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As absurdas barreiras para a expressão da fé na universidade


A ÓTIMA matéria publicada na semana passada no semanário "O São Paulo", órgão oficial da Arquidiocese de São Paulo (SP), apresenta uma triste faceta do desolador resultado dos anos de doutrinação marxista e anticristã que vêm sendo sistematicamente imposta aos alunos das instituições de ensino do nosso país, - inclusive nos colégios e universidades católicas!

É um absurdo a ousadia desses falsos e irresponsáveis “educadores” que atacam a própria Igreja dentro de instituições católicas; que desrespeitam a fé dos alunos e de seus pais e vilipendiam os símbolos sagrados da religião da maioria dos brasileiros.

Ainda mais terrível e lamentável: enquanto Igreja, temos que bater no peito e fazer o mea culpa, assumindo que a responsabilidade por tão aberrante estado de coisas é de boa parte das últimas gerações de nossos clérigos, que se dedicaram exclusivamente às causas sociais e se envolveram com lideranças e ideologias políticas de orientação anticristã, deixando de lado toda a imensa riqueza espiritual da Igreja e impulsionando, assim, o crescimento da esquerdopatia em nosso país. Indignados experimentamos, agora, o resultado de tamanha infidelidade: atiraram nos próprios pés, agora sofrem. Pior, fazem sofrer todo o Corpo de Nosso Senhor. Reproduzimos abaixo a matéria de "O São Paulo" na íntegra.


Nov/2012 - O Papa foi simbolicamente decapitado em pleno pátio da PUC (Pontifícia Universidade Católica?!). No primeiro plano, o teatrólogo, pederasta, depravado e bobo da corte, Zé Celso. Dias mais tarde, no mesmo local, Dom Odilo P. Scherer, Cardeal Arcebispo de São Paulo, foi hostilizado por baderneiros travestidos de estudantes ao celebrar Missa e um ato de dignificação da Cruz que se encontra no mesmo pátio (campus Perdizes), vilipendiada mais de uma vez por alunos e professores marxistas que infestam a instituição.

Por Daniel Gomes - "Uma moça me contou que quando foi iniciar o mestrado, disseram para que evitasse expor muito sua fé, pois seria perseguida. Na primeira vez que disse ao orientador que acreditava em Deus, ele a ridicularizou e quis convencê-la de que Deus não existia. Esse professor aposentou-se recentemente, graças a Deus.”

O relato de Magna Rocha, 35, que cursa doutorado em Educação na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), ilustra a maneira como universitários são questionados em sua fé no ambiente acadêmico. “Há um clima de hostilidade por parte de alguns alunos e também dos professores em relação à fé, especialmente a fé católica. Existe uma falsa mentalidade de que a Igreja é obscurantista, que quer acabar com a pesquisa científica, quer impor a fé”, lamentou Magna, que integra a comunidade católica “Shalom”. Segundo ela, por vezes, cartazes são retirados das paredes e professores já chamaram a Hóstia de “bolachinha” e o dia de Corpus Christi de “dia do corpo morto”.

Inaiara Saraceni de Andrade, 26, graduanda de Astronomia na Universidade de São Paulo (USP), relatou ao “O São Paulo” (semanário da Arquidiocese de São Paulo, SP) que na cidade universitária há preconceito com os católicos por parte de alguns professores “com ataques gratuitos e fora de contexto que fazem em sala de aula, e, às vezes, com insinuações a respeito da limitação de nossa produção científica, como se não fosse possível ser cristão e cientista ao mesmo tempo”, lamentou.

A universitária da USP também afirmou que a intolerância religiosa de outros estudantes acaba por inibir os universitários católicos. “Não raras vezes, encontramos católicos que têm medo ou vergonha de se assumirem católicos dentro da USP, por medo da reação das pessoas”.

Integrante do Ministério Universidades Renovadas, Inaiara questionou se efetivamente há laicidade no ambiente universitário. “A todo momento, somos ‘lembrados’ de que a universidade é laica, porém esse grito de guerra tem se tornado o lema de uma ditadura ateia, na qual somos impedidos de reservar salas vazias para nosso grupo de oração e de celebrar a Missa. Não temos uma capela e, quando conseguimos uma sala, fazem de tudo para nos impedir de usá-la”, garantiu.

A universitária recorcou, ainda, que em 2012 uma celebração na Praça do Relógio foi interrompida. “No meio da celebração, apareceram alguns guardas universitários, avisados por um professor, e pediram que todos saíssem de lá porque não era permitido, pois a universidade é laica. Como estava no momento da Consagração, os guardas deram mais alguns minutos para que se encerrasse tudo”.

As entrevistadas afirmaram desconhecer que nas universidades haja canais para denunciar situações de intolerância religiosa. “Nunca ouvi falar que há algum meio oficial de denunciar e nem punição por isso”, garantiu Inaiara. “Ainda que existam, o clima é de muita desconfiança, pois nunca sabemos de que lado está quem vai receber a queixa”, Afirmou Magna.


** Conste que são exatamente estes mesmos professores e alunos que se consideram ativistas pela igualdade, liberdade e democracia em nosso país. Todos devem ser livres e todos são iguais, desde que concordem com o que eles pensam e querem, sempre.

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Fonte:

ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO, Semanário “O São Paulo” nº 2993, ano 59, p. 22.
ofielcatolico.blogspot.com

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