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“Casamento” gay: sim, isso é problema nosso

Boa parte dos cristãos – católicos ou evangélicos – ainda não entendeu o que há de tão grave na redefinição do conceito de família e de casamento. Então, vamos lá…

O que é família? Um homem, uma mulher e seus filhos. Esse conceito não provém do cristianismo, mas é UNIVERSAL (mesmo onde há poligamia, a base homem-mulher permanece inalterada). Em 10 mil anos de existência sobre a Terra, nenhum grupo humano – até essa nossa triste geração – teve a ideia de promover “casamento” entre pessoas do mesmo sexo.
Pares gays são amantes, parceiros ou seja lá o que for, mas não são casais, não constituem família.
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Não é só a natureza que indica o que é casamento e família. A história dos povos também. Desafio vocês a me apontarem um povo, uma tribo – de qualquer época ou lugar – em que duplas gays se unissem em “matrimônio”.
Se alguém aí pensou em citar a Grécia Antiga, já perdeu. Lá, a boiolagem entre mestres e pupilos corria solta, mas jamais levantou-se essa ideia de pares do mesmo sexo poderem formar “família”. Até porque os gregos detestavam efeminados (podiam bulinar garotinhos, mas tinham que manter a pose de machões) e censuravam o relacionamento sexual entre dois homens adultos.
As crianças, por natureza, têm um direito básico e essencial: o de ter um pai e uma mãe. Esses dois pólos – o masculino e o feminino – são importantíssimos para a formação sadia de sua personalidade. Eu sei bem disso, pois fui criada por duas mães maravilhosas (não, não se trata de uma dupla de lésbicas) e não tive pai. Essa ausência me feriu muito.
Muitas crianças são criadas sem um pai ou sem uma mãe, sem que ninguém seja culpado disso (quando um dos pais faleceu, por exemplo). Entretanto, é maldade e egoísmo que alguém, intencionalmente, decida que uma criança não terá um pai ou uma mãe.
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“Hein?! Minha mãe se chama Roberto?!” Cartaz presente na “Manif pour Tous”, que reuniu milhares de pessoas nas ruas de Paris no dia 26/05/2013, protestando contra a aprovação do casamento gay na França.
Sei que muitas crianças têm pai e mãe, e ainda assim são infelizes. O pai é alcoólatra e violento, a mãe é fria… Mas o fato de haver pais ruins não anula a evidência de que todos nós, para estarmos aqui, precisamos que um homem e uma mulher se unissem. E, evidentemente, o ideal é poder crescer sob o amor e a proteção de quem nos gerou.
Muitos dizem: melhor uma criança ser adotada por uma dupla gay do permanecer em um orfanato. Porém, o que poucos sabem é que, na maioria dos países do Ocidente – isso inclui o Brasil –, há mais casais que aguardam anos na fila da adoção do que crianças disponíveis para serem adotadas. Então, o que muitas vezes ocorre é que, ao se entregar uma criança a uma dupla gay, viola-se o seu direito de ter um pai e uma mãe.
Esse drama não afeta somente as crianças adotadas, mas também aquelas geradas por meio da fertilização in vitro. Em todo o mundo, os gays reclamam o “direito” de obter filhos por meio de barrigas de aluguel (como foi o caso do cantor Ricky Martin), enquanto as lésbicas pagam para serem fertilizadas com o sêmen de um estranho. Assim, a criança já nasce fadada a não ter uma mãe ou um pai e, pior: um dia terá que lidar com o fato de que foi gerada por meio de um acordo comercial.
- Mamãe, como eu nasci?
- Eu fui na loja de bebês e te comprei.
- Ah… entendi.
O que era uma historinha fantasiosa contada para as crianças, hoje, já é uma deprimente realidade. Em primeiro lugar, vem o desejo do adulto de ter filhos e brincar de casinha. “Eu, eu, eu! EU tenho o direito de ser feliz”. Em último, coloca-se a necessidade da criança ter pai e mãe, conforme o plano da natureza.
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É o início do caos
O que um cidadão faz entre quatro paredes, desde que não seja crime (estupro, pedofilia etc.), é problema dele. Entretanto, a sociedade pode e deve se opor quando os gays exigem supostos direitos que, quando obtidos, violam os direitos mais básicos das crianças.
Quando a união civil ou o casamento gay são aprovados, é o início do caos jurídico e moral. Tanto é que já tão vindo com esse papo de “famílias poliafetivas” (uma versão muito mais depravada da poligamia). Se dois machos podem formar uma família e registrar uma criança como seus pais, o que impede de um grupo de 5 machos de fazerem o mesmo? Afinal, a “família” de 5 machos pode alegar que está sendo vítima de preconceito, que ninguém tem o direito de impor seus dogmas sobre uma minoria marginalizada, que é caretice dizer que os pais só podem ser uma dupla…
Se o casamento, a paternidade e a família deixarem de ser definidos pela Lei Natural para flutuarem conforme os caprichos de cada um, em breve, esses alicerces da civilização serão NADA. Porque se algo pode ser qualquer coisa e não possui um critério básico de definição, esse algo, no fundo, é nada. Daqui a pouco, até pares de humanos com bichos vão estar reivindicando reconhecimento oficial (não riam nem duvidem, é sério).
Além de serem artificialmente equiparados às famílias, os ativistas gays e seus aliados querem perseguir e destruir a família tradicional. Isso está evidente no Estatuto da Diversidade Sexual elaborado pela OAB e entregue ao Senado em 2011 (para ver o estatuto na íntegra, clique aqui). Entre outras arbitrariedades, o estatuto prevê que:
  • sejam retirados os termos PAI e MÃE dos documentos, trocando por “filiação” (Título VI, Art. 32);
  • nas escolas, as comemorações “devem atentar à multiplicidade de formações familiares, de modo a evitar qualquer constrangimento dos alunos filhos de famílias homoafetivas” (Título X, Art. 62). Ou seja, se uma dupla de lésbicas achar que seu filho está sendo constrangido pela comemoração escolar do Dia dos Pais, poderá processar a escola. 
Quanta intolerância! Sempre existiram crianças sem um pai (como foi o meu caso), sem uma mãe, ou mesmo sem os dois. E essas pessoas nunca pensaram em agir na política e na cultura para destruir o conceito de família natural e tradicional. Agora, é a ditadura das minorias: “Meu filho não pode comemorar o Dia das Mães, então ninguém mais poderá. UÁHAHAAA!!!”.
#MEDO
Será mesmo que uma minoria tem o direito de passar por cima como trator sobre os direitos da maioria, e ensinar para as gerações futuras um conceito modificado de matrimônio, de paternidade e de família?
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