Por Igor Andrade de Maria
DEUS CRIOU o homem e a mulher como realidades complementares. Isso pode ser observado simplesmente olhando-se para o corpo do homem e o corpo da mulher. Mas não é só fisicamente que homem e mulher se diferenciam: o homem é diferente da mulher também na alma.
Essa realidade, aparentemente óbvia, está sendo destorcida pela “ideologia de gênero”. A palavra “gênero” é perigosa por não explicitar muito bem o que quer dizer. Por isso, as pessoas de bom-senso devem exigir uma definição do que vem a significar. O senso comum identifica “gênero” como sinônimo de “sexo”, masculino e feminino. Contudo, essa simples palavra carrega uma grande (e perigosa!) carga ideológica. Gênero, na linguagem marxista, – leia-se todos os movimentos de esquerda, – significa uma construção social, que tende a contrariar o sexo biológico.
Quando nasce um menino, – com o seu devido órgão reprodutor, cromossomo XY, etc. – ele nasce um ser humano do sexo masculino e para se tornar homem, necessariamente. Explico-me: durante o processo de formação no útero da mãe, quando o feto é masculino, com apenas oito semanas, uma grande quantidade de testosterona destrói algumas células cerebrais destinadas à comunicação, enquanto crescem células destinadas ao impulso sexual e à agressividade – biologicamente falando, é isso que torna o homem, homem1. – Contudo, ser homem ainda requer um esforço pessoal, e esse esforço pessoal é ajudado pelos aspectos biológicos adquiridos no processo de formação durante a gravidez.
O mesmo, evidentemente, vale para a mulher em seus aspectos físicos e psicológicos. Os adeptos da ideologia de gênero, porém, têm como meta aniquilar com os conceitos de homem e mulher, substituindo-os por algo neutro. Querem forçar toda uma sociedade a aceitar essa quimera como sendo algo bom. Acontece, simplesmente, que na realidade objetiva não é assim que as coisas funcionam. O ser humano tem, intrínseco ao seu ser, o conhecimento daquilo que é verdadeiro e falso. Uma mulher que toma hormônio masculino para ficar musculosa (e ter barba!) nunca chegará a ser homem, porque nasceu para ser mulher.
Entre as décadas de 1960 e 1970, o psicólogo Dr. John W. Money realizou uma macabra experiência envolvendo Bruce Reimer, na qual mudou o seu sexo cirurgicamente, quando ainda era um bebê de dois anos, com autorização dos pais. Haviam transformado o corpo do menininho num corpo de menina, e conforme ele crescia davam-lhe hormônios e criação feminina. A experiência resultou num desastre: a “cobaia” se recusava a brincar com bonecas, exigia urinar em pé, queria desesperadamente se vestir e ser visto como homem, mesmo sem saber que era, de fato, um menino. Após toda uma vida de sofrimento, terminou cometendo suicídio2.
Hoje, está se fazendo uma experiência parecida com as nossas crianças, feminilizando os meninos e masculinizando as meninas. Isso acontece porque, para os ideólogos de gênero, ser homem e ser mulher depende apenas de uma construção social. Por isso, os valores são invertidos ainda na infância e se trocam os papéis do homem e da mulher. – Como é possível observar no Cântico dos Cânticos, o amado é aquele que vai atrás da amada, é aquele que a chama, é aquele a quem pertence a realidade ativa. Já a amada é comparada a uma fonte lacrada que contém preciosas águas e que merece ser buscada. O homem é o doador da vida, a mulher é o receptáculo.
“Por isso, o homem deixa seu pai e sua mãe para se unir à sua esposa; e já não são mais que uma só carne.” (Gn 2,24) A questão do celibato é assunto para outra conversa; mas notamos que, por exemplo, um sacerdote católico deve portar-se como homem, tal qual Deus quer. O homem é aquele que se entrega de corpo e alma. O Padre se entrega de corpo e alma pelo povo de Deus, como o pai de família se entrega de corpo e alma por sua esposa e seus filhos. Uma mulher que opta pela vida consagrada a Deus O recebe como uma esposa recebe seu marido: com amor e ternura.
Termino esta breve exposição alertando: a perniciosa, assassina e injusta ideologia de gênero já está sendo implantada: sutilmente, disfarçadamente, sem que se perceba, nas mentes das nossas crianças. Justiça é dar a cada um aquilo que lhe compete e agir conforme a natureza nos dispôs. No fundo, é simples: o homem deve ser homem nos atos e nas aspirações, nos desejos e nos sentimentos; a mulher deve agir, desejar e sentir como mulher.
Portanto, qualquer coisa que contrarie isso é inimiga da natureza querida por Deus.
Essa realidade, aparentemente óbvia, está sendo destorcida pela “ideologia de gênero”. A palavra “gênero” é perigosa por não explicitar muito bem o que quer dizer. Por isso, as pessoas de bom-senso devem exigir uma definição do que vem a significar. O senso comum identifica “gênero” como sinônimo de “sexo”, masculino e feminino. Contudo, essa simples palavra carrega uma grande (e perigosa!) carga ideológica. Gênero, na linguagem marxista, – leia-se todos os movimentos de esquerda, – significa uma construção social, que tende a contrariar o sexo biológico.
Quando nasce um menino, – com o seu devido órgão reprodutor, cromossomo XY, etc. – ele nasce um ser humano do sexo masculino e para se tornar homem, necessariamente. Explico-me: durante o processo de formação no útero da mãe, quando o feto é masculino, com apenas oito semanas, uma grande quantidade de testosterona destrói algumas células cerebrais destinadas à comunicação, enquanto crescem células destinadas ao impulso sexual e à agressividade – biologicamente falando, é isso que torna o homem, homem1. – Contudo, ser homem ainda requer um esforço pessoal, e esse esforço pessoal é ajudado pelos aspectos biológicos adquiridos no processo de formação durante a gravidez.
O mesmo, evidentemente, vale para a mulher em seus aspectos físicos e psicológicos. Os adeptos da ideologia de gênero, porém, têm como meta aniquilar com os conceitos de homem e mulher, substituindo-os por algo neutro. Querem forçar toda uma sociedade a aceitar essa quimera como sendo algo bom. Acontece, simplesmente, que na realidade objetiva não é assim que as coisas funcionam. O ser humano tem, intrínseco ao seu ser, o conhecimento daquilo que é verdadeiro e falso. Uma mulher que toma hormônio masculino para ficar musculosa (e ter barba!) nunca chegará a ser homem, porque nasceu para ser mulher.
Entre as décadas de 1960 e 1970, o psicólogo Dr. John W. Money realizou uma macabra experiência envolvendo Bruce Reimer, na qual mudou o seu sexo cirurgicamente, quando ainda era um bebê de dois anos, com autorização dos pais. Haviam transformado o corpo do menininho num corpo de menina, e conforme ele crescia davam-lhe hormônios e criação feminina. A experiência resultou num desastre: a “cobaia” se recusava a brincar com bonecas, exigia urinar em pé, queria desesperadamente se vestir e ser visto como homem, mesmo sem saber que era, de fato, um menino. Após toda uma vida de sofrimento, terminou cometendo suicídio2.
Hoje, está se fazendo uma experiência parecida com as nossas crianças, feminilizando os meninos e masculinizando as meninas. Isso acontece porque, para os ideólogos de gênero, ser homem e ser mulher depende apenas de uma construção social. Por isso, os valores são invertidos ainda na infância e se trocam os papéis do homem e da mulher. – Como é possível observar no Cântico dos Cânticos, o amado é aquele que vai atrás da amada, é aquele que a chama, é aquele a quem pertence a realidade ativa. Já a amada é comparada a uma fonte lacrada que contém preciosas águas e que merece ser buscada. O homem é o doador da vida, a mulher é o receptáculo.
“Por isso, o homem deixa seu pai e sua mãe para se unir à sua esposa; e já não são mais que uma só carne.” (Gn 2,24) A questão do celibato é assunto para outra conversa; mas notamos que, por exemplo, um sacerdote católico deve portar-se como homem, tal qual Deus quer. O homem é aquele que se entrega de corpo e alma. O Padre se entrega de corpo e alma pelo povo de Deus, como o pai de família se entrega de corpo e alma por sua esposa e seus filhos. Uma mulher que opta pela vida consagrada a Deus O recebe como uma esposa recebe seu marido: com amor e ternura.
Termino esta breve exposição alertando: a perniciosa, assassina e injusta ideologia de gênero já está sendo implantada: sutilmente, disfarçadamente, sem que se perceba, nas mentes das nossas crianças. Justiça é dar a cada um aquilo que lhe compete e agir conforme a natureza nos dispôs. No fundo, é simples: o homem deve ser homem nos atos e nas aspirações, nos desejos e nos sentimentos; a mulher deve agir, desejar e sentir como mulher.
Portanto, qualquer coisa que contrarie isso é inimiga da natureza querida por Deus.
A Ideologia de gênero ressurge
um adendo de Vanderlei Lima
A ideologia de gênero, varrida do Plano Nacional de Educação (PNE), no ano passado, não descansa em paz como algumas pessoas menos avisadas possam pensar. Ao contrário, diabólica como é, – para usar as palavras do Papa Francisco, – visa agora entrar na vida de nossas crianças e adolescentes não mais pela esfera federal, mas, sim, municipal: cada município fica responsável por implantar ou recusar esse sistema de ideias nefasto e antinatural em seu plano de ensino.
Ao fiel católico leigo, – bem como aos demais cristãos e pessoas de boa vontade em geral, – cabe colocar em alerta os mais próximos e, sobretudo, perguntar aos políticos profissionais que conhece (especialmente vereadores) qual a sua postura sobre ideologia de gênero. Se disserem que estão desinformados, indique-lhes o artigo "Reflexões sobre a ideologia de gênero", do Cardeal Dom Orani João Tempesta, Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, publicado no site da CNBB, em 28/03/14, a fim de que esses representantes do povo se posicionem ante a subversão dos planos do Criador. Afinal, diante de Deus, todos somos responsáveis – em maior ou menor grau – pela delicadíssima questão em foco.
________Ao fiel católico leigo, – bem como aos demais cristãos e pessoas de boa vontade em geral, – cabe colocar em alerta os mais próximos e, sobretudo, perguntar aos políticos profissionais que conhece (especialmente vereadores) qual a sua postura sobre ideologia de gênero. Se disserem que estão desinformados, indique-lhes o artigo "Reflexões sobre a ideologia de gênero", do Cardeal Dom Orani João Tempesta, Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, publicado no site da CNBB, em 28/03/14, a fim de que esses representantes do povo se posicionem ante a subversão dos planos do Criador. Afinal, diante de Deus, todos somos responsáveis – em maior ou menor grau – pela delicadíssima questão em foco.
1. COX, Michael & O’DONNEL, Jennifer A. Biologia Molecular: Princípios
e Técnicas. Porto Alegre: Artmed, 2012, pp. 37-40. 271. 836.
2. COLAPINTO, John. As Nature Made Him, N. York: Harper Perennial, 2000.
• Mais informações sobre o caso Reimer na internet: aleteia.org
* Não deixe de assistir: “O Paradoxo da Igualdade de Gênero”, documentário.
• O adendo final é do blog "Refletindo 7", disponível em
refletindo7.blogspot.com.br/2015/05/a-ideologia-de-genero-ressurge.html
• O adendo final é do blog "Refletindo 7", disponível em
refletindo7.blogspot.com.br/2015/05/a-ideologia-de-genero-ressurge.html