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Mostrando postagens de 2012

A ovelha desgarrada

Mário Silva Martins Introdução A parábola da ovelha perdida, relatada também com breves variantes por São Mateus (18, 12-14) forma um conjunto com as parábolas da dracma perdida e do filho pródigo. A ocasião das três foi a mesma, a saber, as murmurações dos fariseus e escribas por causa da bondade que Nosso Senhor tinha para com os publicanos e pecadores: “Este recebe os pecadores e come com eles” (S. Lucas 15, 2). As três parábolas mostram uma mesma intenção: ressaltar a imensidade da misericórdia divina. Com isso fica mais do que justificada a conduta de Cristo. Nas duas primeiras mostra-se a alegria que Deus tem quando um pecador se converte. Na última, mostra-se a psicologia do afastamento de Deus e da conversão do pecador. A primeira destaca o zelo que surge em Nosso Senhor quando alguém se afasta dele pelo pecado, e a consequente busca daquele que se desgarrou. A segunda, os trabalhos em que Deus se empenha para encontra-lo. Na terceira, a recepção paternal do arrep

“O QUE DEVEMOS FAZER?” (Lc 3,10-11)

por Reinaldo Oliveira Esta interrogação contida no versículo do Evangelho (Lc 3,10-11) de domingo, dia 16 de dezembro, reflete alguns dos atuais momentos, onde os leigos motivados pela Palavra, tentam ser protagonistas através da evangelização. E conseguem! Embora às duras penas. Por este motivo é importante compartilhar algumas experiências. A Pastoral Serviço e Caridade (PASCA), da Diocese de Piracicaba, tem sentido bem o que significa ir à luta para incentivar o exercício das três dimensões sócio-transformadoras: a assistencial, a da promoção humana e a libertadora. Neste sentido em 2011 participou junto com outras entidades da 1ª CONSOCIAL. Em 9 de dezembro de 2011, das 9h as 13h, o mesmo grupo de entidades participou de uma manifestação em comemoração ao “Dia do Basta a Corrupção”. Em 2 de junho de 2012, no trabalho conjunto com as demais entidades, numa reunião foi discutido o aumento exagerado no subsídio dos vereadores, dali surgindo a idéia de um movimento contrário que foi de

Uma família que, realmente, não poderia deixar de ser chamada de Sagrada.

Jesus é a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, Maria a Virgem Mãe de Deus que trouxe em seu seio Nosso Senhor Jesus Cristo e São José, esposo da Virgem Maria e pai adotivo de Jesus. Como seria a santidade, a nobreza e a hierarquia na Sagrada Família? Nessa Família nós temos a presença do Filho de Deus feito Homem. No Evangelho de São Lucas (Lc. 2, 52) está dito que o Menino Jesus “crescia em sabedoria, idade e graça diante de Deus e dos homens”. São palavras inspiradas pelo Espírito Santo e, portanto, verdadeiras. Elas nos ensinam que no Homem Deus ainda havia o que crescer. De qualquer natureza que fosse esse crescimento, era um crescimento da perfeição perfeitíssima para algo que era uma perfeição ainda mais perfeitíssima. Por outro lado, nessa Família temos também Nossa Senhora. Se considerarmos tudo quanto Ela é, nós veremos n’Ela tal acúmulo de perfeições criadas, que um Papa chegou a declarar: d’Ela se pode dizer tudo em matéria de elogio, desde que não se Lhe a

O ateísmo moderno declaradamente anti-cristão

“Pois certos homens ímpios se introduziram furtivamente entre nós, os quais desde muito tempo estão destinados para este julgamento; eles transformam em dissolução a graça de nosso Deus e negam Jesus Cristo, nosso único Mestre e Senhor” (Jd 1,4). Ao estipularmos uma linha de tempo imaginária sobre os períodos do pensamento humano, veremos que a partir da Reforma e do advento dos filósofos iluministas acentuou-se um declarado e acirrado combate dialético contra o Cristo. Obviamente, isso teve início de forma dissimulada, ainda um pouco antes. A princípio, questionando-se o absolutismo monárquico e, de tabela, o papel da Igreja Católica. Voltaire, ícone do Iluminismo, por exemplo, com o propósito de questionar a Igreja, na verdade, apontava sua carga para a doutrina cristã, por ela preservada. Fica claro quando afirma“(…) ela (a Igreja) é a origem de todas as tolices e de todas as perturbações imagináveis. Tem sido a mãe do fanatismo e da discórdia civil. Se há uma