O CALOR escaldante e a ameaça de chuva forte não foram capazes de impedir as muitas pessoas que, nos EUA, lutam para defender a família tradicional. Na última quinta-feira, 19 de junho, uma longa procissão na Capitol Hill (Colina do Capitólio, Congresso dos EUA), Washington, manifestou a convicção de que "toda criança precisa de uma mãe e de um pai".
"Nós nunca aceitaremos decisões que redefinam algo tão evidentemente óbvio como o fato de que é preciso um homem e uma mulher para se estabelecer um matrimônio”, disse ontem Brian Brown, presidente doNational Organization for Marriage. – Esta luta, à qual se refere o presidente da organização, enfrenta um grande setor da política americana, que promove uma interpretação estranha ao conceito próprio da palavra matrimônio. Opinião diferente, no entanto, têm Mike Huckabee, ex-governador republicano do Arkansas, e Rick Santorum, ex-senador da Pensilvânia. Huckabee, discursando durante a marcha de quinta, disse: "Houve um passado no qual liberais e conservadores estavam de acordo sobre o fato de que o matrimônio é fundamental para a estrutura, a longevidade e a estabilidade social. Alguns de nós não renunciamos a tal noção”. E concluiu: “Existem muitas formas diferentes de governo, mas se os fundamentos colapsam, desmorona-se tudo ao seu redor; a família representa este fundamento”.
De fato, o ex-senador explicou como a definição de matrimônio como "ideia romântica" é um erro, porque abre caminho para todo tipo de união (em última análise, até entre seres humanos e animais!). Em vez disso, afirmou, o matrimônio é “uma relação única entre um homem e uma mulher com o objetivo de ter e criar filhos e formar, assim, uma família”. Esta união é a única – disse Santorum tomando emprestado o slogan da Marcha – que pode garantir às crianças o direito de “ter uma mãe e um pai, e uma vida estável” dentro de um núcleo familiar definido.
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