bernardete Soubirous , em  Lourdes , na França, no decorrer do ano de 1858: essas visões até hoje inspiram o interesse de religiosos e pesquisadores de fenômenos supranaturais do mundo inteiro. Mas, na realidade, as aparições da Virgem Maria na era moderna começaram 28 anos antes do ocorrido em Lourdes, no Convento das Irmãs de Caridade da  Rue du Bac , em Paris, França. Ali, uma freira chamada Catarina Labouré  afirmou que a Virgem lhe aparecera como uma figura