Agnus Dei, 1635-1640, Francisco de Zurbarán (Spanish Baroque Era Painter, 1598-1664), Oil on canvas, 37,3 x 62 cm, Museo del Prado, Madrid, Spain. Large size here.
Cada um tomará para si um cordeiro por família, um cordeiro para cada casa. Mas se a família for pequena para um cordeiro, então se juntará com o vizinho mais próximo da sua casa, conforme o número de pessoas. O cordeiro será escolhido na proporção do que cada um puder comer. O cordeiro será macho, sem defeito e de um ano. Vós o escolhereis entre os cordeiros ou entre os cabritos, e o guardareis até o décimo quarto dia desse mês; e toda a assembleia da comunidade de Israel o imolará ao crespúsculo. Tomarão do seu sangue e pô-lo-ão sobre os dois marcos e a travessa da porta, nas casas em que o comerem. Naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães ázimos e ervas amargas a comerão. Não comereis dele nada cru, nem cozido n’água, mas assado ao fogo: a cabeça, as pernas e a fressura. Nada ficará dele até pela manhã; o que, porém, ficar até pela manhã, queimá-lo-eis no fogo. É assim que devereis comê-lo: com os lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão; comê-lo-eis às pressas.
(Citação bíblica: Êxodo 12.2b-11a, tradução de A Bíblia de Jerusalém. O nome da obra de Francisco de Zurbarán é um dos mais conhecidos títulos atribuídos a Jesus Cristo. Baseia-se na tradução latina da apresentação que João Batista fez de Cristo, registrada no Evangelho de João 1.29: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. Na tradução Vulgata Latina a expressão é “ecce agnus Dei qui tollit peccatum mundi”.)