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A alegria de ser católico



Vivemos num tempo em que as pessoas estão em busca de sentido para suas vidas, e a procura por uma espiritualidade se tornou parte da vida da grande maioria. O mundo anseia por respostas; e mais, por um Alguém maior que rege e sustenta todas as coisas. O mundo sente a falta de Deus. Todos querem a Deus. O problema é que muitos se perdem nessa busca, e acabam por ir atrás de ideias sobre Deus, sobre a “divindade”, sobre “espíritos de luz”; buscam soluções para problemas, satisfação própria, filosofias que prometem paz, equilíbrio, etc… Procura-se muitas coisas e muitas “fórmulas de felicidade”, mas Deus, por Ele mesmo, são poucos os que se dispõem a buscar. Hoje se tem católico budista, espírita hinduísta, pai de santo evangélico, se vê de tudo. Essa confusão de fé revela a dificuldade do homem de se firmar numa identidade religiosa sólida. Entre os católicos encontramos muitos que não sabem o que são, o que querem, o que buscam. Dizem: “sou católico”, ou pior, “católico não praticante”. Isso não existe. Ou é ou não é! Isso é consequência de uma falta de compromisso com o sagrado, falta de responsabilidade pela fé que professamos, e numa análise mais profunda e sincera, é falta de amor. Ninguém ama o que não conhece ou não busca conhecer. E, quando ama, não ama mais ou menos, mas ama de verdade.
Já faz algum tempo que venho louvando a Deus por ser católico. Inúmeras vezes eu disse a Jesus, do fundo do meu coração, “Senhor, eu sou muito feliz por ser católico!” É um pouco dessa minha alegria e satisfação que quero partilhar com vocês. Como muitos, eu também já me perdi em mil caminhos. Por isso, toda essa alegria e felicidade que hoje declaro, são autênticas, vêm da minha experiência pessoal com a fé e a doutrina da Igreja Católica. Eu busquei conhecer, encontrei o que procurava e, por isso, hoje eu amo minha Igreja. Pela Igreja eu me uno ao Deus que meu coração tanto deseja e busca, reconheço-O como Pai, pois Ele me reconhece como filho em Cristo, e, no seu Espírito de Amor, eu me uno aos irmãos. Minha alegria é completa.
Minha alma se eleva quando paro pra pensar que nossa Igreja nasceu do próprio Cristo, do seu amor, do seu convívio simples e íntimo com sua família, seus parentes e amigos, e com seus discípulos. A Igreja foi formada nas palavras e gestos de amor de Jesus. Onde está Cristo, aí está a Igreja. Então, penso que a simples casa de Nazaré já era nossa Igreja, bem no comecinho; Jesus, Maria e José numa comunhão de amor humano e divino. Não é essa a essência de toda a mensagem de Cristo: amor a Deus e ao próximo? O que fez Jesus, senão amar e ensinar a amar? Foi o que fez durante toda a Sua vida, com todos que conviveu. Jesus veio chamar, congregar, reunir todas as ovelhas, todos os povos, todas as gentes numa só família, nesta grande família que é a Igreja, e que é “católica”, porque é “universal”. Ela abarca  todos aqueles por quem Cristo se entregou, ou seja, toda a raça humana.
Contemplo Jesus na cruz, olho para seu lado aberto e sei que dali veio nosso banho de salvação. Do lado aberto de Cristo jorrou sangue e água. O sangue que foi o preço da nossa salvação, e a água que veio nos lavar e nos marcar com um novo e definitivo batismo. Somos filhos de Deus. “A todos aqueles que receberam sua Palavra e creem em seu Nome, a eles deu o poder de se tornarem filhos de Deus. Estes não nasceram do sangue, nem do impulso da carne, nem do desejo do homem, mas nasceram de Deus” (Jo 1, 12-13). Que sacramento lindo é o Batismo. O próprio Espírito Santo nos sela, nos marca, e a partir de então, o próprio Pai contempla em nós o Filho, e diz, amorosamente, para nós e sobre nós: “Eis o meu filho muito amado, em quem eu ponho todo o meu bem querer” (Mc 1, 11).
A Eucaristia é o ponto máximo e sublime em que toda minha fé se concentra, e é desse Mistério de Amor que a mesma fé, que às vezes fraqueja, se alimenta e refaz. É tão bom crer no Santíssimo Sacramento! É tão bom ter a certeza, bem firme no coração, de que Jesus está ali, diante dos meus olhos nas espécies de pão e vinho. Quem explica o mistério? Quem explica o amor? Quem explica Deus? A razão se dobra humilde e reverente. Como é bom adorar Jesus nesse sublime mistério! Por amor a nós, Deus se dá como alimento, porque quer assim, e Ele pode tudo! Na hóstia consagrada está Jesus vivo. Ela é Jesus vivo, ressuscitado, em seu corpo, sangue, alma e divindade. Nosso Amado cumpre a promessa de que permaneceria conosco até o fim do mundo.
A celebração eucarística, ou seja, a Santa Missa é algo que só quem busca de verdade viver esse mistério sabe entender o que estou tentando dizer. O diálogo litúrgico entre Deus e nós, Deus que nos reúne no amor de Cristo, o Pai misericordioso que nos perdoa as faltas, as orações de súplica e de louvor, as leituras das Sagradas Escrituras, os salmos e cânticos inspirados, o Evangelho, que é o próprio Cristo falando conosco, a comunhão fraterna, a comunhão eucarística, as bênçãos que recebemos, tudo isso é maravilhoso e envolvente para quem se deixa envolver. Mas nada se compara ao misterioso milagre que acontece em cada missa sobre o altar. O altar se torna o próprio Calvário, e ali Jesus se imola como Cordeiro para nossa salvação. Não “de novo”, mas atualizando, tornado presente o que já foi realizado de uma vez por todas. Seu sacrifício de amor por nós é eterno, definitivo, sem fim; é hoje e para sempre. Deus não cessa de repetir o “Eu te amo!” manifestado na cruz. Ele continua fiel, juntamente com o Filho e o Espírito em Sua decisão irrevogável de vir até nós e nos salvar. É realmente “loucura e escândalo”. Uma loucura e um escândalo de Amor.
Outro ato amoroso de Deus por nós, que manifesta sua infinita misericórdia e bondade é o sacramento da reconciliação, a “confissão”. Como é bom receber o perdão dos pecados! Como é bom saber que Jesus mesmo quis dar esse poder aos apóstolos, e esse carisma foi sendo transmitido através dos tempos a muitos outros sucessores, e hoje, quando um sacerdote, frágil criatura como eu, mas ungido pela graça do Espírito Santo, diz a fórmula da absolvição, todos os meus pecados confessados são, de fato, perdoados por Deus, e ninguém pode mudar isso. Eu me sinto tão bem depois de confessar meus pecados ao padre! Na pessoa dele, independente de sua índole, naquele momento é Cristo quem me absolve e me despede em paz. É bom que seja assim, pois eu não poderia simplesmente me confessar diretamente com Deus. Isso eu faço, pois Ele sonda os corações. Mas eu preciso me “humilhar” diante de um semelhante, pois isso vai me curando do meu pecado, sobretudo do pior deles, que é o orgulho. E além do perdão das culpas, Deus, através da Igreja, nos concede inúmeras indulgências quanto às penas temporais que esses pecados nos acarretaram. A misericórdia de Deus é admirável!

Sou feliz por fazer parte de uma Igreja que se une aos que já partiram desta vida num intercâmbio de orações, graças e muitos milagres. Essa unidade se chama Comunhão dos Santos. Nós cremos que aqueles que a Igreja proclama Santos são pessoas como nós, pecadores e frágeis, mas que descobriram o verdadeiro sentido de sua existência em Deus e, a partir de então, fizeram tudo o que estava ao seu alcance para viverem conforme o Evangelho. Foram pessoas que se deixaram transformar pela graça santificante, mortificando suas paixões, vícios, tendências e pecados. Pessoas que deixaram com que o amor de Deus as possuísse por completo, a tal ponto que nada mais importava, senão ser reflexo límpido desse amor. São vencedores, os que combateram o bom combate, e que estão na eternidade vibrando, torcendo, rezando e intercedendo por nós. E é claro que essa intercessão não é estéril; pelo contrário, ela é eficaz. Eu posso testemunhar muitas graças pessoais e de outras pessoas que receberam graças pela intercessão dos Santos. É Deus, sim, quem realiza os milagres, mas Ele age por seus servos fiéis.
Outro benefício da Comunhão dos Santos é a riqueza espiritual que todos nos deixaram. A Igreja é riquíssima de exemplos de vidas santas, de doutrinas espirituais, de ensinamentos, cartas, relatos, méritos, testemunhos que esses Santos nos deram. Temos uma lista vasta de Santos Mártires, que lá no começo da vida da Igreja derramaram seu sangue por amor a Cristo. Temos os Pais do Deserto, homens e mulheres que, já nos primeiros séculos, se retiravam para o deserto para viverem uma vida de solidão, dedicação total e contemplação de Deus. Temos Santos atuais, como o Beato João Paulo II, Beata Teresa de Calcutá, S. Pio de Pietrelcina, S. Giana Bereta Molla (esposa e mãe), e outros, que são pessoas que nós vimos agir pelo bem da humanidade. São pessoas que fizeram a diferença num mundo tão egoísta, onde o que comanda é o prazer, a riqueza e o poder. Quem ousa negar a santidade dessas pessoas? E se não são santos, que outro nome poderíamos dar a eles? Existe algum título que melhor lhes cabe? São santos, pois viveram uma vida santa. Eles nos ensinam que a santidade está ao alcance de todos. É um dom do Alto, mas que Deus deseja dá-lo a todos que, de fato, se abrirem ao Espírito. A Igreja, o mundo, mais do que nunca, precisa de santos! O chamado à santidade é para todos. Tenho certeza de que todos nós conhecemos muitos santos, pessoas que não estão nos altares, mas sabemos que foram santas pela maneira que viveram e que hoje já estão na eterna bem-aventurança. A Igreja coloca alguns em destaque para serem luz, para nos ajudar e animar a viver melhor o Evangelho, e a chegarmos lá. Eu sei que preciso, e gosto, de contar com a intercessão dos Santos, especialmente de São José.

Um dia, ouvi um comentário muito infeliz sobre a Igreja Católica, um comentário maldoso, irônico, cheio de julgamento e crítica. Meu primeiro impulso foi revidar, discutir, defender minha Igreja. Mas na hora algo me calou. Senti muito forte a presença de Jesus ali comigo, e Ele estava em silêncio. Nessa hora eu senti uma segurança tão grande. Era como se Jesus dissesse ao meu coração: “Não precisa me defender. Quando eu fui ultrajado, caluniado, ofendido, eu me calei. Meu silêncio vinha da minha convicção de quem Eu sou e de quem é o Pai para mim. O seu silêncio deve vir da sua convicção de que a Igreja é o meu Corpo Místico, e do que ela é para você. Se ela é atacada, ferida, ofendida, não é revidando que você mostrará que me ama, mas redobrando a sua fé em meu Nome e Seu amor por minha Igreja”. Desse dia em diante eu passei a amar mais minha Igreja. E quanto mais eu busco conhecê-la, aprofundar em suas riquezas, mais eu me apaixono e quero amar. Eu me sinto filho da Igreja, pois é isto o que ela é: Mãe. A Igreja é mãe zelosa e amorosa. É mãe misericordiosa que sabe acolher pecadores e transformá-los em santos. Os que amam são transformados diariamente por inúmeras graças. Aqueles que não amam, perdem tempo, perdem a chance de serem mais felizes, perdem a paz que ela proporciona, perdem a fé, abandonam o lar, saem à procura do que já possuíam mas não valorizavam. Essa Mãe Igreja está sempre de braços abertos para acolher os filhos que chegam e aqueles que retornam. Eu sou um filho que voltou para casa. A Mãe Igreja me abraçou, e eu a amo. Encontrei meu lugar. Estou em casa!


Falando em “mãe”, nossa Igreja tem uma Mãe. Maria é a Mãe da Igreja, pois é a Mãe de Cristo. O próprio Jesus, depois de nos ter dado o Seu Corpo e Sangue, depois de nos ter deixado suas palavras e ensinamentos, quis nos deixar mais uma riqueza indispensável para a vida da Igreja, Ele nos deu Sua Mãe, e nos deu a ela. “Mãe, eis aí teu filho. Filho, eis aí tua mãe” (Jo 19,27). Eu não hesito em declarar minha devoção, minha veneração e meu amor por Maria. Ela é minha mãe. Eu a amo, e sei de seu amor por mim e por todos nós. O único desejo de Maria é nos unir a Jesus, ao Pai e ao Espírito. Ela mesma é toda unida à Trindade. Nela encontro força, consolo, amparo, conselho. Ela me faz ver Jesus quando meus olhos se turvam. O próprio Filho encontrava em sua Mãe essa fortaleza, então por que eu, tão miserável, pecador, frágil, necessitado de amparo não buscaria nela meu abrigo? Nem penso em defender a fé em Maria usando discursos teológicos e doutrinais. Eu simplesmente digo que a amo, que é muito bom amá-la, que eu a tenho sempre ao meu lado, em meu coração, em meus pensamentos, em minha boca, em minhas orações, e sei que ela me tem guardado em seu coração terno e amoroso. Como eu sei disso? Como eu provo isso? Não sei. Apenas não tenho medo de proclamar Maria como minha Rainha, minha Mãe, minha Dona. Esse amor que tenho por ela vem do Espírito Santo, pois eu não me fechei a essa graça. Eu busco sempre estar com Maria, pois ela está sempre onde Jesus está. Ela me defende das tentações, pois o diabo, que rodeia sempre, sabe quem é essa Mulher que pisa sobre a cabeça da serpente. É claro que ele ganha a muitos fazendo-os afastarem-se de Maria Santíssima. Um dia, posso testemunhar, eu quase me perdi de Deus. Eu mesmo virei às costas para Ele, e foi Maria quem me encontrou quase morto e me trouxe de volta para os braços do Pai. Eu não vivo sem Maria. E não consigo imaginar a Igreja sem Maria; seria como pensar em Jesus sem Sua Mãe. Sou feliz com ela. Sou feliz rezando meu terço diário, me unindo a ela em orações e súplicas pelo mundo todo. Maria faz minha fé, minha alegria de ser católico ser completa.


É impossível dizer todos os motivos que tenho para louvar a Deus por minha alegria de ser católico. A cada dia essa alegria cresce. Há muitas maravilhas a serem proclamadas. Eu apenas quis partilhar um pouco dessa alegria com vocês.Realmente, eu sou muito feliz por ser católico, e essa alegria é elevada ao extremo por minha vocação monástica, por pertencer somente a Deus, por minha vida pertencer à Igreja. O que desejo é que essa mesma alegria, que vem do Espírito Santo, “Alma da Igreja”, seja comunicada ao coração de cada um, católico ou não. Uma coisa eu afirmo com toda convicção: Vale a pena; é muito bom ser católico!

Oremos pelos nosso sacerdotes
Ó Deus eterno e Todo-Poderoso, olha para a face de Teu Cristo e por amor a Ele que é o eterno Sumo Sacerdote, tem piedade de Teus padres. Lembra, ó Deus cheio de misericórdia, que eles são seres humanos, fracos e frágeis. Desperta neles a graça da vocação que está neles pela imposição das mãos do Bispo. Guarda-os unidos a Ti para que o inimigo não prevaleça contra eles,a fim de que nunca façam coisa alguma por mínima que seja, indigna de sua vocação sublime.

Ó Jesus, eu te peço pelos teus padres fiéis e fervorosos, pelos Teus padres infiéis e tíbios, pelos Teus padres que trabalham em sua terra ou fora no campo de missão: pelos Teus padres em tentação, pelos padres isolados e solitários, pelos Teus padres jovens e idosos, pelos Teus padres doentes e agonizantes, pelas almas dos Teus padres no purgatório. Mas acima de tudo, eu Te recomendo os padres a quem mais devo: o padre que me batizou, os padres que me absolveram dos pecados, os padres de cujas missas participei e que me deram Teu Corpo e Teu Sangue na Santa Comunhão; os padres que me ensinaram e me instruíram ou me ajudaram e encorajaram, todos os padres a quem sou devedor de uma ou de outra forma, particularmente... Jesus, guarda-os todos junto de Teu coração e abençoa-os ricamente no tempo e na eternidade. Amém.

Maria, Rainha do Clero, roga por nós; obtém para nós muitos padres santos.

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