Por Felipe Marques – Assoc. São Próspero
COMO DIZ G. K. Chesterton: “Por natureza, a evidência do Éden é algo que não pode ser encontrado. Por natureza, a evidência do pecado é algo impossível de não encontrar”¹. É possível encontrar o mal e o pecado no simples ato de ler um jornal ou então, no não tão simples ato de olhar para si mesmo e reconhecer as próprias misérias. Devido ao Pecado Original e à Queda de Adão e Eva, toda a humanidade ficou manchada e desfigurada, literalmente longe de seu propósito e fim último de sua existência: Deus.
Então, é conhecido e perceptível que há um abismo imenso entre a perfeição de Deus e o homem, e por culpa do próprio homem. Era necessário que esse abismo, – que essa culpa, – fosse vencido. Porém, o homem por si mesmo não é capaz de vencê-lo. A ofensa que foi feita a Deus só podia ser perdoada pelo próprio Deus, sendo assim, eis que o SENHOR, em Sua bondade e amor, vem ao nosso encontro.
O budismo e diversas religiões hinduístas têm a crença de que a religiosidade é toda baseada na ação do homem ativo que encontra deus, e esse deus encontrado é um deus passivo, que nada faz. O cristianismo ensina justamente o contrário: não somos nós que buscamos Deus em primeiro lugar, mas é Deus mesmo Quem Se revela ao homem buscando restabelecer a união com a criatura decaída.
Para refletirmos melhor nesse santo Mistério, é necessário mergulhar na Doutrina puríssima que a Santa Igreja nos deixa como herança, vasculhemos então o Catecismo da Igreja Católica, no caso, alguns trechos que seguem:
Vejamos que não é o homem que primeiro ama Deus, muito pelo contrário, o Pecado Original é justamente a prova de que o homem nega a Deus, que o homem muitas vezes nega o Amor. Deus nos ama em primeiro lugar. Ele nos quer; Ele Se revela para nós; Ele veio ao nosso encontro para que não fiquemos perdidos ao buscá-Lo, mas antes, encontremos a Ele que nos ama sempre.
Temos exemplos claros de que Deus nos ama em primeiro lugar lendo o Livro de Jeremias: “Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia; antes de teu nascimento, eu já te havia consagrado, e te havia designado profeta das nações” (1, 5) e também no livro do profeta Isaías: “Pode uma mulher esquecer-se daquele que amamenta? Não ter ternura pelo fruto de suas entranhas? E mesmo que ela o esquecesse, Eu (Deus) não te esqueceria nunca. Eis que estás gravada na palma de minhas mãos, tenho sempre sob os olhos tuas muralhas” (49,15-16).
O amor do homem para com Deus é sempre uma resposta a este primeiro belíssimo e zeloso Amor que Deus tem para conosco. – Na liturgia latina, mais precisamente no rito extraordinário da Santa Missa, também conhecido como a Santa Missa Tridentina, no momento do Cânon (Oblação do Sacrifício) há um curto diálogo entre o celebrante e a assembleia para que seja despertado nas almas o verdadeiro sentimento de ação de graças. No último trecho desse diálogo, proclama o celebrante: “Gratias agamus Domino Deo nostro / Demos graças ao Senhor, nosso Deus”, e então a assembleia responde: “Dignum et justum est! /É digno e justo”². É uma proclamação de que Deus merece ser amado por nós, Ele merece uma resposta do homem pelo fato de ser Deus e, sendo Deus, Bom e Inefável, – em resumo, o próprio Amor, – merece ser amado por nós.
Mesmo que falhemos nessa missão de amar a Deus sobre todas as coisas, porém, o SENHOR nos aguarda sempre de braços abertos quando realmente nos arrependemos dos nossos pecados e pedimos perdão no Sacramento da Confissão. Isso fica bem esclarecido na parábola do Filho Pródigo no evangelho segundo São Lucas (15, 11-24). Deus é esse Rei cheio de amor, que entrega a Si mesmo para salvar-nos, nós que somos escravos e miseráveis!
Eis que São João nos ensina no capítulo 3 de seu Evangelho: “Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele” (16-17).
Deus não deseja a nossa condenação, muito pelo contrário, como afirma São Paulo em sua primeira Carta à Timóteo: “.Isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (2,3-4). Quando as almas são condenadas ao inferno, são condenadas por culpa própria, porque usaram de forma incorreta sua vida terrena e sua liberdade e se mantiveram impenitentes até o último instante, e Deus que é justo dá a cada um conforme suas obras e escolhas. Todavia a justiça não anula a misericórdia, antes, ambas coexistem.
O SENHOR, sabendo de nossas fraquezas e de nossas debilidades, nos perdoa e nos presenteia com os meios pelos quais somos perdoados por Ele, especificamente falando dos Sacramentos da Igreja Católica. Os Sacramentos são meios seguros e eficazes de obter as graças de Deus e os benefícios que estes Dons geram em nossa alma, pelo toque da humanidade divina de Cristo que age na pessoa do sacerdote e cura as feridas mais horrendas que carregamos em nosso interior e ainda nos dá forças para podermos ser santos.
No sacramento da Confissão, quando o penitente está realmente arrependido de seus pecados, – compreendamos aqui que o arrependimento não é um simples "choramingo" momentâneo, mas antes o firme desejo de não cometer novamente o pecado, a total aversão e repulsa por aquilo que ofende a Deus, – Cristo lava essa alma com o Seu próprio Sangue glorioso, que com uma só gota pode salvar a humanidade inteira!
Não somente por sermos alvejados com o Sangue do cordeiro, mas também pela certeza da eficácia do Sacramento, alcançamos a paz da alma devido aos méritos de Cristo.
Sendo assim, faz-se necessário que realizemos um exame de consciência sincero e verdadeiro e nos perguntemos se realmente estamos amando a Deus. E não somente amar por palavras, mas por ações concretas.
Na oração do Pai-Nosso pedimos a Deus: “Perdoai-nos às nossas dividas assim como nós perdoamos aos nossos devedores”. Pois bem, se não tomarmos cuidado e vigiarmos nossas vidas, esse pedido se tornará uma auto-condenação, visto que ao não perdoarmos não seremos perdoados também. E uma das maiores fontes de perdão que emana do ser humano é justamente a própria miséria humana; pois, ao sabermos que somos amados por Deus e que Ele, em sua Majestade, nos perdoa os pecados, como podemos nós, miseráveis mendicantes, negar o perdão a um irmão arrependido? É a realidade divinamente ilustrada na parábola do servo impiedoso, no Evangelho segundo São Mateus (18,23-30).
Perdoar para ser perdoado, perdoar verdadeiramente para alcançar a Paz divina: eis o remédio que muitas almas amarguradas buscam incessantemente e não encontram! Muitos não perdoam, alimentam o ódio e a vingança e não percebem que, assim, eles mesmos se tornam escravos do que alimentam. Ao conhecermos a Verdade, que é Deus, seremos libertos verdadeiramente, e essa liberdade também consiste no perdão, porque Deus mesmo nos perdoou e continua perdoando.
Peçamos perdão pelos nossos pecados no Sacramento da Confissão, e vivamos como nos é ensinado no Livro de Tobias: “Não faças a ninguém o que não queres que te façam” (4,15), e sigamos retamente as ordens do Cristo: "Perdoar não sete vezes, mas setenta vezes sete (Mt 18, 21-22).
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Notas e ref. bibliográfica:
1. CHESTERTON, Gilbert Keith - Women in the Workplace — and at Home publicado no The Illustrated London News, 18th December, 1926. Disponível em: http://www.sociedadechestertonbrasil.org/artigos/page/37/
2. Missal quotidiano e vesperal por Dom Gaspar Lefebvre. Disponível em: http://www.montfort.org.br/old/index.php?secao=documentos&subsecao=decretos&artigo=ordinario_santa_missa&lang=bra
“Pai, perdoai-os; eles não sabem o que fazem!” (Lucas 23,34)
COMO DIZ G. K. Chesterton: “Por natureza, a evidência do Éden é algo que não pode ser encontrado. Por natureza, a evidência do pecado é algo impossível de não encontrar”¹. É possível encontrar o mal e o pecado no simples ato de ler um jornal ou então, no não tão simples ato de olhar para si mesmo e reconhecer as próprias misérias. Devido ao Pecado Original e à Queda de Adão e Eva, toda a humanidade ficou manchada e desfigurada, literalmente longe de seu propósito e fim último de sua existência: Deus.
Então, é conhecido e perceptível que há um abismo imenso entre a perfeição de Deus e o homem, e por culpa do próprio homem. Era necessário que esse abismo, – que essa culpa, – fosse vencido. Porém, o homem por si mesmo não é capaz de vencê-lo. A ofensa que foi feita a Deus só podia ser perdoada pelo próprio Deus, sendo assim, eis que o SENHOR, em Sua bondade e amor, vem ao nosso encontro.
O budismo e diversas religiões hinduístas têm a crença de que a religiosidade é toda baseada na ação do homem ativo que encontra deus, e esse deus encontrado é um deus passivo, que nada faz. O cristianismo ensina justamente o contrário: não somos nós que buscamos Deus em primeiro lugar, mas é Deus mesmo Quem Se revela ao homem buscando restabelecer a união com a criatura decaída.
Para refletirmos melhor nesse santo Mistério, é necessário mergulhar na Doutrina puríssima que a Santa Igreja nos deixa como herança, vasculhemos então o Catecismo da Igreja Católica, no caso, alguns trechos que seguem:
“(...)A fé é a resposta do homem a Deus, que a ele Se revela e Se oferece, resposta que, ao mesmo tempo, traz uma luz superabundante ao homem que busca o sentido último da sua vida.”
(CIC §26)
“O desejo de Deus é um sentimento inscrito no coração do homem, porque o homem foi criado por Deus e para Deus. Deus não cessa de atrair o homem para Si e só em Deus é que o homem encontra a verdade e a felicidade que procura sem descanso (...)”
(CIC §27)
“«Exulte o coração dos que procuram o Senhor» (Sl 105, 3). Se o homem pode esquecer ou rejeitar Deus, Deus é que nunca deixa de chamar todo o homem a que O procure, para que encontre a vida e a felicidade. Mas esta busca exige do homem todo o esforço da sua inteligência, a rectidão da sua vontade, «um coração recto», e também o testemunho de outros que o ensinam a procurar Deus. És grande, Senhor, e altamente louvável; grande é o teu poder e a tua sabedoria é sem medida. E o homem, pequena parcela da tua criação, pretende louvar-Te – precisamente ele que, revestido da sua condição mortal, traz em si o testemunho do seu pecado, o testemunho de que Tu resistes aos soberbos. Apesar de tudo, o homem, pequena parcela da tua criação, quer louvar-Te. Tu próprio a isso o incitas, fazendo com que ele encontre as suas delícias no teu louvor, porque nos fizeste para Ti e o nosso coração não descansa enquanto não repousar em Ti.”
(CIC §30)
Vejamos que não é o homem que primeiro ama Deus, muito pelo contrário, o Pecado Original é justamente a prova de que o homem nega a Deus, que o homem muitas vezes nega o Amor. Deus nos ama em primeiro lugar. Ele nos quer; Ele Se revela para nós; Ele veio ao nosso encontro para que não fiquemos perdidos ao buscá-Lo, mas antes, encontremos a Ele que nos ama sempre.
Temos exemplos claros de que Deus nos ama em primeiro lugar lendo o Livro de Jeremias: “Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia; antes de teu nascimento, eu já te havia consagrado, e te havia designado profeta das nações” (1, 5) e também no livro do profeta Isaías: “Pode uma mulher esquecer-se daquele que amamenta? Não ter ternura pelo fruto de suas entranhas? E mesmo que ela o esquecesse, Eu (Deus) não te esqueceria nunca. Eis que estás gravada na palma de minhas mãos, tenho sempre sob os olhos tuas muralhas” (49,15-16).
O amor do homem para com Deus é sempre uma resposta a este primeiro belíssimo e zeloso Amor que Deus tem para conosco. – Na liturgia latina, mais precisamente no rito extraordinário da Santa Missa, também conhecido como a Santa Missa Tridentina, no momento do Cânon (Oblação do Sacrifício) há um curto diálogo entre o celebrante e a assembleia para que seja despertado nas almas o verdadeiro sentimento de ação de graças. No último trecho desse diálogo, proclama o celebrante: “Gratias agamus Domino Deo nostro / Demos graças ao Senhor, nosso Deus”, e então a assembleia responde: “Dignum et justum est! /É digno e justo”². É uma proclamação de que Deus merece ser amado por nós, Ele merece uma resposta do homem pelo fato de ser Deus e, sendo Deus, Bom e Inefável, – em resumo, o próprio Amor, – merece ser amado por nós.
Mesmo que falhemos nessa missão de amar a Deus sobre todas as coisas, porém, o SENHOR nos aguarda sempre de braços abertos quando realmente nos arrependemos dos nossos pecados e pedimos perdão no Sacramento da Confissão. Isso fica bem esclarecido na parábola do Filho Pródigo no evangelho segundo São Lucas (15, 11-24). Deus é esse Rei cheio de amor, que entrega a Si mesmo para salvar-nos, nós que somos escravos e miseráveis!
Eis que São João nos ensina no capítulo 3 de seu Evangelho: “Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele” (16-17).
Deus não deseja a nossa condenação, muito pelo contrário, como afirma São Paulo em sua primeira Carta à Timóteo: “.Isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (2,3-4). Quando as almas são condenadas ao inferno, são condenadas por culpa própria, porque usaram de forma incorreta sua vida terrena e sua liberdade e se mantiveram impenitentes até o último instante, e Deus que é justo dá a cada um conforme suas obras e escolhas. Todavia a justiça não anula a misericórdia, antes, ambas coexistem.
O SENHOR, sabendo de nossas fraquezas e de nossas debilidades, nos perdoa e nos presenteia com os meios pelos quais somos perdoados por Ele, especificamente falando dos Sacramentos da Igreja Católica. Os Sacramentos são meios seguros e eficazes de obter as graças de Deus e os benefícios que estes Dons geram em nossa alma, pelo toque da humanidade divina de Cristo que age na pessoa do sacerdote e cura as feridas mais horrendas que carregamos em nosso interior e ainda nos dá forças para podermos ser santos.
No sacramento da Confissão, quando o penitente está realmente arrependido de seus pecados, – compreendamos aqui que o arrependimento não é um simples "choramingo" momentâneo, mas antes o firme desejo de não cometer novamente o pecado, a total aversão e repulsa por aquilo que ofende a Deus, – Cristo lava essa alma com o Seu próprio Sangue glorioso, que com uma só gota pode salvar a humanidade inteira!
Não somente por sermos alvejados com o Sangue do cordeiro, mas também pela certeza da eficácia do Sacramento, alcançamos a paz da alma devido aos méritos de Cristo.
Sendo assim, faz-se necessário que realizemos um exame de consciência sincero e verdadeiro e nos perguntemos se realmente estamos amando a Deus. E não somente amar por palavras, mas por ações concretas.
Na oração do Pai-Nosso pedimos a Deus: “Perdoai-nos às nossas dividas assim como nós perdoamos aos nossos devedores”. Pois bem, se não tomarmos cuidado e vigiarmos nossas vidas, esse pedido se tornará uma auto-condenação, visto que ao não perdoarmos não seremos perdoados também. E uma das maiores fontes de perdão que emana do ser humano é justamente a própria miséria humana; pois, ao sabermos que somos amados por Deus e que Ele, em sua Majestade, nos perdoa os pecados, como podemos nós, miseráveis mendicantes, negar o perdão a um irmão arrependido? É a realidade divinamente ilustrada na parábola do servo impiedoso, no Evangelho segundo São Mateus (18,23-30).
É sumamente necessária, a cada um de nós, uma profunda reflexão e um diligente exame particular de consciência: estamos realmente perdoando? Ou queremos ser alvos da Graça divina mas retê-la para nós mesmos? Estamos sendo egoístas?
Lembre-se das suas próprias misérias, ó cristão, e que o SENHOR, nosso Deus, o perdoa quando você se arrepende verdadeiramente; então, seja misericordioso como o Pai é misericordioso. Entenda, com clareza, que o perdão não é amnésia, e que as ofensas recebidas não serão apagadas da sua memória; antes, são como que sinalizadores sensoriais que lhe permitem lembrar das próprias misérias. Assim, ajudam a compreender as misérias d'Aquele que tem um coração contrito e que quer mudar, quer ser santo também.
Lembre-se das suas próprias misérias, ó cristão, e que o SENHOR, nosso Deus, o perdoa quando você se arrepende verdadeiramente; então, seja misericordioso como o Pai é misericordioso. Entenda, com clareza, que o perdão não é amnésia, e que as ofensas recebidas não serão apagadas da sua memória; antes, são como que sinalizadores sensoriais que lhe permitem lembrar das próprias misérias. Assim, ajudam a compreender as misérias d'Aquele que tem um coração contrito e que quer mudar, quer ser santo também.
Perdoar para ser perdoado, perdoar verdadeiramente para alcançar a Paz divina: eis o remédio que muitas almas amarguradas buscam incessantemente e não encontram! Muitos não perdoam, alimentam o ódio e a vingança e não percebem que, assim, eles mesmos se tornam escravos do que alimentam. Ao conhecermos a Verdade, que é Deus, seremos libertos verdadeiramente, e essa liberdade também consiste no perdão, porque Deus mesmo nos perdoou e continua perdoando.
Peçamos perdão pelos nossos pecados no Sacramento da Confissão, e vivamos como nos é ensinado no Livro de Tobias: “Não faças a ninguém o que não queres que te façam” (4,15), e sigamos retamente as ordens do Cristo: "Perdoar não sete vezes, mas setenta vezes sete (Mt 18, 21-22).
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Notas e ref. bibliográfica:
1. CHESTERTON, Gilbert Keith - Women in the Workplace — and at Home publicado no The Illustrated London News, 18th December, 1926. Disponível em: http://www.sociedadechestertonbrasil.org/artigos/page/37/
2. Missal quotidiano e vesperal por Dom Gaspar Lefebvre. Disponível em: http://www.montfort.org.br/old/index.php?secao=documentos&subsecao=decretos&artigo=ordinario_santa_missa&lang=bra