Ban Ki-moon |
O SECRETÁRIO-GERAL da ONU, Ban Ki-moon, falou sobre o tema no domingo (21/7)), enquanto Mossul continua sendo alvo de sucessivos ataques à Igrejas e residências de cristãos.
Fortes palavras de condenação à perseguição de cristãos de Mossul, por jihadistas do Estado islâmico, foram proferidas pelo secretário-Geral das Nações Unidas. Ele afirmou que "os ataques sistemáticos contra civis por causa de sua afiliação religiosa constituem um crime contra a humanidade, do qual os autores deverão prestar contas”.
Na mesma nota Ban Ki-moon se declarou particularmente impressionado com as notícias que chegam da segunda maior cidade do Iraque, da qual centenas de famílias cristãs foram forçadas a fugir. Antes de 2003, cerca de um milhão de cristãos moravam no Iraque, sendo que a comunidade de Mossul era particularmente florescente e numerosa, estabelecendo-se para além do limiar das 60 mil pessoas.
Mons. Saad Syroub |
O Bispo diz que os cristãos expulsos fugiram para o Curdistão, Erbil e planície de Nínive, onde algumas aldeias cristãs ainda resistem. "Encontram-se em uma situação muitíssimo difícil, porque não têm nada”, prosseguiu Mons. Syroub. "Destas famílias foram tirados seus carros, seu dinheiro, suas casas, seu trabalho. E não podem voltar!”.
Roubos e vandalismos foram praticados pelos jihadistas, que não pouparam edifícios sagrados. "Muitos mosteiros foram saqueados por estes grupos, que expulsaram os monges", disse ainda Mons. Syroub. "Tomaram o Mosteiro de São Jorge, a Casa das Irmãs do Sagrado Coração, o mosteiro dos dominicanos, o mosteiro dos siro-católicos, todos em Mossul”.
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Fonte:
Agência Zenit, em
http://www.zenit.org/pt/articles/a-perseguicao-dos-cristaos-no-iraque-um-crime-contra-a-humanidade
acesso 22/7/014