Pular para o conteúdo principal

No Cristo Rei, meditando no Reino de Deus


Clique para ampliar

PODEMOS viver na República dos homens, mas nosso destino é o Reino de Deus! Viva Cristo-Rei!!!

"O meu Reino não é deste mundo" - Nesta simples frase Jesus degolou o marxismo e demais utopias de picaretagem.

O Reino de Deus não será natural. Se todos os sábios de todos os tempos se reunissem para pensar no melhor governo possível não conseguiriam nem chegar à sombra da beleza e perfeição do que planeja Deus.

O Reino de Deus nunca será implantado por esforço humano. Ele é GRAÇA. Não podemos fazer nada para acelerar sua vinda, nem revoluções, nem reformas. Apenas o poder do Altíssimo pode o fazer. É verdade que o Reino vive no meio de nós, mas cresce sozinho como o fermento, estimulado pela mão omnipotente do Senhor.

Mesmo que hipoteticamente todos os homens do mundo abandonassem seus pecados, dividissem seus bens e abraçassem a fraternidade, isto ainda seria muito imperfeito, não realizaria plenamente o homem e ainda ficaria bem longe do Reino de Deus. O Reino de Deus é divino demais para ser uma utopia humana. Deus é mais que nosso planejamento econômico- político prosaico.

A solenidade de hoje nos lembra que nunca devemos dar ouvidos às promessas de "justiça" ou "partilha" ou "reformas" neste mundo. Neste ponto regredimos em relação ao homem medieval: o homem medieval era avançado demais para se iludir que a Cidade dos homens poderia querer rivalizar com o Reino de Deus. Não, Hegel, você estava redondamente enganado! A História não caminha para lugar algum! Ela está mais para o andar do bêbado caótico, que não sabe para que lado cai. A cidade dos homens é apenas caleidoscópio, são sombras mutantes de mosquitos numa parede, os Reinos, e países, e revoluções, e governos são gotas de uma cachoeira, se separam do bojo da água para se desfazerem nas pedras lá embaixo. O Senhor da História é o Altíssimo, os homens entregues a si mesmos só produzem secreções, excrementos e degola mútua.

É por isto que toda submissão à algum poder terreno que saia da esfera estritamente administrativa é idolatria. Governos são pactos sociais, nada além disto e nada sagrados. A César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Nosso Rei é Cristo. Os presidentes, reis e tiranos do mundo não passam de síndicos passageiros, de gerentes de período, de encarregados de turno. A realeza é apenas de Cristo.

Sempre serviremos a algum rei. Ou o Reinado justo de Cristo ou a usurpadora Tirania de Satanás.

Mas nunca ficaremos sem senhores.
Escolha o seu!


** Do blog Frei Clemente Rojão

Postagens mais visitadas deste blog

Pai Nosso explicado

Pai Nosso - Um dia, em certo lugar, Jesus rezava. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a orar como João ensinou a seus discípulos”. È em resposta a este pedido que o Senhor confia a seus discípulos e à sua Igreja a oração cristã fundamental, o  Pai-Nosso. Pai Nosso que estais no céu... - Se rezamos verdadeiramente ao  "Nosso Pai" , saímos do individualismo, pois o Amor que acolhemos nos liberta  (do individualismo).  O  "nosso"  do início da Oração do Senhor, como o "nós" dos quatro últimos pedidos, não exclui ninguém. Para que seja dito em verdade, nossas divisões e oposições devem ser superadas. É com razão que estas palavras "Pai Nosso que estais no céu" provêm do coração dos justos, onde Deus habita como que em seu templo. Por elas também o que reza desejará ver morar em si aquele que ele invoca. Os sete pedidos - Depois de nos ter posto na presença de Deus, nosso Pai, para adorá-lo...

Símbolos e Significados

A palavra "símbolo" é derivada do grego antigo  symballein , que significa agregar. Seu uso figurado originou-se no costume de quebrar um bloco de argila para marcar o término de um contrato ou acordo: cada parte do acordo ficaria com um dos pedaços e, assim, quando juntassem os pedaços novamente, eles poderiam se encaixar como um quebra-cabeça. Os pedaços, cada um identificando uma das pessoas envolvidas, eram conhecidos como  symbola.  Portanto, um símbolo não representa somente algo, mas também sugere "algo" que está faltando, uma parte invisível que é necessário para alcançar a conclusão ou a totalidade. Consciente ou inconscientemente, o símbolo carrega o sentido de unir as coisas para criar algo mair do que a soma das partes, como nuanças de significado que resultam em uma ideia complexa. Longe de objetivar ser apologética, a seguinte relação de símbolos tem por objetivo apenas demonstrar o significado de cada um para a cultura ou religião que os adotou. ...

O EXÍLIO BABILÔNICO

Introdução O exílio marcou profundamente o povo de Israel, embora sua duração fosse relativamente pequena. De 587 a 538 a E.C., Israel não conhecerá mais independência. O reino do Norte já havia desaparecido em 722 a.E.C. com a destruição da capital, Samaria. E a maior parte da população dispersou-se entre outros povos dominados pela Assíria, o reino do Sul também terminará tragicamente em 587 a.E.C. com a destruição da capital Jerusalém, e parte da população será deportada para a Babilônia. Tanto os que permaneceram em Judá como os que partirem para o exílio carregaram a imagem de uma cidade destruída e das instituições desfeitas: o Templo, o Culto, a Monarquia, a Classe Sacerdotal. Uns e outros, de forma diversa, viveram a experiência da dor, da saudade, da indignação, e a consciência de culpa pela catástrofe que se abateu sobre o reino de Judá. Os escritos que surgiram em Judá no período do exílio revelam a intensidade do sofrimento e da desolação que o povo viveu. ...