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Os pais querem o melhor para os seus filhos, e isso inclui educá-los para a liberdade, ajudá-los a ser capazes de viver “a partir de dentro”, com sentido. Não se trata de fazerem o que “der na telha” o tempo inteiro, mas tornar realidade em sua vida o que escolheram livremente.
Quando um filho diz aos seus pais que não quer ir à missa, é preciso levar em consideração vários fatores: sua idade, as razões que o levam a expressar-se assim, se esta é uma situação circunstancial ou um problema importante etc.
Em caso de que se trate de um filho pequeno, o pai e a mãe devem introduzir a criança naquela vida que desejam transmitir-lhe, adaptando-se à sua idade.
No caso de católicos, isso inclui acompanhar o filho na missa e tentar mostrar-lhe a grandeza deste mistério, vivido em conjunto com sua família, da mesma maneira que o “obrigam” a ir à escola ou a visitar os avós, ainda que às vezes a criança possa não ter vontade de fazer nada disso.
O fato de que o filho mostre sua oposição a assistir à missa pode servir para que os pais se questionem se estão vivendo com plenitude sua identidade e sua união com Cristo e se estão transmitindo a fé aos seus filhos de maneira eficaz – o que é uma obrigação derivada do seu matrimônio católico. Talvez suponha uma oportunidade de renovar sua fé.
Por outro lado, quando o filho vai avançando em idade, é necessário que vá assimilando tudo aquilo que lhe transmitiram quando era pequeno, e isso às vezes leva a pequenas ou grandes crises.
Neste caminho, o respeito à liberdade deve ser proporcional à idade e à maturidade do filho, e estar acompanhado de uma preocupação pessoal pelo filho de acordo com a responsabilidade como pais, mas isso pode se dar de diversas formas, nem sempre manifestas.
Por exemplo, pais cujo filho mais velho não quer ir à missa podem intensificar sua oração por ele, seu acompanhamento paciente, oferecer a Deus também o sofrimento que isso lhes causa, e esforçar-se por viver melhor a missa, como pais. Às vezes, isso émais formativo e eficaz a longo prazo que uma resposta coercitiva.
Sacrifício e amor
A Madre Teresa de Calcutá disse: “Estamos em uma cultura em que o amor geralmente é identificado com os sentimentos mais do que com um ato de vontade, com o prazer mais do que com o sacrifício”.
O que isso quer dizer? Que o amor autêntico é um ato da vontade, e que envolve sacrifícios. Amar, então, é um movimento pessoal que surge do querer e se torna realidade no sacrifício.
Em outras palavras, o amor “obriga” a algo. Mas não é uma obrigação inconsciente, sem conteúdo, cega ou realizada de má vontade. É uma obrigação consciente, consequente, conatural, espontânea e realizada com gosto.
Infelizmente, a palavra “obrigação” não é bem vista, pois, erroneamente, ela parece ter uma conotação negativa. Por quê? Porque esta palavra implicitamente exige esforço, sacrifício.
Uma coisa é certa: o que mais custa costuma ser o que mais vale a pena; o que custa constrói; o que custa dá bons frutos.
Negar a si mesmo e carregar a cruz (Mt 16, 24) nos identifica como cristãos, nos permite seguir Cristo onde ele está. Onde? À direita do Pai.
Se queremos seguir Jesus, optamos por abrir mão do nosso ponto de vista, por carregar a cruz. Mas fazemos isso por amor a Ele, a nós e aos outros.
Sem cruz não há amor. Se cremos, somos obrigados a ser consequentes durante toda a vida; caso contrário, nunca tivemos uma fé de verdade.
Por amor, uma pessoa se obriga a fazer várias coisas que, sem amor, nunca faria; sobram exemplos para entender que as coisas sem amor não têm sentido.
Obrigamos os filhos a se levantarem, a se arrumarem; obrigamos os filhos a ir à escola; obrigamos os filhos a fazer suas tarefas escolares; obrigamos os filhos a realizar afazeres domésticos; obrigamos os filhos a mudar maus hábitos; obrigamos os filhos a tomar remédios.
Quando um filho diz aos seus pais que não quer ir à missa, é preciso levar em consideração vários fatores: sua idade, as razões que o levam a expressar-se assim, se esta é uma situação circunstancial ou um problema importante etc.
Em caso de que se trate de um filho pequeno, o pai e a mãe devem introduzir a criança naquela vida que desejam transmitir-lhe, adaptando-se à sua idade.
No caso de católicos, isso inclui acompanhar o filho na missa e tentar mostrar-lhe a grandeza deste mistério, vivido em conjunto com sua família, da mesma maneira que o “obrigam” a ir à escola ou a visitar os avós, ainda que às vezes a criança possa não ter vontade de fazer nada disso.
O fato de que o filho mostre sua oposição a assistir à missa pode servir para que os pais se questionem se estão vivendo com plenitude sua identidade e sua união com Cristo e se estão transmitindo a fé aos seus filhos de maneira eficaz – o que é uma obrigação derivada do seu matrimônio católico. Talvez suponha uma oportunidade de renovar sua fé.
Por outro lado, quando o filho vai avançando em idade, é necessário que vá assimilando tudo aquilo que lhe transmitiram quando era pequeno, e isso às vezes leva a pequenas ou grandes crises.
Neste caminho, o respeito à liberdade deve ser proporcional à idade e à maturidade do filho, e estar acompanhado de uma preocupação pessoal pelo filho de acordo com a responsabilidade como pais, mas isso pode se dar de diversas formas, nem sempre manifestas.
Por exemplo, pais cujo filho mais velho não quer ir à missa podem intensificar sua oração por ele, seu acompanhamento paciente, oferecer a Deus também o sofrimento que isso lhes causa, e esforçar-se por viver melhor a missa, como pais. Às vezes, isso émais formativo e eficaz a longo prazo que uma resposta coercitiva.
Sacrifício e amor
A Madre Teresa de Calcutá disse: “Estamos em uma cultura em que o amor geralmente é identificado com os sentimentos mais do que com um ato de vontade, com o prazer mais do que com o sacrifício”.
O que isso quer dizer? Que o amor autêntico é um ato da vontade, e que envolve sacrifícios. Amar, então, é um movimento pessoal que surge do querer e se torna realidade no sacrifício.
Em outras palavras, o amor “obriga” a algo. Mas não é uma obrigação inconsciente, sem conteúdo, cega ou realizada de má vontade. É uma obrigação consciente, consequente, conatural, espontânea e realizada com gosto.
Infelizmente, a palavra “obrigação” não é bem vista, pois, erroneamente, ela parece ter uma conotação negativa. Por quê? Porque esta palavra implicitamente exige esforço, sacrifício.
Uma coisa é certa: o que mais custa costuma ser o que mais vale a pena; o que custa constrói; o que custa dá bons frutos.
Negar a si mesmo e carregar a cruz (Mt 16, 24) nos identifica como cristãos, nos permite seguir Cristo onde ele está. Onde? À direita do Pai.
Se queremos seguir Jesus, optamos por abrir mão do nosso ponto de vista, por carregar a cruz. Mas fazemos isso por amor a Ele, a nós e aos outros.
Sem cruz não há amor. Se cremos, somos obrigados a ser consequentes durante toda a vida; caso contrário, nunca tivemos uma fé de verdade.
Por amor, uma pessoa se obriga a fazer várias coisas que, sem amor, nunca faria; sobram exemplos para entender que as coisas sem amor não têm sentido.
Obrigamos os filhos a se levantarem, a se arrumarem; obrigamos os filhos a ir à escola; obrigamos os filhos a fazer suas tarefas escolares; obrigamos os filhos a realizar afazeres domésticos; obrigamos os filhos a mudar maus hábitos; obrigamos os filhos a tomar remédios.
Por que os obrigamos a fazer tantas coisas? Porque achamos queisso é o melhor para suas vidas, porque queremos que sua passagem por esta vida seja feliz.
Supõe-se que, por trás destas obrigações, encontra-se o exemplo dos pais. Mas por que não “obrigamos” os filhos a conhecer Deus e a se relacionar com Ele? Não queremos sua salvação?
O amor obriga a certas coisas. E uma mãe, melhor do que ninguém, sabe muito bem disso. Por amor a Deus e à nossa salvação, nós nos obrigamos a ir à missa. Nossa fé nos obriga a transmitir essa própria fé.
Todos nós temos a obrigação de dedicar parte do nosso tempo a consagrá-lo a Deus e a dar-lhe culto, esta é uma lei gravada no coração. É lei natural dar culto a Deus, e a missa é o ato fundamental de culto cristão.
Assim, a Igreja concretiza o terceiro mandamento da Lei de Deus e o dever dos cristãos é cumpri-lo, além de ser um imenso privilégio e uma honra.
Agora, lembremos o que Jesus disse aos apóstolos: “Deixem que as criancinhas venham a mim”. Portanto, é preciso incentivar o encontro das crianças com Deus, promovê-lo.
Como? Entre outras coisas, com o exemplo.
Mas, claro, ninguém ama o que não conhece. Se não se conhece Deus, se não se conhece o valor da Missa, se não se conhece a importância dos sacramentos, vai ser difícil dar um exemplo coerente aos filhos.
Já sabemos que devemos amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Mas, se Deus é amor, como funciona a coisa? É simples: damos a Deus o que Ele nos dá, entregando-nos a Ele com todo o coração, a alma, as forças, a mente (cf. Lc 10, 27).
O que significa amar a Deus sobre todas as coisas? Significa que nossa capacidade de amar é dirigida primeiramente a Deus, tem Deus como prioridade; significa amar a Deus acima de tudo e de todos, amando tudo e todos por amor a Ele.
Jesus também nos pede que amemos o próximo como a nós mesmos (Mt 22, 39). Em outras palavras, para poder amar o próximo, precisamos primeiro amar a nós mesmos.
Jesus não diz para “amar o próximo ao invés de amar você mesmo”, nem “amar o próximo antes de a você mesmo”, e sim “como você ama a si mesmo, amará os outros”.
Ou seja, na medida em que você quer ou busca seu bem espiritual e sua relação com Deus, nessa mesma medida é que buscará o bem espiritual dos outros, começando pela sua família: esposo(a), filhos etc.
Como combinar estes dois amores: o amor a Deus e o amor a nós mesmos? Onde podemos encontrar esses dois amores? Simples: na santa missa, na vida sacramental, na oração.
O que Deus e a Igreja nos pedem?
O terceiro mandamento da Lei de Deus nos pede para santificar as festas. E o primeiro preceito da Igreja nos pede ouvir a missa inteira todos os domingos e festas de preceito.
A Igreja, como mãe, quer o nosso bem presente e eterno, e por isso pede que todos os fiéis participem da missa aos domingos e nas festas de preceito.
“No domingo e nos outros dias festivos de preceito os fiéis têm obrigação de participar na Missa; abstenham-se ainda daqueles trabalhos e negócios que impeçam o culto a prestar a Deus, a alegria própria do dia do Senhor, ou o devido repouso do espírito e do corpo” (Direito Canônico, c. 1247).
“A participação na celebração comum da Eucaristia dominical é um testemunho de pertença e fidelidade a Cristo e à sua Igreja. Os fiéis atestam desse modo a sua comunhão na fé e na caridade. Juntos, dão testemunho da santidade de Deus e da sua esperança na salvação. E reconfortam-se mutuamente, sob a ação do Espírito Santo” (Catecismo, 2182).
Quem tem o dever de ir à missa?
As leis eclesiásticas (cânon 11) obrigam os fiéis “sempre que tenham uso de razão suficiente e, se o direito não dispuser outra coisa, que tenham cumprido 7 anos”.
Supõe-se que, por trás destas obrigações, encontra-se o exemplo dos pais. Mas por que não “obrigamos” os filhos a conhecer Deus e a se relacionar com Ele? Não queremos sua salvação?
O amor obriga a certas coisas. E uma mãe, melhor do que ninguém, sabe muito bem disso. Por amor a Deus e à nossa salvação, nós nos obrigamos a ir à missa. Nossa fé nos obriga a transmitir essa própria fé.
Todos nós temos a obrigação de dedicar parte do nosso tempo a consagrá-lo a Deus e a dar-lhe culto, esta é uma lei gravada no coração. É lei natural dar culto a Deus, e a missa é o ato fundamental de culto cristão.
Assim, a Igreja concretiza o terceiro mandamento da Lei de Deus e o dever dos cristãos é cumpri-lo, além de ser um imenso privilégio e uma honra.
Agora, lembremos o que Jesus disse aos apóstolos: “Deixem que as criancinhas venham a mim”. Portanto, é preciso incentivar o encontro das crianças com Deus, promovê-lo.
Como? Entre outras coisas, com o exemplo.
Mas, claro, ninguém ama o que não conhece. Se não se conhece Deus, se não se conhece o valor da Missa, se não se conhece a importância dos sacramentos, vai ser difícil dar um exemplo coerente aos filhos.
Já sabemos que devemos amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Mas, se Deus é amor, como funciona a coisa? É simples: damos a Deus o que Ele nos dá, entregando-nos a Ele com todo o coração, a alma, as forças, a mente (cf. Lc 10, 27).
O que significa amar a Deus sobre todas as coisas? Significa que nossa capacidade de amar é dirigida primeiramente a Deus, tem Deus como prioridade; significa amar a Deus acima de tudo e de todos, amando tudo e todos por amor a Ele.
Jesus também nos pede que amemos o próximo como a nós mesmos (Mt 22, 39). Em outras palavras, para poder amar o próximo, precisamos primeiro amar a nós mesmos.
Jesus não diz para “amar o próximo ao invés de amar você mesmo”, nem “amar o próximo antes de a você mesmo”, e sim “como você ama a si mesmo, amará os outros”.
Ou seja, na medida em que você quer ou busca seu bem espiritual e sua relação com Deus, nessa mesma medida é que buscará o bem espiritual dos outros, começando pela sua família: esposo(a), filhos etc.
Como combinar estes dois amores: o amor a Deus e o amor a nós mesmos? Onde podemos encontrar esses dois amores? Simples: na santa missa, na vida sacramental, na oração.
O que Deus e a Igreja nos pedem?
O terceiro mandamento da Lei de Deus nos pede para santificar as festas. E o primeiro preceito da Igreja nos pede ouvir a missa inteira todos os domingos e festas de preceito.
A Igreja, como mãe, quer o nosso bem presente e eterno, e por isso pede que todos os fiéis participem da missa aos domingos e nas festas de preceito.
“No domingo e nos outros dias festivos de preceito os fiéis têm obrigação de participar na Missa; abstenham-se ainda daqueles trabalhos e negócios que impeçam o culto a prestar a Deus, a alegria própria do dia do Senhor, ou o devido repouso do espírito e do corpo” (Direito Canônico, c. 1247).
“A participação na celebração comum da Eucaristia dominical é um testemunho de pertença e fidelidade a Cristo e à sua Igreja. Os fiéis atestam desse modo a sua comunhão na fé e na caridade. Juntos, dão testemunho da santidade de Deus e da sua esperança na salvação. E reconfortam-se mutuamente, sob a ação do Espírito Santo” (Catecismo, 2182).
Quem tem o dever de ir à missa?
As leis eclesiásticas (cânon 11) obrigam os fiéis “sempre que tenham uso de razão suficiente e, se o direito não dispuser outra coisa, que tenham cumprido 7 anos”.
Então, a obrigação de cumprir o primeiro mandamento da Igreja é de todos os fiéis a partir dos 7 anos de idade. Isso inclui as festas de preceito, além da missa dominical.
Obrigações dos pais cristãos
Já se sabe que a família é uma igreja doméstica e, “nesta espécie de igreja doméstica, os pais devem ser para os filhos os primeiros educadores da fé, mediante a palavra e o exemplo” (Lumen Gentium, 11).
A partir disso, os pais precisam ajudar os filhos a superar os obstáculos que podem dificultar humanamente sua vida de fé.
Devem preparar e motivar seus filhos para que, por sua própria iniciativa, relacionem sua vida cotidiana com Deus.
Precisam ajudar os filhos a conhecer Deus e tratá-lo como Pai. Os pais devem rezar pelos filhos e com os filhos. É necessário que criem as disposições adequadas para que os filhos respondam generosamente ao querer de Deus.
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