Pular para o conteúdo principal

AS TORRES E AS LUZES





AS TORRES E AS LUZES
Se somos Torre é para abrigar, acolher, guardar, não somente os nossos próprios tesouros, mas também os dos outros; mas como fazer isso, se não conseguimos perceber as riquezas interiores de cada um??
Em compensação, quando o Espírito vem a nós, e com Ele, toda a força de Sião, a nossa Torre surge, ereta, altaneira, mas, acima de tudo, acolhedora e hospitaleira;
Nela, são Anjos disfarçados de gente, aqueles que, gentil e amigavelmente, nos induzem e nos conduzem a sermos também gentis e amigáveis para acolhermos aquele que chega ou que nos busca, ou ainda mais, aquele que precisa de nossa hospitalidade sem saber ou sem querer, realmente, isso,
Essa é a Magia de Sião, e ao mesmo tempo, as Luzes de Lázaro; somos instrumentos, somos também ferramentas, criados para fazer essa Magia acontecer e essas Luzes resplandecerem...
Tornamo-nos verdadeiras Torres, quando ficamos, permanentemente, á espera daqueles que chegam, que nos buscam ou que precisam de nós;
Tornamo-nos,assim, fortes, porque cientes de nossa responsabilidade; vigilantes, porque guardiãos e guardiãs de outras riquezas; acolhedores, porque sabemos que nossa Torre não é exclusiva; nela podem e devem residir outros moradores, outros habitantes, a fim de que nela habite a vida, e vida em abundância...
E, quando isso, verdadeiramente, começa a acontecer, já começamos, a ouvir, no nosso interior, a mais linda Canção  cantada no Alvorecer, criada, somente, para nos lembrar,a  cada novo dia, de ressuscitarmos para a Luz da Verdade e, assim, vermos, novamente, reerguida, apesar de todas as adversidades e contrariedades, apesar de todas as ruínas e destroços, a nossa eterna Torre de Sião...

Postagens mais visitadas deste blog

Pai Nosso explicado

Pai Nosso - Um dia, em certo lugar, Jesus rezava. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a orar como João ensinou a seus discípulos”. È em resposta a este pedido que o Senhor confia a seus discípulos e à sua Igreja a oração cristã fundamental, o  Pai-Nosso. Pai Nosso que estais no céu... - Se rezamos verdadeiramente ao  "Nosso Pai" , saímos do individualismo, pois o Amor que acolhemos nos liberta  (do individualismo).  O  "nosso"  do início da Oração do Senhor, como o "nós" dos quatro últimos pedidos, não exclui ninguém. Para que seja dito em verdade, nossas divisões e oposições devem ser superadas. É com razão que estas palavras "Pai Nosso que estais no céu" provêm do coração dos justos, onde Deus habita como que em seu templo. Por elas também o que reza desejará ver morar em si aquele que ele invoca. Os sete pedidos - Depois de nos ter posto na presença de Deus, nosso Pai, para adorá-lo...

O EXÍLIO BABILÔNICO

Introdução O exílio marcou profundamente o povo de Israel, embora sua duração fosse relativamente pequena. De 587 a 538 a E.C., Israel não conhecerá mais independência. O reino do Norte já havia desaparecido em 722 a.E.C. com a destruição da capital, Samaria. E a maior parte da população dispersou-se entre outros povos dominados pela Assíria, o reino do Sul também terminará tragicamente em 587 a.E.C. com a destruição da capital Jerusalém, e parte da população será deportada para a Babilônia. Tanto os que permaneceram em Judá como os que partirem para o exílio carregaram a imagem de uma cidade destruída e das instituições desfeitas: o Templo, o Culto, a Monarquia, a Classe Sacerdotal. Uns e outros, de forma diversa, viveram a experiência da dor, da saudade, da indignação, e a consciência de culpa pela catástrofe que se abateu sobre o reino de Judá. Os escritos que surgiram em Judá no período do exílio revelam a intensidade do sofrimento e da desolação que o povo viveu. ...

Nossa Senhora da Conceição Aparecida

NOSSA SENHORA da Santa Conceição Aparecida é o título completo que a Igreja dedicou à esta especial devoção brasileira à Santíssima Vigem Maria. Sua festa é celebrada em 12 de outubro. “Nossa Senhora Aparecida” é a diletíssima Padroeira do Brasil. Por que “Aparecida”? Tanto no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida quanto no Arquivo Romano da Companhia de Jesus constam os registros históricos da origem da imagem de Nossa Senhora, cunhada "Aparecida". A história foi registrada pelo Pe. José Alves Vilela em 1743, e confirmada pelo Pe. João de Morais e Aguiar em 1757. A história se inicia em meados de 1717, por ocasião da passagem do Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, governador da Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, pela povoação de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica (atual Ouro Preto, MG). Os pescadores Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves foram convocados a providenciar um bom pescado para recepcionar o Conde, e partiram a l...