Historicamente, os fatos que fundamentaram o cristianismo ocorreram durante o Império romano, nos últimos séculos da Idade Antiga, que se estendeu de aproximadamente 3.500 a.C. até 476 d.C.
Muitas doutrinas cristãs diferenciadas entre si surgiram desde as primitivas comunidades cristãs. A origem destas comunidades deu-se em plena expansão do Império Romano. Como o Imperador romano era também a figura religiosa máxima do Império, quaisquer seitas eram prejudiciais ao seu poder absoluto. Desta forma, as comunidades cristãs deste período foram perseguidas. No entanto, mais tarde, o Império Romano adotaria as crenças cristãs como sua religião oficial, ocorrendo assim a fundação da Igreja de Roma. A partir desta, originaram-se as diversas doutrinas cristãs.
Os descendente dos apóstolos, que começaram a espalhar o cristianismo pelo mundo, eram chamados de patriarcas. Assim, as comunidades constituídas pelos apóstolos foram se perpetuando mesmo após a morte deles, fazendo o cristianismo se fortalecer como igreja.
"Igreja" vem da palavra grega "eclésia", que significa assembleia, representando, portanto, a reunião de homens que compartilham as mesmas ideias e práticas.
Perseguidos pelos romanos durante séculos, os cristãos sofreram uma série de torturas. Foram acusados de incendiar Roma na época do imperador Nero (54 a 68).
De maneira geral, era comum se queimarem os cristãos vivos ou fazê-los serem devorados por feras, à vista de todos, nas arenas dos circos romanos. Essa repressão tinha o propósito de evitar que o cristianismo continuasse a se expandir pelo Império.
As ideias dos primeiros cristãos assustavam Roma porque eles não concordavam com a adoração ao imperador como deus vivo e pregavam igualdade entre os homens.
Dessa forma, no decorrer dos séculos, essa religião de apelo popular foi conseguindo cada vez mais adeptos. Os romanos, então, acharam mais conveniente se aproximarem dela do que continuarem a persegui-la.
Assim, em 313, o próprio imperador Constantino converteu-se ao cristianismo e permitiu o culto dessa religião em todo o Império. Oitenta anos mais tarde, a história inverteu-se completamente. Em 391, o cristianismo não só se tornou a religião oficial de Roma, como todas as outras religiões pagãs passaram a ser perseguidas.
A partir do momento em que o Império resolveu tornar a religião cristã oficial para os romanos e todos os povos por eles dominados no século 4, a Igreja cristã começou ganhar força, como uma instituição poderosa.
Os patriarcas ou bispos do cristianismo estavam espalhados pelo Império Romano em várias cidades: Alexandria, Jerusalém, Antioquia, Constantinopla e Roma. Segundo ordenou o imperador em 455, o patriarca de Roma passou a ser, a partir de então, a autoridade máxima de Igreja, sob a denominação de papa.
O Primeiro Concílio de Niceia foi um concílio de bispos cristãos reunidos na cidade de Niceia da Bitínia (atual İznik, Turquia), pelo imperador romano Constantino I em 325 d.C.. O concílio foi a primeira tentativa de obter um consenso da igreja através de uma assembleia representando toda a cristandade.[1]
O seu principal feito foi o estabelecimento da questão cristológica entre Jesus e Deus, o Pai; a construção da primeira parte do Credo Niceno; a fixação da data da Páscoa; e a promulgação da lei canônica
Com a excomunhão do Patriarca de Constantinopla pelo Papa, em 1054, gerou-se um cisma e, como conseqüência, a fundação de uma outra doutrina, a Igreja Ortodoxa, cuja concentração de fiéis localiza-se mais ao leste europeu e porções centrais ao longo do continente asiático. Por outro lado, séculos mais tarde, a Reforma, desencadeada por Martinho Lutero, foi um movimento de contestação aos preceitos religiosos e à própria organização clerical católica. Assim, surgiram diversas doutrinas, sob a ordem do protestantismo. Ao longo dos tempos, foram várias as religiões originadas a partir desta ramificação (Igreja Luterana, Igreja Metodista, Igreja Presbiteriana, Igreja Anglicana etc.).
O marco fundamental da origem do cristianismo refere-se ao nascimento de Jesus Cristo. Uma série de feitos miraculosos são vinculados à figura de Jesus. Neste período, a disseminação da religião pelas camadas mais populares deveu-se à dedicação nas pregações realizadas pelos doze apóstolos de Cristo (André, Bartolomeu, Felipe, Tiago, Tiago filho de Alfeu, João, Judas Iscariotes, Judas Tadeu, Mateus, Pedro, Tadeu e Tomás). Mas a grande expansão cristã deu-se, séculos mais tarde, com a própria expansão colonial dos povos cristãos europeus colonizadores, que levaram a fé cristã para além-mar, no período das Cruzadas. No Brasil, a fé cristã foi trazida inicialmente pelos primeiros catequizadores da Companhia de Jesus.
O calendário internacional toma o nascimento de Jesus Cristo como marco referencial para a contagem dos anos. As datas cristãs comemoradas são o Natal (nascimento de Jesus Cristo), o Dia de Reis, a Quaresma e a Páscoa. A Ascensão e os Pentecostes também constituem datas comemorativas, embora sejam mais difundidas apenas entre os seguidores de algumas das doutrinas originadas do Cristianismo.
Referencias:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_cristianismo
Uma Breve História do Cristianismo - Blainey, Geoffrey
http://pt.wikipedia.org/wiki/Primeiro_Conc%C3%ADlio_de_Niceia
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Os descendente dos apóstolos, que começaram a espalhar o cristianismo pelo mundo, eram chamados de patriarcas. Assim, as comunidades constituídas pelos apóstolos foram se perpetuando mesmo após a morte deles, fazendo o cristianismo se fortalecer como igreja.
"Igreja" vem da palavra grega "eclésia", que significa assembleia, representando, portanto, a reunião de homens que compartilham as mesmas ideias e práticas.
Perseguidos pelos romanos durante séculos, os cristãos sofreram uma série de torturas. Foram acusados de incendiar Roma na época do imperador Nero (54 a 68).
De maneira geral, era comum se queimarem os cristãos vivos ou fazê-los serem devorados por feras, à vista de todos, nas arenas dos circos romanos. Essa repressão tinha o propósito de evitar que o cristianismo continuasse a se expandir pelo Império.
As ideias dos primeiros cristãos assustavam Roma porque eles não concordavam com a adoração ao imperador como deus vivo e pregavam igualdade entre os homens.
Dessa forma, no decorrer dos séculos, essa religião de apelo popular foi conseguindo cada vez mais adeptos. Os romanos, então, acharam mais conveniente se aproximarem dela do que continuarem a persegui-la.
Assim, em 313, o próprio imperador Constantino converteu-se ao cristianismo e permitiu o culto dessa religião em todo o Império. Oitenta anos mais tarde, a história inverteu-se completamente. Em 391, o cristianismo não só se tornou a religião oficial de Roma, como todas as outras religiões pagãs passaram a ser perseguidas.
A partir do momento em que o Império resolveu tornar a religião cristã oficial para os romanos e todos os povos por eles dominados no século 4, a Igreja cristã começou ganhar força, como uma instituição poderosa.
Os patriarcas ou bispos do cristianismo estavam espalhados pelo Império Romano em várias cidades: Alexandria, Jerusalém, Antioquia, Constantinopla e Roma. Segundo ordenou o imperador em 455, o patriarca de Roma passou a ser, a partir de então, a autoridade máxima de Igreja, sob a denominação de papa.
O Primeiro Concílio de Niceia foi um concílio de bispos cristãos reunidos na cidade de Niceia da Bitínia (atual İznik, Turquia), pelo imperador romano Constantino I em 325 d.C.. O concílio foi a primeira tentativa de obter um consenso da igreja através de uma assembleia representando toda a cristandade.[1]
O seu principal feito foi o estabelecimento da questão cristológica entre Jesus e Deus, o Pai; a construção da primeira parte do Credo Niceno; a fixação da data da Páscoa; e a promulgação da lei canônica
Com a excomunhão do Patriarca de Constantinopla pelo Papa, em 1054, gerou-se um cisma e, como conseqüência, a fundação de uma outra doutrina, a Igreja Ortodoxa, cuja concentração de fiéis localiza-se mais ao leste europeu e porções centrais ao longo do continente asiático. Por outro lado, séculos mais tarde, a Reforma, desencadeada por Martinho Lutero, foi um movimento de contestação aos preceitos religiosos e à própria organização clerical católica. Assim, surgiram diversas doutrinas, sob a ordem do protestantismo. Ao longo dos tempos, foram várias as religiões originadas a partir desta ramificação (Igreja Luterana, Igreja Metodista, Igreja Presbiteriana, Igreja Anglicana etc.).
O marco fundamental da origem do cristianismo refere-se ao nascimento de Jesus Cristo. Uma série de feitos miraculosos são vinculados à figura de Jesus. Neste período, a disseminação da religião pelas camadas mais populares deveu-se à dedicação nas pregações realizadas pelos doze apóstolos de Cristo (André, Bartolomeu, Felipe, Tiago, Tiago filho de Alfeu, João, Judas Iscariotes, Judas Tadeu, Mateus, Pedro, Tadeu e Tomás). Mas a grande expansão cristã deu-se, séculos mais tarde, com a própria expansão colonial dos povos cristãos europeus colonizadores, que levaram a fé cristã para além-mar, no período das Cruzadas. No Brasil, a fé cristã foi trazida inicialmente pelos primeiros catequizadores da Companhia de Jesus.
O calendário internacional toma o nascimento de Jesus Cristo como marco referencial para a contagem dos anos. As datas cristãs comemoradas são o Natal (nascimento de Jesus Cristo), o Dia de Reis, a Quaresma e a Páscoa. A Ascensão e os Pentecostes também constituem datas comemorativas, embora sejam mais difundidas apenas entre os seguidores de algumas das doutrinas originadas do Cristianismo.
Referencias:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_cristianismo
Uma Breve História do Cristianismo - Blainey, Geoffrey
http://pt.wikipedia.org/wiki/Primeiro_Conc%C3%ADlio_de_Niceia
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