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Mostrando postagens de abril, 2015

Como estamos criando nossos filhos?

PERCEBE-SE ATUALMENTE uma crise educativa, em nível mundial, que se torna cada vez mais preocupante em todo o mundo. De modo geral, constata-se que o nível médio de educação diminui drasticamente e que o processo formativo dos jovens enfrenta grandes dificuldades. As crianças e os adolescentes aprendem cada vez menos; a autoridade dos professores tende a desaparecer e os jovens sentem-se sós e desorientados. Isso numa época de suposto notável desenvolvimento da pedagogia. Nunca houveram tantas pessoas estudando essa ciência, e nunca tivemos tantas teorias pedagógicas como agora. No Brasil, a crise educativa é cada vez mais preocupante, apesar de tantos eminentes pedagogos. Um estudo publicado em 2012 comparou a educação em 40 países e mostrou  o Brasil, então a 6ª Economia do mundo, em penúltimo lugar na educação (!), atrás de países como Singapura (5º), Romênia (32º), Turquia (34º) e Argentina (35º) 1 . – Certamente, uma das causas da atual crise educativa no Brasil não é a f

Pelos caminhos de Anchieta

Muitas pessoas fazem peregrinações para vários lugares santos. E quantos lugares santos há neste mundo! Para cada lugar uma história, um relato sobre o trajeto, os lugares que passaram pelo caminho e acima de tudo as graças alcançadas. Porém, confesso que é a primeira vez que ouço falar sobre a peregrinação de São José de Anchieta. Refazer os caminhos percorridos por este grande santo no Brasil é algo inenarrável, especialmente se as pessoas conhecerem a história e os fatos de cada região. Soube disso ao ler a Revista Família Cristã, edição 944 – Agosto de 2014, num artigo com o título: “Um passo de cada vez”. Transcrevo partes do artigo: Os Passos de Anchieta é o trajeto da trilha que padre José de Anchieta percorria nos seus deslocamentos da Vila de Rerigtiba à Vila de Nossa Senhora da Vitória Os primeiros raios de sol ainda tímidos e suaves, na manhã de quinta-feira, 19 de junho de 2014, festa de Corpus Christi, anunciavam o início da  17ª Caminhada Of

A força dos símbolos

Como foi que passamos disto... ...para isto?! DOIS PRINCÍPIOS básicos, aceitos com unanimidade, balizam o trabalho das empresas especializadas em estratégias de comunicação. O primeiro diz que existem apenas dois tipos de instituição: a que já sofreu e superou uma crise e a que ainda irá passar por uma. O segundo princípio dita que as crises, se bem gerenciadas, servem para aprimorar as instituições. A Igreja Católica, ao longo de 21 séculos de história, sofreu e teve que lidar com diversas e diferentes crises: das perseguições promovidas pelo império romano nos primeiros séculos da era cristã àquelas promovidas pelos regimes ateus e totalitários que marcaram o século 20, até o atual genocídio dos “adoradores da cruz” em países no Oriente e no continente africano com forte atuação do Estado Islâmico. Na Europa, a crise que afeta o cristianismo tem raízes no iluminismo e é impulsionada por aquilo que o Papa emérito Bento XVI magistralmente denominou “ditadura

Conheça o maior turíbulo do mundo, que "voa" a 70km/h

Incensário  e Um recipiente de metal vidro UO, sem qua E o incenso em Queimado honrar UO Deus dos santos. Antes do cristianismo fazer, ou queimador de incenso foi usado, Além de Otras funcoes religiosas pagar Acender velas que você abriam ou namoro imperador romano. OS  batatas  adotaram traje ESSE e levaram ou incensário ou Redor do altar. Ou use NAS contêineres Cristas fazer Igrejas trás Ao Século IV, mas não Século IX E surgem incensações do Altar e fazer o clero. Ou incensário usado Hoje na Chama Liturgia Católica  turíbulo  e Dimensões MACIF em SUAS Normais torno de 20 centímetros de altura. Seu peso de e leve o suficiente para usar possam amarrado Crianças-lo em when atuam como coroinhas cerimônias litúrgicas, como é ou caso dá Bênção Eucarística revoltados com um rápido Qual é o  Santíssimo Sacramento . No entanto há MUITO na hum turíbulo Catedral peculiar Santiago de Compostela , na Espanha: ele TEM 1m50 de altura e pesa

A invasão de "bispos" e a Sucessão Apostólica

COM O SURGIMENTO do Protestantismo Pentecostal, os fundadores de muitas denominações ditas "evangélicas" se resolveram intitular "bispos". Será que esses "bispos” pentecostais são bispos de fato ou praticam falsidade ideológica? É o que pretendemos esclarecer, de modo breve, neste artigo. A origem da hierarquia da Igreja e a sucessão apostólica A primeira sucessão apostólica encontramos nas páginas da Bíblia Sagrada. No Novo Testamento lemos, no capítulo 1 dos Atos dos Apóstolos, como S. Pedro declarou a vacância do posto (ministério) de Judas Iscariotes e apontou a necessidade de que alguém a ocupasse: “ Naqueles dias, Pedro se pôs de pé em meio aos irmãos – o número de pessoas reunidas era de cerca de cento e vinte – e lhes disse: 'Irmãos, era preciso que se cumprisse a Escritura, em que o Espírito Santo, pela boca de Davi, havia falado acerca de Judas, que guiou aqueles que prenderam Jesus. Porque ele era um de nós e obteve um posto nes

É MISTER SOFRER TUDO PARA AGRADAR A DEUS

Caritas patiens est… omnia suffert… omnia sustinet  — “A caridade é paciente… tudo sofre… tudo suporta” (1 Cor. 13, 4).   Sumário.  Para se tornarem agradáveis a Deus, os santos desapossaram-se de seus bens, renunciaram às mais altas dignidades da terra e acolheram como tesouros as enfermidades, as perseguições, e despojamento de tudo, e a morte mais dolorosa e triste. E que fazemos nós para um fim tão sublime? Ó miséria! Recusamo-nos até a sofrer com paciência um leve incômodo, uma pequena contrariedade, um desprezo, uma palavra mordaz. Quão diferentes dos santos somos nós!   I. A maior preocupação, para não dizer única, dos santos foi: desejarem com todo o afeto sofrer por amor de Deus todo o trabalho, todo o desprezo e toda a dor a fim de tornarem-se desta sorte agradáveis ao Coração divino que tanto merece ser amado e tanto nos ama. — Com efeito, toda a perfeição e todo o amor de uma alma para com Deus consiste em sempre procurar o agrado de Deus e fazer o que ma

A negação de Pedro

Como esse drama da Paixão ajuda a comprovar a historicidade dos Evangelhos Por Vittorio Messori A curiosa questão do “galo” Os quatro evangelistas trazem a célebre predição, mas aqui escolhemos a versão de Marcos que, logo depois da Última Ceia, continua assim:  “Depois de cantarem os Salmos, saíram para o Monte das Oliveiras, Jesus lhes disse: ‘Vocês ficarão desorientados, porque está escrito: Ferirei o pastor e as ovelhas se dispersarão. Mas, depois da minha ressurreição, eu irei antes de vocês para a Galileia’. Pedro lhe disse então: ‘Ainda que todos fiquem desorientados, eu não ficarei!’ Disse-lhe Jesus: ‘Eu lhe afirmo com todo certeza: hoje mesmo, nesta noite ainda, antes que o galo cante duas vezes, você me terá negado três vezes’. Mas ele dizia com muita insistência: ‘Mesmo que eu tenha que morrer contigo, não te negarei!’ E todos diziam o mesmo. Chegaram eles a um lugar chamado Getsêmani…”  (Mc 14, 26–32). Há uma razão precisa para termos trazido o fato na versão