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CASEI COM MINHA EMPRESA, E AGORA?


Diferentemente do que acontecia antigamente, é fato que a duração do vínculo entre empregados e empregador é cada vez menor.
Por inúmeras razões, as pessoas costumam definir suas próprias estratégias em relação as suas vidas profissionais.
No entanto, quero deixar claro, isto não tem qualquer relação com Geração Y, em minha opinião, mais uma falácia que passou a fazer parte do nosso mundo corporativo.
Hoje os colaboradores, como os empregados costumam ser chamados, tendem a exigir uma clareza muito maior por parte das organizações onde atuam.
Certamente esta postura contribui com a redução desta relação.
Mas não é só isso.
O espírito empreendedor também é um fator que costuma impulsionar as pessoas em direção a objetivos e metas mais desafiadoras.
Mas também não se limita a isso.
Também cabe considerar aspectos relacionados com a busca, cada vez mais frequente, por uma melhor qualidade de vida.
Mais uma questão que impulsiona as pessoas a evitarem relações desgastantes de longa duração.
Se considerarmos estes três motivos como completamente efetivos e verdadeiros, poderíamos chegar a uma conclusão errada.
A verdade é bem diferente.
Por mais que as pessoas tenham suas próprias motivações, sejam empreendedoras ou queiram melhor qualidade de vida, há algo que tende a ser maior que todas elas.
A ela, podemos chamar Segurança.
Ela normalmente possui estreita associação junto às relações de longo prazo.
Fazendo uma pequena analogia, em nossa vida pessoal isto também acontece.
A segurança de um relacionamento duradouro tende a permear grande parte de nossas decisões.
Na vida pessoal, isto justifica a manutenção de relações infelizes por anos e anos.
É o conhecido: “melhor ficar como está”.
Na vida profissional, isto também acontece.
Muitas pessoas trocariam muitas coisas apenas para garantir a sua segurança.
Justamente por isso, que muitos se orgulham de se manterem com o mesmo emprego ao longo de anos.
Quanto mais tempo, mais segurança.
Muitos se casam com suas empresas, e se orgulham disso, embora possam estar infelizes.
Este é um dos motes que também serve para justificar o cada vez maior interesse por empregos públicos.
Neste aspecto a segurança é o motivo, mas também é um fator inibidor.
Perde-se a busca por crescimentos e desafios que realmente poderiam fazer a diferença em nossas vidas.
Assim como se perde a oportunidade de viver paixões avassaladoras em troca de uma relação que pode estar falida.
E quando se chega lá na frente, o que resta?
Arrependimento?
Foi melhor assim?
Ou deixa pra lá?
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