Pular para o conteúdo principal

Restringir o aborto reduz a mortalidade materna, assinala estudo



AO CONTRÁRIO DO QUE QUEREM fazer crer os adeptos da legalização do aborto, as evidências clínicas apontam que nos países em que o aborto é descriminalizado, a mortalidade feminina aumenta. No dia 23 de fevereiro (2015) foi publicado no científico British Medical Journal um estudo que assegura que, em lugares onde as leis de aborto são mais restritas, a mortalidade materna é menor, em comparação com aqueles lugares que têm leis de aborto mais liberais.

MELISA Institute, organismo responsável pelo estudo, compilou dados de distintos Estados do México e depois os comparou segundo “um indicador padrão de saúde materna conhecido como Razão de Mortalidade Materna (RMM), em 18 Estados com legislações menos permissivas e 14 estados com legislações mais permissivas, durante um período de 10 anos, entre 2002 e 2011”.

O Dr. John Thorp (foto), médico ginecologista e pesquisador da Universidade de North Carolina em Chapel Hill, explicou — no site do MELISA Institute — que já se esperavam estes resultados do estudo, já que, em outra pesquisa realizada no Chile (a cargo do epidemiologista Elard Koch) e publicado pela revista PLoS ONE, a redução da RMM “continuou inalterada, ainda depois da restrição legal do aborto” introduzida em 1989.

Thorp destacou que não é factível que “a mudança para uma legislação de aborto menos permissiva aumente as mortes maternas per se”. Além disso, indicou que um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Stanford em 23 estados norte-americanos, publicado no Journal of Public Health, demonstrou que, quando as leis de aborto são menos permissivas, baixam as taxas de complicação por aborto.

Já o Dr. Joseph Stanford, médico e pesquisador da Universidade de Utah, assegurou que não basta ter leis de aborto mais restritas, também é necessário cobrir outras variáveis, como o acesso a controles pré-natais, atenção profissional no parto e cuidados obstétricos de emergência: tudo isso é fundamental para reduzir a morte materna.

O Instituto MELISA é uma instituição sem fins lucrativos para a pesquisa biomédica avançada. Seu fundador e diretor é o médico chileno Dr. Elard Koch (foto), enfático em afirmar por distintos meios que a mortalidade materna não diminui quando se aprova o aborto.

Todo o exposto se insere no contexto da recente apresentação no Chile do projeto de despenalização do aborto, por parte do governo de Michelle Bachelet, em três ocasiões: a suposta inviabilidade do nascituro, o “risco” de perder a vida da mãe e o estupro. A proposta legislativa, que será discutida no Congresso do país, inclui o aborto para menores de 14 anos.

___
Fonte:
ACI
http://www.acidigital.com/noticias/restringir-o-aborto-reduz-a-mortalidade-materna-assinala-estudo-17671/

Postagens mais visitadas deste blog

Símbolos e Significados

A palavra "símbolo" é derivada do grego antigo  symballein , que significa agregar. Seu uso figurado originou-se no costume de quebrar um bloco de argila para marcar o término de um contrato ou acordo: cada parte do acordo ficaria com um dos pedaços e, assim, quando juntassem os pedaços novamente, eles poderiam se encaixar como um quebra-cabeça. Os pedaços, cada um identificando uma das pessoas envolvidas, eram conhecidos como  symbola.  Portanto, um símbolo não representa somente algo, mas também sugere "algo" que está faltando, uma parte invisível que é necessário para alcançar a conclusão ou a totalidade. Consciente ou inconscientemente, o símbolo carrega o sentido de unir as coisas para criar algo mair do que a soma das partes, como nuanças de significado que resultam em uma ideia complexa. Longe de objetivar ser apologética, a seguinte relação de símbolos tem por objetivo apenas demonstrar o significado de cada um para a cultura ou religião que os adotou.

Como se constrói uma farsa?

26 de maio de 2013, a França produziu um dos acontecimentos mais emblemáticos e históricos deste século. Pacificamente, milhares de franceses, mais de um milhão, segundo os organizadores, marcharam pelas ruas da capital em defesa da família e do casamento. Jovens, crianças, idosos, homens e mulheres, famílias inteiras, caminharam sob um clima amistoso, contrariando os "conselhos" do ministro do interior, Manuel Valls[1]. Voltando no tempo, lá no já longínquo agosto de 2012, e comparando a situação de então com o que se viu ontem, podemos afirmar, sem dúvida nenhuma, que a França despertou, acordou de sua letargia.  E o que provocou este despertar? Com a vitória do socialista François Hollande para a presidência, foi colocada em implementação por sua ministra da Justiça, Christiane Taubira,  a guardiã dos selos, como se diz na França, uma "mudança de civilização"[2], que tem como norte a destruição dos últimos resquícios das tradições qu

Pai Nosso explicado

Pai Nosso - Um dia, em certo lugar, Jesus rezava. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a orar como João ensinou a seus discípulos”. È em resposta a este pedido que o Senhor confia a seus discípulos e à sua Igreja a oração cristã fundamental, o  Pai-Nosso. Pai Nosso que estais no céu... - Se rezamos verdadeiramente ao  "Nosso Pai" , saímos do individualismo, pois o Amor que acolhemos nos liberta  (do individualismo).  O  "nosso"  do início da Oração do Senhor, como o "nós" dos quatro últimos pedidos, não exclui ninguém. Para que seja dito em verdade, nossas divisões e oposições devem ser superadas. É com razão que estas palavras "Pai Nosso que estais no céu" provêm do coração dos justos, onde Deus habita como que em seu templo. Por elas também o que reza desejará ver morar em si aquele que ele invoca. Os sete pedidos - Depois de nos ter posto na presença de Deus, nosso Pai, para adorá-lo