O Altar - É a mesa onde se celebra o Santo Sacrifício da Missa. É "a mesa do Senhor". (1 Cor. 10,21). O altar representa Nosso Senhor Jesus Cristo, pedra fundamental da Igreja. No centro do altar há uma pequena cavidade, onde se coloca uma pedra, comumente de mármore, denominada Pedra d'ara, que encerra dentro de si relíquias de santos mártires, recordando o costume primitivo cristão de celebrar o Santo Sacrifício sobre o túmulo dos mártires e suas preciosas relíquias. Durante a Missa, o cálice e a Hóstia devem pousar sobre a pedra d'ara. As toalhas do altar são três, feitas de linho ou de cânhamo, devendo ser bentas pelo Sr. Bispo ou por um sacerdote por ele delegado. As toalhas do altar simbolizam os lençóis com que foi amortalhado o Corpo de Jesus. O Sacrário - É o lugar onde se guardam as Hóstias Consagradas, posicionado na parte anterior e central em relação ao altar.
O Missal - É o livro litúrgico oficial da Igreja. Contém normais gerais sobre o cerimonial litúrgico, bem como as leituras e orações apropriadas para a Santa Missa de todos os dias e festas do ano litúrgico. O Missal Romano é obrigatório para toda a Igreja Latina. A Santa Sé, entretanto, respeitando antiquíssimas tradições peculiares e algumas Ordens Religiosas ou regiões, permite algumas exceções quanto às orações e cerimonial.
Cálice - Usado por Jesus Cristo na última ceia , a primeira Missa, o cálice é um dos mais santos objetos sagrados. Deve ser consagrado pelo Bispo, a fim de poder receber o Sangue divino de Jesus. Se não for possível que o cálice todo, ou a copa, sejam de ouro ou de prata, pelo menos o interior da copa deve ser dourado. O Sanguíneo - ou purificador, é uma toalhinha de Linho, com o qual o sacerdote limpa os dedos, os lábios, a patena e o cálice, depois de comungar o Corpo e o Sangue de Jesus.
Patena - Toda de ouro, ou dourada em sua parte côncava, a Patena é um pratinho redondo, em que o sacerdote coloca a Hóstia. Serve também para recolher as partículas de Hóstia consagrada que ficarem sobre o corporal, após a comunhão do celebrante.
A Pala - É uma toalhinha branca, quadrada ou redonda, de linho engomado e duro. Serve para cobrir o cálice e resguardar a hóstia.
O Corporal - É uma toalhinha branca de linho engomado, que o sacerdote estende sobre a pedra d'ara, no centro do altar, já desde o início da Missa, e sobre a qual coloca o Cálice e a Hóstia. Recordando o sudário em que foi envolvido o corpo de Jesus.
O Véu do Cálice - É um pano da mesma cor e tecido que a casula, com o qual o sacerdote cobre o cálice, desde o início da Santa Missa até o Ofertório, e, novamente, depois da comunhão.
A Bolsa dos Corporais - É feita de papelão recoberto de pano da mesma cor e tecido que a casula. Serve para guardar os corporais, que o sacerdote há de estender sobre o altar, no início da Missa.
Estante - Serve para acomodar o Missal e é colocado sobre o Altar em posição de leitura.
Galhetas - Servem para se ministrar o vinho e a água destinados ao santo Sacrifício.
Píxide- Conhecida também com os nomes de âmbula ou cibório, é destinada a guardar o "Pão da Vida" - as Hóstias consagradas, dentro do Sacrário. Na forma atual, existe desde o século XIII.
Custódia - ou Ostensório destina-se a expor aos fiéis a Santa Hóstia, nas bênção solenes do Santíssimo Sacramento. A Hóstia, em tamanho maior, é vista através do vidro redondo, no centro da Custódia, estando numa pecinha de duas lâminas, de ouro ou prata, em forma de duas meias-luas, chamada "luneta".
Sineta - Objeto contendo pequenos sinos de uso manual destinado a anunciar o transporte da Hóstia consagrada e, durante a Missa, alertar aos cristãos a se ajoelharem no momento da consagração e durante a elevação da Hóstia e Cálice consagrados.
Matraca - Instrumento de madeira firmado por tabuinhas movediças que se agitam manualmente durante as cerimônias quaresmais.
Umbela - Espécie de pálio redondo, semelhante a um guarda-sol destinado a cobrir o sacerdote que, em procissão, leva o sacramento da Eucaristia de umponto a outro, dentro das igrejas e outros recintos, e que é conduzido por uma só pessoa.
Turíbulo- Utensílio próprio para incensar, também designado incensário ou incensório, utilizado em celebrações solenes da Igreja.
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A palavra "símbolo" é derivada do grego antigo symballein , que significa agregar. Seu uso figurado originou-se no costume de quebrar um bloco de argila para marcar o término de um contrato ou acordo: cada parte do acordo ficaria com um dos pedaços e, assim, quando juntassem os pedaços novamente, eles poderiam se encaixar como um quebra-cabeça. Os pedaços, cada um identificando uma das pessoas envolvidas, eram conhecidos como symbola. Portanto, um símbolo não representa somente algo, mas também sugere "algo" que está faltando, uma parte invisível que é necessário para alcançar a conclusão ou a totalidade. Consciente ou inconscientemente, o símbolo carrega o sentido de unir as coisas para criar algo mair do que a soma das partes, como nuanças de significado que resultam em uma ideia complexa. Longe de objetivar ser apologética, a seguinte relação de símbolos tem por objetivo apenas demonstrar o significado de cada um para a cultura ou religião que os adotou.