O Homem que se Tornou Deus

O Homem que se Tornou Deus - de Gerald Messadié

Embora escrito por um pesquisador, "O Homem que se tornou Deus” é um dos livros mais vibrantes que surgiram no mercado livreiro nesses últimos anos. Resultado de dez anos de trabalho, o livro aborda a trajetória de Jesus – filho de uma mulher muito mais jovem chamada Maria, com o sacerdote, José - no seu segundo casamento - um homem bem mais velho, respeitado, mas de caráter difícil.

Tão detalhista quanto factual, a narrativa é um retrato humanizado, sem retoques, sobre um jovem judeu preocupado com a vida política e social de sua época - uma Palestina dividida em três facções religiosas: os fariseus, samaritanos e os saduceus. Confrontando ideologias políticas e filosóficas, o jovem Jesus procura compreender o verdadeiro papel da religião no comportamento social do homem daquela época. Ao se deparar com a hipocrisia, interesses, vaidades e inveja, inicia uma re-interpretação do que aprendeu com os ladrões, prostitutas, monges e enganadores da fé até conseguir formalizar os princípios de sua principal filosofia: o respeito e o amor ao próximo.

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Pai Nosso - Um dia, em certo lugar, Jesus rezava. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a orar como João ensinou a seus discípulos”. È em resposta a este pedido que o Senhor confia a seus discípulos e à sua Igreja a oração cristã fundamental, o Pai-Nosso. Pai Nosso que estais no céu... - Se rezamos verdadeiramente ao "Nosso Pai" , saímos do individualismo, pois o Amor que acolhemos nos liberta (do individualismo). O "nosso" do início da Oração do Senhor, como o "nós" dos quatro últimos pedidos, não exclui ninguém. Para que seja dito em verdade, nossas divisões e oposições devem ser superadas. É com razão que estas palavras "Pai Nosso que estais no céu" provêm do coração dos justos, onde Deus habita como que em seu templo. Por elas também o que reza desejará ver morar em si aquele que ele invoca. Os sete pedidos - Depois de nos ter posto na presença de Deus, nosso Pai, para adorá-lo...

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