Pular para o conteúdo principal

A lição do Papa Francisco: amar e perdoar para recuperar a alegria


Image Alternative Text

© FILIPPO MONTEFORTE/AFP

O Papa Francisco conquistou o mundo com a sua simplicidade, com palavras profundas e uma mensagem revolucionária baseada no amor ao próximo, afirmou o arcebispo emérito de Sevilla, cardeal Carlos Amigo, ao analisar a figura do Papa Francisco e seus primeiros meses de pontificado.

A palavra amor "está um pouco desgastada", porque a usamos para muitas coisas, mas, com o Papa Francisco, "aprendemos que este termo significa também ternura, carinho e misericórdia", declarou, no programa que foi ao ar em 8 de junho.

Segundo o cardeal Carlos Amigo, o amor é vitorioso e, como diz o Papa, "é capaz de tudo". No entanto, sem amor, "podemos fazer muito pouco".

O purpurado destacou o amor e ternura com que o Santo Padre se dirige à Igreja, fazendo-o com frases carregadas de carinho, que nos aproximam da figura do Santo Padre, ou seja, ao amor de Deus.

"Que descansem bem esta noite", "Hoje é domingo, aproveitem o almoço em família" são algumas das frases que o Papa Francisco pronunciou, neste sentido. "Quem o conhece, sabe que ele continua sendo o mesmo de sempre", afirmou o prelado.

Par ao cardeal, Francisco é uma pessoa humilde, como demonstrou com gestos e palavras de simplicidade, como "peço-lhes que rezem por mim" ou "quero uma Igreja pobre para os pobres, e por isso escolhi me chamar Francisco".

"Este Papa conquista, entusiasma e acompanha. Ele nos ensina a amar o próximo, a perdoar, mas também nos ajuda a recobrar a alegria da fé", acrescentou o cardeal.

No programa, o prelado também se referiu aos dois livros recentemente publicados pela editora Romana (em espanhol): "Só o amor pode nos salvar" e "Peço-lhes que rezem por mim". São ferramentas úteis para conhecer mais e melhor o Papa Francisco, seu pensamento, suas ideias, intenções e sentimentos.

Postagens mais visitadas deste blog

Símbolos e Significados

A palavra "símbolo" é derivada do grego antigo  symballein , que significa agregar. Seu uso figurado originou-se no costume de quebrar um bloco de argila para marcar o término de um contrato ou acordo: cada parte do acordo ficaria com um dos pedaços e, assim, quando juntassem os pedaços novamente, eles poderiam se encaixar como um quebra-cabeça. Os pedaços, cada um identificando uma das pessoas envolvidas, eram conhecidos como  symbola.  Portanto, um símbolo não representa somente algo, mas também sugere "algo" que está faltando, uma parte invisível que é necessário para alcançar a conclusão ou a totalidade. Consciente ou inconscientemente, o símbolo carrega o sentido de unir as coisas para criar algo mair do que a soma das partes, como nuanças de significado que resultam em uma ideia complexa. Longe de objetivar ser apologética, a seguinte relação de símbolos tem por objetivo apenas demonstrar o significado de cada um para a cultura ou religião que os adotou.

Como se constrói uma farsa?

26 de maio de 2013, a França produziu um dos acontecimentos mais emblemáticos e históricos deste século. Pacificamente, milhares de franceses, mais de um milhão, segundo os organizadores, marcharam pelas ruas da capital em defesa da família e do casamento. Jovens, crianças, idosos, homens e mulheres, famílias inteiras, caminharam sob um clima amistoso, contrariando os "conselhos" do ministro do interior, Manuel Valls[1]. Voltando no tempo, lá no já longínquo agosto de 2012, e comparando a situação de então com o que se viu ontem, podemos afirmar, sem dúvida nenhuma, que a França despertou, acordou de sua letargia.  E o que provocou este despertar? Com a vitória do socialista François Hollande para a presidência, foi colocada em implementação por sua ministra da Justiça, Christiane Taubira,  a guardiã dos selos, como se diz na França, uma "mudança de civilização"[2], que tem como norte a destruição dos últimos resquícios das tradições qu

Pai Nosso explicado

Pai Nosso - Um dia, em certo lugar, Jesus rezava. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a orar como João ensinou a seus discípulos”. È em resposta a este pedido que o Senhor confia a seus discípulos e à sua Igreja a oração cristã fundamental, o  Pai-Nosso. Pai Nosso que estais no céu... - Se rezamos verdadeiramente ao  "Nosso Pai" , saímos do individualismo, pois o Amor que acolhemos nos liberta  (do individualismo).  O  "nosso"  do início da Oração do Senhor, como o "nós" dos quatro últimos pedidos, não exclui ninguém. Para que seja dito em verdade, nossas divisões e oposições devem ser superadas. É com razão que estas palavras "Pai Nosso que estais no céu" provêm do coração dos justos, onde Deus habita como que em seu templo. Por elas também o que reza desejará ver morar em si aquele que ele invoca. Os sete pedidos - Depois de nos ter posto na presença de Deus, nosso Pai, para adorá-lo