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Mostrando postagens de maio, 2015

Os dois partidos (São Luiz de Montfort)

(São Luiz de Montfort) “Tendes aí, meus queridos associados, tendes aí os dois partidos que se apresentam a vós todos os dias:  o partido de Jesus Cristo e o partido do mundo.  À vossa direita tendes o partido do nosso amável Salvador. Este, avança por uma estrada bem mais estreita e dificultosa devido à corrupção do mundo.  À testa da fila vai o divino Mestre, de pés nus, com a cabeça coroada de espinhos, como o corpo coberto de sangue e carregando pesadíssima Cruz. Só um punhado de pessoas O seguem, e essas, são, efetivamente, corajosas. Quanto às restantes, ou a sua voz não chega até elas devido aos tumultos do mundo, ou então não se tem coragem de Segui-lo na pobreza, na dor, na humilhação e nas outras cruzes que todos os dias da vida é obrigatoriamente necessário carregar com Ele.  À vossa esquerda tendes o partido do demônio. À primeira vista este é mais numeroso, mais esplêndido e atraente do que o outro. A elite dos indivíduos corre atrás dele, acotovelando-s

A alegria de ser católico

Vivemos num tempo em que as pessoas estão em busca de sentido para suas vidas, e a procura por uma espiritualidade se tornou parte da vida da grande maioria. O mundo anseia por respostas; e mais, por um Alguém maior que rege e sustenta todas as coisas. O mundo sente a falta de Deus. Todos querem a Deus. O problema é que muitos se perdem nessa busca, e acabam por ir atrás de ideias sobre Deus, sobre a “divindade”, sobre “espíritos de luz”; buscam soluções para problemas, satisfação própria, filosofias que prometem paz, equilíbrio, etc… Procura-se muitas coisas e muitas “fórmulas de felicidade”, mas Deus, por Ele mesmo, são poucos os que se dispõem a buscar. Hoje se tem católico budista, espírita hinduísta, pai de santo evangélico, se vê de tudo. Essa confusão de fé revela a dificuldade do homem de se firmar numa identidade religiosa sólida. Entre os católicos encontramos muitos que não sabem o que são, o que querem, o que buscam. Dizem: “sou católico”, ou pior, “católico não p

A perniciosa ideologia de gênero

Por Igor Andrade de Maria DEUS CRIOU o homem e a mulher como realidades complementares. Isso pode ser observado simplesmente olhando-se para o corpo do homem e o corpo da mulher. Mas não é só fisicamente que homem e mulher se diferenciam: o homem é diferente da mulher também na alma. Essa realidade, aparentemente óbvia, está sendo destorcida pela “ideologia de gênero”. A palavra “gênero” é perigosa por não explicitar muito bem o que quer dizer. Por isso, as pessoas de bom-senso devem exigir uma definição do que vem a significar. O senso comum identifica “gênero” como sinônimo de “sexo”, masculino e feminino. Contudo, essa simples palavra carrega uma grande (e perigosa!) carga ideológica. Gênero, na linguagem marxista, – leia-se todos os movimentos de esquerda, – significa uma construção social, que tende a contrariar o sexo biológico. Quando nasce um menino, – com o seu devido órgão reprodutor, cromossomo XY, etc. – ele nasce um ser humano do sexo masculino e para se tornar

Os 12 graus do silêncio

A vida interior poderia consistir só nesta palavra: Silêncio! O silêncio prepara os santos; ele os começa, os continua e os acaba. Deus, que é eterno, não diz mais que uma só palavra, que é o Verbo. Do mesmo modo, seria desejável que todas as nossas palavras digam Jesus direta ou indiretamente. Esta palavra: silêncio, quão formosa é! 1º Falar pouco às criaturas e muito a Deus Este é o primeiro passo, mas indispensável, nas vias solitárias do silêncio. Nesta escola é onde se ensinam os elementos que dispõe à união divina. Aqui a alma estuda e aprofunda esta virtude, no espírito do Evangelho, no espírito da Regra que abraçou, respeitando os lugares consagrados, as pessoas, e sobretudo esta língua na qual tão freqüentemente descansa o Verbo ou a Palavra do Pai, o Verbo feito carne. Silêncio ao mundo, silêncio às notícias, silêncio com as almas mais justas: a voz de um Anjo turbou Maria... 2º Silêncio no trabalho, nos movimentos Silêncio no porte; silêncio dos olhos, dos ouvidos, da

A Bíblia Sagrada e as mitologias pagãs

"Jesus ensina (as Escrituras) no Templo, aos 12", por  Heinrich Hoffmann (1824-1911),   . PARA REFUTAR a autoria divina e a inerrância das Sagradas Escrituras, utiliza-se por vezes o argumento de que certas passagens bíblicas (do Antigo Testamento) seriam cópias ou adaptações de mitologias pagãs mais antigas. Desse modo, entre os antigos textos profanos e os textos bíblicos não haveria diferença, uma vez que os segundos seriam apenas cópias ou adaptações dos primeiros. Assim como a cópia ou resumo de um texto falso também é falsa, e na Bíblia há textos que são cópias ou resumos de fontes profanas, repletas de erros e/ou fantasias, seguem-se que os textos sagrados dos cristãos são errôneos e/ou fantasiosos. Como resposta a esse tipo de acusação, o papa Pio XII já havia dito que "se pode certamente conceder" que os autores sagrados tenham colhido algo das antigas tradições populares, mas evidencia que, quando agiram dessa forma, foram ajudados pelo sopr

Displicência ante o Santíssimo Sacramento

A desconsideração crescente de muitos fiéis para com a prática religiosa e, consequentemente, para com o culto devido ao Santíssimo Sacramento, corresponde a circunstancias complexas. Seria simplificar muito, dizer, sem mais, que esse fenómeno é fruto da cultura moderna ou pós moderna. Muito mais que um simples animal racional, o homem é uma criatura dotada de alma espiritual, criada à imagem e semelhança de Deus. Sua dimensão espiritual pede, clama, por ser atendida e satisfeita. Assim como o corpo para subsistir tem que comer, dormir, etc, assim também a alma precisa alimentar-se para não atrofiar-se. Em uma pessoa ordenada, seu crescimento natural desenrola-se harmoniosamente, atendendo ao mesmo tempo as necessidades do corpo e da alma. Isto que parece tão razoável, se impõe ao constatar que temos uma inclinação inata para a felicidade, a plenitude, ao eterno. Santo Agostinho, conhecedor genial das aspirações da alma humana, declara em suas "Confissões": "Nos fi

São Luís Maria de Montfort ensina como rezar o santo Rosário

O SANTO ROSÁRIO, na forma como é rezado presentemente, foi inspirado à Igreja, dado pela Santíssima Virgem a São Domingos no ano 1214, para converter os albigenses e os pecadores, conforme relato Do Beato Alano de la Roche. São Domingos, inspirado pelo Espírito Santo, instruído pela Santíssima Virgem e por sua própria experiência, pregou o Rosário por todo o resto de sua vida. Desde o estabelecimento do Rosário por São Domingos, até o ano 1460, quando o Beato Alano o restabeleceu por ordem do Céu, ele foi chamado de "Saltério de Jesus e da Virgem", porque contém 150 Ave-Marias — o mesmo número dos Salmos de Davi. As orações vocais do Rosário 1.  Credo, ou Símbolo dos Apóstolos, é rezado na Cruz do Rosário. Contém ele um resumo das verdades cristãs e é uma oração de grande mérito, porque a fé é o fundamento e o princípio de todas as virtudes cristãs e de todas as orações que agradam a Deus. “Creio em Deus” contém os atos das três virtudes teologais, a fé, a es

Exemplos para os padres a celebrar todo dia

Ó SACERDOTE DE CRISTO, procedei de tal modo que, antes de tudo, seja simples e pura a vossa intenção, e que só tenhais a DEUS em vista.  Com esta finalidade, renovai ao menos mentalmente, antes de começar a Santa Missa, as quatro intenções ensinadas anteriormente, e em vosso memento, depois de feita a aplicação devida, oferecei brevemente o Sacrifício ao Altíssimo, para os fins a que foi instituído, Isto é, para honrar a DEUS, agradecer-Lhe, dar-Lhe reparação e obter de sua bondade todos os bens. Usai em seguida de todo o cuidado, a fim de celebrar com o máximo de modéstia, recolhimento e atenção possível, calmamente, sem vos apressardes, mas empregando todo o tempo necessário para pronunciar bem todas as palavras, para executar integralmente todas as cerimônias com a gravidade e dignidade convenientes. Pois,  se as palavras não são bem articuladas e as cerimônias bem feitas, ao invés de excitar a piedade e devoção tornam-se para os assistentes motivo de escândalo .