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Você investiga o seu amor na internet?


Hoje em dia com tanta ferramenta de fácil acesso que nos conecta à outros lugares do mundo tão rapidamente, fica quase irresistível não dar aquela checada à quantas anda as contas nas redes sociais, que seu amor participa, não é mesmo?

.Mas você sabia que apesar da olhadinha nos e-mails e no perfil do facebook, muitas mulheres acabam se acostumando e fazendo deste um hábito que toma boa parte de seus dias?
Pois é, o ciúmes e a desconfiança podem chegar à um nível inimaginável, podendo até ser sinais de doença psicológica, que quando percebida deve ser logo tratada, para que um simples acesso na conta dele não acabe com o relacionamento.
Nós Mulheres se aprofundou no tema privacidade, tecnologia e relacionamento, junto à psicóloga Estela Noronha, que pôde nos contar até aonde é normal acompanhar a vida do parceiro na internet.
Confira abaixo e descubra se você é uma “espiã” nas redes sociais:
Quando e como devemos monitorar nosso amor pela internet?
Na verdade, não deveríamos monitorar o nosso amor pela internet, uma vez que, no relacionamento deve haver cumplicidade, confiança e respeito.
O limite do que é permitido ou não dentro de uma relação deve ser conversado. O monitoramento é uma quebra de contrato, previamente estabelecido pelas partes.
É certo monitorarmos até que ponto?
Todos têm direito a privacidade. O monitoramento funcionará como uma espécie de censura. A pergunta é: você gostaria de ser monitorada?
Mesmo que sua resposta seja, “eu não ligo”, será uma opção sua, mas pode não ser a do outro. Precisamos lembrar que de fato, a privacidade na internet é débil por natureza.
A rede ainda não oferece segurança suficiente, por definição. Estamos permanentemente expostos ao alheio por uma questão metodológica e conceitual das plataformas eletrônicas de dados, por exemplo. (Invasão em sites, caixas postais, endereços eletrônicos por hakers, crakers, lammers, etc.
Então, esta questão passa a ser muito mais cultural (portanto humana), do que protocolar (enquanto técnica).

Quando notamos que passamos do limite?
Quando invadimos o espaço do outro e quando temos ideia fixa de vigia-lo a ponto de atrapalhar a sua rotina. Quando desconfiamos de toda e qualquer amizade da nossa outra parte em nas redes sociais.
Intimamente, a pessoa sabe que está fazendo algo que talvez não devesse, mas sempre tem desculpas ótimas para justificar suas atitudes.
Como identificar algo errado com o parceiro nas redes sociais?
Ele troca você pelo bate-papo on line? Desconfie! Não quer dizer que ele está de traindo, mas está achando a internet mais interessante que você.
Ex e amigas postarem no facebook do cara, é normal o ciúmes?
Vamos pensar no nome REDE SOCIAL, rede de relacionamentos.
O que procuramos nesses lugares, entre outras coisas é reencontrar pessoas e sociabilizar-se. Portanto, não há nada errado ex e amigas postarem mensagem.
Evidentemente, mensagens de cunho amoroso, com intenções definidas para o campo amoroso, não é bom. Nesse caso e somente nesse caso, o ciúme é normal. Nada que uma “boa conversa” (porque toda conversa é boa), resolva!
Quando a mulher pode cobrar um posicionamento e mudança do parceiro nas redes sociais?
Quando ele passa muito tempo em frente ao computador, preterindo você, os interesses familiares e profissionais.
É correto ter a senha de todas as contas do parceiro na internet?
Quem não deve, não teme, não é assim? Mas, novamente, monitoramento, neste caso poderá se configurar em uma espécie de censura. Você gostaria que lessem uma carta pessoal, de um amigo direcionado a você? Gostaria que mexessem na sua bolsa, ou ouvissem sua conversa pela extensão de uma linha telefônica analógica ou digital?
Há algum tipo de tratamento quando é notado a obsessão contínua pela olhada no perfil dele na internet?
A palavra obsessão deriva do termo latim obsessĭo, que quer dizer: assédio. A obsessão tem um carácter compulsivo e acaba por adquirir uma condição penosa e angustiante para quem sofre da mesma e por quem é atingido por ela. Pode, em muitas vezes levar aos estremecimento relacional.
O tratamento psicológico é importante quando as obsessões e as compulsões se tornam crónicas. Num quadro mais grave, podem se transformar em TOC: transtorno obsessivo-compulsivo.

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