“Ele fortalece os desfalecidos e multiplica as forças dos que não têm força alguma” (Is 40:29).
Conta-se a história de um homem cego e de um aleijado
que se tornaram amigos inseparáveis. O que contribuiu para a amizade
deles?
O aleijado podia ver perfeitamente, mas não conseguia
andar. O cego tinha pernas fortes, mas não conseguia enxergar. O
aleijado ofereceu a sua visão ao cego em troca da sua mobilidade. O cego
carregava o aleijado em suas costas. O aleijado instruía o cego sobre o
caminho em que ele deveria andar e o avisava com relação aos objetos
que eram obstáculo em seu caminho e que poderiam fazê-lo tropeçar.
As suas fraquezas mútuas os uniram no sentido de aproveitarem os pontos fortes um do outro.
1. Dependa Mais De Deus
Semelhantemente, a nossa cegueira e coxeadura
espiritual deveriam levar-nos a um relacionamento com Deus de
dependência e oração, a fim de que a Sua força possa tomar o lugar da
nossa fraqueza.
O autor do hino expressou isto maravilhosamente:
A Sua força é aperfeiçoada na fraqueza.
O Seu poder não é para os fortes.
Ele dá mais graça
Aos fracos na corrida.
A Sua força é aperfeiçoada na fraqueza.
As nossas fraquezas pessoais que nos fazem cientes da
nossa falta de capacidade ou poder para sermos líderes deveriam fazer
com que direcionássemos os nossos corações a Deus em orações (às vezes
com jejuns). Se respondermos desta maneira, descobriremos que “Ele
fortalece os desfalecidos e multiplica as forças dos que não têm força
alguma ” (Is 40:29).
A nossa atitude de dependermos de Deus atrai a Sua
atenção, aproxima-O de nós, e faz com que Ele manifeste gloriosamente o
Seu poder através de nós.
As nossas inadequabilidades são consideradas como bênçãos disfarçadas quando nos compelem a dependermos de Cristo.
Contudo, se nos revolvermos no lamaçal da pena ou
ódio de nós mesmos, olhando para dentro de nós, buscando uma compreensão
dos nossos problemas, tudo o que conseguiremos no final é um sentimento
de inferioridade.
2. Confesse A Palavra
O que os psicólogos chamam de “complexo de
inferioridade” é geralmente uma preocupação carnal com as nossas
próprias vidas (inibição), que
pode resultar numa perspectiva do nosso ego que diz:
“Eu não presto para nada! Eu sou um inútil, um fracasso total. . Deus
nunca poderá me usar!” Este tipo de opinião de si próprio causa um
desânimo total.
Ouvi o Billy Graham (o mais famoso evangelista da história) dizer: “Deus nunca pode usar um servo desanimado.”
Isto é verdade! Precisamos vencer as atitudes deste tipo através da palavra da nossa confissão (Ap 12:11).
Falando sobre nós mesmos o que a Bíblia diz sobre
nós, somos transformados em vencedores. A Bíblia diz: ‘ ‘Posso fazer
todas as coisas através de Cristo que me fortalece [capacita, habilita]”
(Fp 4:13).
‘Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum (Lc 10:19).
Através do nosso Deus faremos proezas.
E Ele que esmagará os nossos inimigos.
Cantaremos e bradaremos a vitória.
Cristo é o Rei! Cristo é o Rei!
Não devemos confundir um complexo de inferioridade com a mansidão bíblica que Deus abençoa. Eles não são a mesma coisa.
3. Aproxime-se Em Oração
O tipo de fraqueza que Deus atende é o que produz um
sentimento de dependência n’Ele. Quando oramos: “Eu preciso de Ti, ó
Deus, e não posso viver sem Ti”, Deus opera em nosso favor. Tornamo-nos
semelhantes ao Rei Davi, que orou: “…A minha alma tem sede de Ti, ó
Deus”(SI 63:1; 84:2).
Este sentimento de necessidade contribui para o desenvolvimento de uma saudável vida devocional e de oração.
É assim que deveria funcionar, não é?
Em contraste com o exposto acima, uma inibição total
nos paralisa. É uma barreira que impede o poder de Deus de fluir através
de nós. Renuncie a este tipo de carnalidade e abandone-o. Reconheça que
Deus é a força da sua vida e você não precisa ficar com medo (SI 27:1).
Ele mostrará que é forte a favor dos que O reverenciam, O adoram e
dependem d’Ele. 4. Troque A Sua Força
Pela Força Do Senhor
“Até mesmo os jovens se cansarão e desfalecerão, e
ficarão totalmente prostrados; mas os que esperam no Senhor renovarão
[trocarão] as suas forças” (Is 40:30,31).
A palavra chave deste versículo é “renovarão”, que
seria traduzida melhor por “trocarão”. À medida em que esperamos no
Senhor, Ele remove a nossa força e a substitui com a Sua Própria força.
Não é uma questão de combinarmos a nossa força com a
d’Ele, e sim uma completa remoção da nossa força, para nos revestirmos
da força d’Ele. Deus está dizendo: “Se você for forte em você mesmo, não
poderei usá-lo. Se você pode fazê-lo sozinho, então você não precisa de
Mim.”
O que o Senhor pede que façamos antes que Ele “troque” a força d’Ele com a nossa?
a. Reconheça A Sua Necessidade. O rei Davi escreveu: “Clamou este pobre, e o Senhor o ouviu e o salvou de todas as suas angústias”(SI 34:6).
Asafe reconheceu a sua fraqueza e a sua necessidade
de Deus com as seguintes e comoventes palavras: “Eu fui tão tolo e
ignorante; fui como um animal diante de 7z” (SI 73:22).
Tanto Davi como Asafe receberam a força de Deus
porque estavam dispostos a reconhecer humildemente as suas necessidades e
fraquezas. Há uma poderosa palavra de promessa para todos os que
fizerem a mesma coisa.
“Quando os pobres e necessitados procuram água, e não
há, e as suas línguas se secam de sede, Eu, o Senhor, os ouvirei. Eu, o
Deus de Israel, não os abandonarei.
“Abrirei rios nos lugares altos, e fontes no meio dos vales. Farei do deserto um poço de água, e da terra seca fontes de água.
“…Para que possam ver e saber, e considerar, e juntamente compreender que a mão do Senhor fez isto… ” (Is 41:17-20).
1) Paulo — Um Exemplo. Paulo
descobriu que se ele reconhecesse as áreas de fraqueza e necessidade em
sua vida, isto resultaria na força de Deus vindo para ele de uma maneira
mais abundante.
Ele escreveu o seguinte:
“Para que eu não me exaltasse sobremaneira, devido à
abundância das revelações, foi dado a mim um espinho na carne, o
mensageiro de Satanás para me esbofetear… Por isto supliquei ao Senhor
três vezes, para que se afastasse de mim ” (2Co 12:7,8).
E como o Senhor respondeu á petição de Paulo no
sentido de ser aliviado destas bofetadas e fraquezas? “A Minha graça é
suficiente para ti, pois a Minha força se aperfeiçoa [se completa] na
[sua] fraqueza” (2 Co 12:9).
Agora você pode compreender o motivo pelo qual Paulo disse:
“De bom grado, portanto, prefiro gloriar-me nas
minhas enfermidades [fraquezas] para que o poder de Cristo possa habitar
em mim. Portanto, sinto prazer nas enfermidades, nas injúrias, nas
necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor a Cristo. Porque,
quando estou fraco, então sou forte” (2Co 12:9,10).
Este é o princípio pelo qual funciona o poder do
Evangelho. Quando estamos fracos e sentimos a nossa grande necessidade
de Deus, isto nos faz completamente dependentes d’Ele. Isto faz com que
passemos muito tempo em oração. O resultado? Somos fortes!
D. APRENDA A ESPERAR EM DEUS
“Aqueles que esperam no Senhor ‘trocarão’ as
forças. Subirão com asas como águias. Correrão e não se cansarão,
caminharão, e não se fatigarão ” (Is 40:31).
1. Dois Conceitos
O que a Bíblia quer dizer quando nos diz que devemos
“… esperar no Senhor”? Há dois conceitos envolvidos em nossa “espera no
Senhor”. São os seguintes:
a. A Nossa Espera Pelo Tempo De Deus. Em outras palavras, não entre em ação de fato até que Deus lhe mostre que já é hora de agir.
b. A Nossa Espera Em Oração E Jejum.
Passar tempo em atitude de oração na presença de Deus em exercícios
devocionais, às vezes envolvendo o jejum, como também a oração.
2. Esperando O Tempo De Deus
Será que eu poderia compartilhar o meu testemunho
pessoal com vocês? O Senhor me chamou para o Seu serviço em 1948, quando
eu tinha 16 anos de idade. Eu era nascido de novo e batizado com o
Espírito Santo, mas não compreendia a necessidade de entregar totalmente
a minha vontade e planos ao Senhor.
A “vida mais profunda” do compromisso cristão não me
atraía muito. Eu já havia decidido o que faria com a minha vida e ser um
pregador do Evangelho não tinha nada a ver com este plano.
Durante o verão de 1948, a mão do Senhor veio
pesadamente sobre a minha vida. Alguns eventos fizeram-me sentir como se
eu estivesse sendo lançado ao chão para orar. Muitas vezes eu ficava
prostrado no chão, com as lágrimas escorrendo pelo meu rosto. Eu ficava
clamando em oração a Deus.
Revendo o passado, creio que muitas daquelas lágrimas
devem ter sido lágrimas de resistência à vontade de Deus. Eu queria as
coisas à minha maneira, mas Deus queria as coisas à Sua maneira. Este
conflito de vontades — a minha Vontade contra a vontade de Deus — estava
criando uma luta interna de vida ou morte: a morte da minha vontade.
Depois de três meses deste intenso conflito
espiritual, entreguei a minha vida para que Deus fizesse com ela o que
Ele quisesse. Ele queria que eu fosse a todo o mundo para pregar o
Evangelho.
a. Vamos Agora! Quando eu finalmente
me entreguei à vontade de Deus, eu disse ao Senhor: “Eu irei onde Tu
quiseres que eu vá, querido Senhor, direi o que Tu quiseres que eu diga,
e serei o que Tu quiseres que eu seja.” Com esta total entrega da minha
vontade à vontade de Deus, eu estava pronto para IR — IMEDIATAMENTE!
Não havia tempo a perder! (Ou pelo menos era o que eu
achava.) “Vamos embora Deus! Imediatamente! Estou pronto! Falta pouco
tempo! A Era Nuclear chegou! O mundo está acabando! Estou pronto para
evangelizar o mundo todo — sozinho se necessário.”
Em meu entusiasmo e otimismo juvenil (eu deveria
acrescentar ignorância), eu estava achando que, num piscar de olhos, eu
já seria um “prodigioso ganhador de almas do mundo todo”.
E que a minha forma de pensar foi um tanto quanto
moldada pela teologia da minha igreja. Os líderes da nossa igreja
enfatizavam a breve volta do nosso Senhor do Céu. A Segunda Vinda de
Jesus era pregada constantemente no púlpito — pelo pastor local, ou pelo
evangelista visitante. Eu achava que Jesus viria muito em breve.
Lembro-me de uma pesquisa de opinião que foi feita na
classe da Escola Dominical dos Adolescentes no verão de 1948.
Perguntaram-nos o seguinte: “Quanto tempo demorará até que o Senhor
volte novamente?” Ninguém daquela classe de 50 adolescentes acreditava
que o Senhor pudesse adiar a Sua volta além de 1950.
A Segunda Guerra Mundial havia terminado
recentemente. O conflito na Coréia estava para explodir. A ameaça do
holocausto nuclear parecia iminente. Eu achava que qualquer que fosse o
plano de Deus, ele teria que ser feito imediatamente. Não havia tempo
para esperas. Com uma “Grande Comissão” para se evangelizar o mundo, e
com somente mais dois anos para terminar a tarefa, eu tinha que começar
imediatamente!
Qual foi a resposta de Deus para a minha forte impressão de urgência?
b. Aprenda A Esperar! Tive que
aprender que qualquer que fosse a minha interpretação dos eventos
mundiais, qualquer que fosse a minha própria impressão de urgência, Deus
age em Seu Próprio tempo, e não no meu. Quando você está ansioso para
entrar em ação, a coisa mais difícil do mundo é esperar.
Eu não estava preparado (treinado) para ir e pregar. É
verdade que eu havia sido chamado. Mas o chamado de Deus e o envio de
Deus são duas coisas diferentes. Eu não sabia na época, mas Deus não
estava nem um pouco preocupado com a situação mundial em 1948. Eu
estava, mas Ele não. Ele havia planejado o meu treinamento e a minha
preparação. Toda a minha ansiedade e impaciência não fez com que Ele
apressasse o Seu cronograma nem em um minuto.
Eu não estava percebendo na época, mas eu estava me
esforçando para entrar na batalha e lutar com as minhas próprias forças.
Deus sabia que eu teria sido destruído se eu tivesse saído
despreparado. Assim sendo, Ele me fez esperar até que eu tivesse mais
treinamento e experiência. Nestes anos de espera no Senhor, aprendi que
eu nunca devo “…ir além da palavra do Senhor meu Deus para fazer menos
ou mais ” (Nm 22:18).
c. Deus Controla O Tempo. A Bíblia
diz: “…Vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou o Seu Filho…”(G14:4).
Deus controla os tempos e as estações. Ele tinha um tempo determinado
para enviar Jesus ao mundo. Ele tem um tempo determinado para todas as
coisas. Espere o tempo de Deus. Não corra na frente, nem fique para
trás. Espere no Senhor. Ele revelará o tempo d’Ele para você.
Os tempos e as estações estão no próprio poder do Pai
(At 1:7). Vamos aprender a esperar pacientemente por Ele. Ele nos
revelará os tempos e as estações quando precisarmos conhecê-los. 3.
Esperando Em Oração E Jejum
“Não sejam envergonhados …os que esperam em Ti …não sejam confundidos os que Te buscam… ” (SI 69:6).
Se quisermos “trocar”a nossa força limitada pelo Seu
poder ilimitado, precisaremos estabelecer um consistente hábito
devocional diário. Uma das coisas mais difíceis de serem feitas pela
maioria dos líderes de igreja é o disciplinar-se a tempos de orações (e
jejuns) regulares. A pressão das atividades e compromissos diários têm a
tendência de nos roubar estes tempos devocionais essenciais com o
Senhor.
a. Como Os Tempos De Devoção Diários Ajudam?
Faça a seguinte experiência. Encha uma jarra de água até a borda.
Encha-a tanto a ponto de que uma outra gota possa fazê-la transbordar.
Em seguida, comece a introduzir pedras do tamanho aproximado da sua mão.
O que acontece? Com cada pedra que entra na jarra, uma quantidade
equivalente de água transborda e é derramada para fora da jarra.
E assim que trocamos a nossa força pela de Deus.
Estamos cheios com a água da nossa própria força. À medida em que
passamos tempo em oração, Deus começa a introduzir as pedras da Sua
força e poder. Estas pedras da graça deslocam a água das atitudes
incrédulas negativas, e as pedras da dependência no Senhor deslocam a
água estagnada das atitudes do tipo “posso fazer isto sem Deus”. As Suas
capacitações divinas enchem as nossas vidas, e a nossa incapacidade é
substituída pela Sua força.
Como eu posso fazer com que a força de Deus encha a
minha vida? É um processo natural e sobrenatural. Se você passar um
tempo diário em oração, isto será como um processo de crescimento. A
criança não cresce nem se torna forte, pensando sobre isto, nem tentando
se forçar a crescer. É um processo natural que acontece como resultado
de uma dieta e exercícios apropriados.
Semelhantemente, se o líder de igreja passar tempo
diariamente na leitura da Bíblia e na oração, esta nutrição espiritual
promoverá o crescimento da força de Deus em sua vida. A troca da sua
força pela d’Ele acontecerá gradativa e consistentemente.
b. Como Eu Deveria Conduzir O Meu Tempo Devocional?
O seguinte esboço foi adaptado de uma série de mensagens sobre o
assunto “Renovando o Hábito Devocional.” Descobri que isto foi muito
útil em meus tempos devocionais.
1) Confesse Os Seus Pecados.
Peça ao Senhor que lhe traga à mente qualquer pecado que não foi
confessado. Reconheça estes pecados diante de Deus, peça, e receba o Seu
perdão e a Sua purificação (lJo 1:9,10).
2) Louve A Deus. Em seguida, tome algum tempo para dar graças e louvar a Deus pelo que Ele é e por aquilo que Ele fez (Sl 100).
3) Entregue O Dia A Deus. Diga a
Deus o quanto você precisa da Sua direção e orientação. Peça a Sua
direção e obedeça a qualquer instrução que você sentir que Deus está lhe
dando em oração.
4) Ore Pela Sua Família, Igreja E Todos Os Crentes.
Ore pelo seu cônjuge, filhos e membros da família. Ore pelos membros e
líderes da sua igreja. Ore pelos crentes de outras partes do mundo. Ore
pelos órfãos e viúvas (os que não têm família).
5) Ore Pelos Líderes, Missionários E Pela Evangelização.
Ore pelos líderes do seu país. Ore pelos seus líderes espirituais. Ore
pelas tribos e grupos linguísticos da sua parte do mundo que ainda
precisam do Evangelho. Ore pelos missionários e pela evangelização das
outras nações.
6) Ore Em Outras Línguas. Em
todas estas orações, permita que a ação do Espírito Santo venha sobre
você e ore em outras línguas, e ore pela interpretação destas suas
orações em outras línguas (ICo 14:13,14).-
7) Escreva O Que O Senhor Lhe Der E Faça-o!
Escreva as impressões que você achar que vieram do Senhor durante o seu
tempo de oração. Obedeça e entre em ação, em resposta a qualquer coisa
que Deus lhe der em oração.
c. Como as Tribulações Nos Ajudam?
Pedro nos admoestou: “…não estranheis a ardente tribulação que vem para
vos testar, como se alguma coisa estranha vos acontecesse ” (1 Pe 4:12).
Um pastor já idoso e amigo meu me disse alguns anos
atrás: “Irmão Ralph, quando você tentar prosseguir com Deus, o mundo se
oporá. Quando você tentar se aprofundar em Deus, a sua natureza carnal o
resistirá. Quando você tentar subir mais em Deus, as principalidades e
potestades demoníacas do ar o combaterão”.
Em nenhum outro lugar nos deparamos com uma
resistência tão forte quanto à resistência que encontramos quando
decidimos estabelecer um tempo de devoção diário em que esperamos no
Senhor. Quando você realmente se determinar a buscar a face de Deus,
você pode esperar oposições e tribulações, pois geralmente nos deparamos
com elas.
É confortante sabermos que até mesmo através das provações e tribulações, “Deus
faz com que todas as coisas contribuam juntamente parei o bem daqueles
que amam ao Senhor, daqueles que são chamados de acordo com o Seu
propósito “(Rm 8:28).
A medida em que esperamos 6m Deus, Ele acende o fogo
das tribulações, das provações, e das tentações, e nossas vidas são
aquecidas. Quando tivermos alcançado o “ponto de ebulição”‘ duas coisas
acontecem:
1) Os Nossos Pecados E Os Nossos Egos São Purificados.
2) O Poder De Deus Começa A Operar Em Nós.
O poder de Deus começa a operar em nós e através de nós, com emocionantes consequências sobrenaturais.
Quando colocamos uma panela de a Sua sobre o fogo, a
água ferve eventualmente – Não podemos apressar, nem impedir a fervura,
observando a água, mexendo-a constantemente, nem ignorando-a.
Independentemente do que fizermos, a água ferverá quando alcançar a
temperatura de ebulição. A fervera é o resultado da aplicação de calor à
agua, e não o resultado de alguma ação da a8ua sobre si mesma.
Semelhantemente, quando passamos pelo fogo das
aflições ou das tribulações, as coisas acontecem dentro de nós — sem
nenhum esforço da nossa parte. Elas são o subproduto do calor de Deus
aplicado à água da natureza humana. Experimentamos uma transformação
interna. As nossas motivações são purificadas e o nosso desejo de
pecarmos é queimado e retirado de nós.
“Todo aquele que já sofreu na carne já cessou do
pecado” (IPe 4:1). Sim, é verdade: “…os que esperam pelo Seu tempo
designado com orações e jejuns] no Senhor trocarão as suas forças pela
d’Ele. “
Trecho do livro O cajado do Pastor. Autor Ralph Marroney e Jack Hayford.