É comum ouvir dizer: "muitos jovens, infelizmente, sucumbiram aos ídolos mundanos do prazer, do dinheiro e do poder"; “eles estão muito apaixonados por si mesmos e não sabem se envolver com outras pessoas. Eles não querem se casar; ou, quando casam, não querem ter filhos".
Bem, nós, católicos, podemos dizer a eles algumas coisas para que entendam que as famílias formadas de acordo com o plano de Deus vão lhes dar toda a felicidade que eles estão procurando.
Estamos totalmente comprometidos em promover o matrimônio sacramental e uma sólida vida de família. E, como antropólogos, nós já vimos em várias ocasiões que a verdade dos ensinamentos católicos pode ser demonstrada por estudos científicos. Nenhuma sociedade na história humana sobreviveu sem casamentos sólidos e sem uma sólida e natural vida de família. Nenhuma.
É claro que chegar até os jovens com esta mensagem é um tremendo desafio. É um desafio porque vivemos numa época em que muitas vozes na sociedade afirmam que o casamento e a família são meras convenções, construções sociais que podem ser reformuladas e reconstruídas da forma que bem quisermos. Essas vozes proclamam que a única coisa que importa é que duas pessoas se amem, não vindo ao caso se elas assinam ou deixam de assinar uma certidão de casamento nem se elas são ou não são pessoas de sexos diferentes.
Outras vozes afirmam que a família natural é obsoleta, uma coisa do passado que deve ser relegada às lixeiras da história. Outros ainda dizem que existem novas estruturas familiares que são tão boas quanto ou talvez até melhores do que a família natural. Muitos falam das vantagens de ser pais solteiros, de apenas morar junto com a namorada ou namorado, de se divorciar e voltar a casar tantas vezes quantas der vontade. Muitos elogiam os lares em que somente um dos pais biológicos está presente, acompanhado pela nova parceira ou parceiro; ou os lares em que nenhum dos pais biológicos está presente; ou até mesmo as “famílias” constituídas por uma única pessoa.
Uma família composta por um pai e uma mãe unidos em compromisso matrimonial para toda a vida e que criam os seusfilhos naturais e adotados em conjunto é algo que alguns enxergam como apenas uma das muitas opções familiares, e, talvez, nem sequer a melhor ou a mais comum de todas as alternativas. A Igreja, como bem sabemos, nos diz que toda criança merece ter o seu pai e a sua mãe juntos, em uma união sacramental que dure a vida inteira.
E as ciências sociais? O que elas têm a nos dizer sobre este assunto que é, sem dúvida, o cerne dos debates culturais do século 21?
O sociólogo mexicano Fernando Pliego resolveu examinar uma série de estudos técnicos para tentar entender se as atuais estruturas múltiplas de família produzem o mesmo nível de bem-estar para os seus membros e para a sociedade. Ele reuniu abrangentes e confiáveis estudos sobre a composição familiar realizados em 13 países democráticos espalhados pelos cinco continentes. Pliego encontrou ao todo 351 estudos, todos alicerçados em censos, pesquisas nacionais e estudos científicos de no mínimo 800 casos familiares para comparar as diferentes estruturas de família. O material examinado por ele continha 3.318 análises estatísticas de dados sobre a saúde, a educação, a pobreza, o acesso a serviços básicos, a violência familiar, a violência sexual, os índices de suicídio e de dependência química, entre outros indicadores que comparavam a realidade encontrada nas várias estruturas familiares em questão.
Esses estudos, realizados em 13 países diferentes, de cinco continentes diferentes, apresentaram resultados que são surpreendentemente semelhantes e coerentes entre si. Quase todos os estudos demonstram que, quando o pai e a mãe vivem juntos com seus filhos naturais e/ou adotados, os benefícios para a família são notavelmente superiores. Os membros dessas famílias tradicionais gozam de melhor saúde física, sofrem menos doenças mentais, têm maior renda e conseguem empregos mais estáveis. Esses pais e seus filhos têm melhores condições de moradia, desfrutam de relacionamentos mais amorosos e mais cooperativos e protagonizam menos casos de violência física ou sexual. Além disso, quando os laços entre os pais e os filhos são mais positivos, a incidência do uso de drogas, álcool e tabaco é menor, as crianças são mais sociáveis e mais cooperativas, cometem menos delitos e apresentam um desempenho melhor na escola.
Bem, nós, católicos, podemos dizer a eles algumas coisas para que entendam que as famílias formadas de acordo com o plano de Deus vão lhes dar toda a felicidade que eles estão procurando.
Estamos totalmente comprometidos em promover o matrimônio sacramental e uma sólida vida de família. E, como antropólogos, nós já vimos em várias ocasiões que a verdade dos ensinamentos católicos pode ser demonstrada por estudos científicos. Nenhuma sociedade na história humana sobreviveu sem casamentos sólidos e sem uma sólida e natural vida de família. Nenhuma.
É claro que chegar até os jovens com esta mensagem é um tremendo desafio. É um desafio porque vivemos numa época em que muitas vozes na sociedade afirmam que o casamento e a família são meras convenções, construções sociais que podem ser reformuladas e reconstruídas da forma que bem quisermos. Essas vozes proclamam que a única coisa que importa é que duas pessoas se amem, não vindo ao caso se elas assinam ou deixam de assinar uma certidão de casamento nem se elas são ou não são pessoas de sexos diferentes.
Outras vozes afirmam que a família natural é obsoleta, uma coisa do passado que deve ser relegada às lixeiras da história. Outros ainda dizem que existem novas estruturas familiares que são tão boas quanto ou talvez até melhores do que a família natural. Muitos falam das vantagens de ser pais solteiros, de apenas morar junto com a namorada ou namorado, de se divorciar e voltar a casar tantas vezes quantas der vontade. Muitos elogiam os lares em que somente um dos pais biológicos está presente, acompanhado pela nova parceira ou parceiro; ou os lares em que nenhum dos pais biológicos está presente; ou até mesmo as “famílias” constituídas por uma única pessoa.
Uma família composta por um pai e uma mãe unidos em compromisso matrimonial para toda a vida e que criam os seusfilhos naturais e adotados em conjunto é algo que alguns enxergam como apenas uma das muitas opções familiares, e, talvez, nem sequer a melhor ou a mais comum de todas as alternativas. A Igreja, como bem sabemos, nos diz que toda criança merece ter o seu pai e a sua mãe juntos, em uma união sacramental que dure a vida inteira.
E as ciências sociais? O que elas têm a nos dizer sobre este assunto que é, sem dúvida, o cerne dos debates culturais do século 21?
O sociólogo mexicano Fernando Pliego resolveu examinar uma série de estudos técnicos para tentar entender se as atuais estruturas múltiplas de família produzem o mesmo nível de bem-estar para os seus membros e para a sociedade. Ele reuniu abrangentes e confiáveis estudos sobre a composição familiar realizados em 13 países democráticos espalhados pelos cinco continentes. Pliego encontrou ao todo 351 estudos, todos alicerçados em censos, pesquisas nacionais e estudos científicos de no mínimo 800 casos familiares para comparar as diferentes estruturas de família. O material examinado por ele continha 3.318 análises estatísticas de dados sobre a saúde, a educação, a pobreza, o acesso a serviços básicos, a violência familiar, a violência sexual, os índices de suicídio e de dependência química, entre outros indicadores que comparavam a realidade encontrada nas várias estruturas familiares em questão.
Esses estudos, realizados em 13 países diferentes, de cinco continentes diferentes, apresentaram resultados que são surpreendentemente semelhantes e coerentes entre si. Quase todos os estudos demonstram que, quando o pai e a mãe vivem juntos com seus filhos naturais e/ou adotados, os benefícios para a família são notavelmente superiores. Os membros dessas famílias tradicionais gozam de melhor saúde física, sofrem menos doenças mentais, têm maior renda e conseguem empregos mais estáveis. Esses pais e seus filhos têm melhores condições de moradia, desfrutam de relacionamentos mais amorosos e mais cooperativos e protagonizam menos casos de violência física ou sexual. Além disso, quando os laços entre os pais e os filhos são mais positivos, a incidência do uso de drogas, álcool e tabaco é menor, as crianças são mais sociáveis e mais cooperativas, cometem menos delitos e apresentam um desempenho melhor na escola.
Pliego concluiu que a família natural se mostra muito superior às outras formas de organização familiar em termos de realização pessoal dos seus membros. Dos 351 estudos que ele analisou, 89,4 por cento concluíram que as famílias intactas produzem um nível mais elevado de bem-estar do que os outros tipos de família. Apenas um em cada dez estudos afirmava que todas as estruturas familiares produzem resultados semelhantes. E apenas uma fração insignificante dos estudos, de menos de 1 por cento, concluiu que outras estruturas "familiares" produzem um resultado geral melhor do que a família natural. No conjunto dos estudos analisados, portanto, as ciências sociais demonstraram com clareza que a família natural é superior a todas as outras formas de agregação familiar.
Atenção: não é o professor Fernando Pliego quem tira essas conclusões. Ele apenas analisou e compilou os resultados de 351 estudos baseados em milhares de pesquisas oficiais feitas em 13 países de todos os continentes. São as próprias ciências sociais que apresentam essas conclusões sobre a realidade da vida familiar.
Todo governo tem a obrigação de trabalhar em prol do bem comum dos seus cidadãos e de promover o seu bem-estar. Por este motivo, os governos cometem um grave erro ao fingirem que todas as estruturas familiares são iguais.
É evidente que os governos têm de prestar serviço a todos os cidadãos, sem nenhuma discriminação. Mas quando o assunto em questão é a forma de educar os jovens, de evitar os comportamentos antissociais, de combater o crime e de promover o bem-estar geral da população, os dados da sociologia apontam com clareza para os governos, como ajuda e apoio cientificamente embasado, a necessidade de promover a família natural. Fazer o contrário é agir contra os interesses dos cidadãos e incentivar comportamentos que levam a uma infinidade de resultados ruins.
Vemos nisto, mais uma vez, que a fé e a razão, quando bem entendidas, não podem estar em conflito. O que a Igreja nos ensina como verdade é confirmado pelas ciências sociais: o ser humano foi criado para viver e para amar no seio de famílias naturais e intactas, com um pai, uma mãe e seus filhos, biológicos ou adotados. Qualquer outra solução artificial está em desacordo com a nossa própria natureza.
Atenção: não é o professor Fernando Pliego quem tira essas conclusões. Ele apenas analisou e compilou os resultados de 351 estudos baseados em milhares de pesquisas oficiais feitas em 13 países de todos os continentes. São as próprias ciências sociais que apresentam essas conclusões sobre a realidade da vida familiar.
Todo governo tem a obrigação de trabalhar em prol do bem comum dos seus cidadãos e de promover o seu bem-estar. Por este motivo, os governos cometem um grave erro ao fingirem que todas as estruturas familiares são iguais.
É evidente que os governos têm de prestar serviço a todos os cidadãos, sem nenhuma discriminação. Mas quando o assunto em questão é a forma de educar os jovens, de evitar os comportamentos antissociais, de combater o crime e de promover o bem-estar geral da população, os dados da sociologia apontam com clareza para os governos, como ajuda e apoio cientificamente embasado, a necessidade de promover a família natural. Fazer o contrário é agir contra os interesses dos cidadãos e incentivar comportamentos que levam a uma infinidade de resultados ruins.
Vemos nisto, mais uma vez, que a fé e a razão, quando bem entendidas, não podem estar em conflito. O que a Igreja nos ensina como verdade é confirmado pelas ciências sociais: o ser humano foi criado para viver e para amar no seio de famílias naturais e intactas, com um pai, uma mãe e seus filhos, biológicos ou adotados. Qualquer outra solução artificial está em desacordo com a nossa própria natureza.
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