Em mais um ato público de fé e resistência ao regime comunista, 5.000
católicos chineses desafiaram a neve, o intenso frio (30ºC abaixo de
zero) e a polícia, para dar digna sepultura a Mons. Leo Yao Liang, bispo
coadjutor de Xiwanzi.
O bispo anti-comunista passou 30 anos na prisão, por recusar a Associação Patriótica (igreja cismática submissa ao regime marxista).
Desde 2006 a polícia manteve-o seqüestrado por causa do mesmo “crime”.
As autoridades comunistas proibiram que ele fosse tratado como bispo, mas no momento da sepultura os fiéis inseriram clandestinamente as insígnias episcopais no caixão.
A agência AsiaNews, uma das raras fontes que conseguiu furar o bloqueio das informações feito pela ditadura socialista, lamentou que os fiéis não recebessem nenhuma mensagem de condolências do Vaticano, e que o jornal vaticano “L’Osservatore Romano” não publicasse em tempo uma necrologia do heróico mártir.
MARIA SANTÍSSIMA NA CHINA, DONG-LU (1900 até hoje)
“O Dragão, vendo que fora precipitado na terra, perseguiu a Mulher que dera à luz o Menino” (Ap 12,13).
Ninguém ignora a férrea repressão na China vermelha a tudo que possa se referir a religião. Repressão, sobretudo, anti-cristã.
Há dois santuários marianos
nacionalmente famosos na China, Dong-Lu em Boading e Sheshan em Shangai.
O Santuário de Nossa Senhora de Sheshan em Shangai está sob o controle
da Associação Patriótica (a Igreja católica nacional infiel ao Papa,
criada pelo Partido Comunista), o Santuário a Dong-Lu permanece
firmemente com a Igreja Católica Romana, chamada “Igreja Subterrânea”.
Desde 1924, católicos chineses provenientes de todas as localidades da
China, viajavam todos os meses de maio para Dong-Lu com a finalidade de
venerar a Mãe Santificada de Cristo.
Mas tudo isso mudou durante a Revolução Cultural.