ESSE É O RESULTADO das violências perpetradas nos últimos dois meses pelo grupo Boko Haram, na Diocese de Maiduguri, nordeste da Nigéria. O território da Diocese se estende pelos Estados de Borno, Yobe e uma parte de Adamawa, região que tem sofrido com os atentados do grupo há alguns anos. Os ataques se intensificaram a partir de meados de 2013 e nos últimos dois meses 11 cidades caíram sob o punho de ferro do grupo, que pretende impor à força um novo califado islâmico, exatamente como o grupo Estado Islâmico, no Iraque.
O Padre Gideon Obasogie, diretor de comunicações sociais da Diocese, afirmou que, 30 dias atrás, as comunidades católicas de Gulak, Shuwa, Michika, Bazza e outras foram saqueadas em cruéis ataques do grupo.
"Gwosa e Magadali estão sob o controle despótico e tirânico dos terroristas há 60 dias", afirmou o padre. Ele destacou, também, as más condições em que são obrigados a viver os refugiados, em estruturas improvisadas, recebidos em casas de parentes ou amigos, – às vezes em grupos de até 60 ou 70 pessoas.
Os refugiados pensam naqueles que não conseguiram fugir: principalmente idosos e doentes, mas também jovens. As mulheres são vítimas de violência sexual e aumenta a prática de decapitação de reféns pelos terroristas.
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Fontes:
• Agência ANSA Brasil, disponível em:
http://ansabrasil.com.br/brasil/noticias/mundo/noticias/2014/10/07/Quase-200-mil-nigerianos-fugiram-do-Boko-Haram_8099364.html
Acesso 20/10/014
• Agência Ecclesia, disponível em:
http://www.agencia.ecclesia.pt/noticias/internacional/nigeria-sacerdotes-entre-os-190-mil-deslocados-fogem-do-grupo-boko-haram/
Acesso 20/10/014
• Seção "Pelo Mundo" do Semanário "O São Paulo", órgão da Arquidiocese de São Paulo, ed. 3023, 15 a 21 de outubro/014, p. 9
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