Pular para o conteúdo principal

Camilianos arriscam suas vidas na luta contra o ebola



EM MEIO À EPIDEMIA de ebola na África ocidental, – com mais de 17 mil casos e 6 mil mortes, – voluntários continuam pondo em risco suas vidas para ajudar a combater a terrível doença. Entre eles estão os religiosos camilianos, em Serra Leoa. A ordem dos clérigos regulares ministros dos enfermos, ou simplesmente camilianos, foi fundada em 1590 pelo religiosoSão Camilo de Lellis, e é voltada à assistência espiritual e corporal dos doentes (saiba mais).

Em testemunho à agência Fides, o Padre Baby Ellickal, vigário da província da Índia, contou que quatro novos religiosos de sua equipe devem se juntar aos que já estão em Serra Leoa após um período de treinamento em Roma: “Nosso compromisso é particularmente focado em três áreas de intervenção: a reabertura do Hospital do Espírito Santo da Diocese de Makeni, (...) a assistência à força de trabalho diocesana (...) em matéria de mobilização social e prevenção em meio às comunidades locais, bem como o apoio humanitário às famílias e vilarejos afetados, e o apoio psicológico, individual e comunitário, (...) às famílias em quarentena e, em particular, às crianças vítimas do vírus”.

O religioso conclui seu depoimento afirmando que, como o trabalho é enorme, outros irmãos devem se juntar ao combate, vindos da Índia, da Itália e das Filipinas.

____
Fonte:
• Sem. DAVID, Filipe. Arquidiocese de São Paulo, Semanário “O São Paulo” nº 3031, ano 59, seção "Pelo Mundo" p. 9.
Com Ag. News.Va, disponível em:
http://www.news.va/pt/news/africaserra-leoa-camilianos-indianos-em-partida-pa

Postagens mais visitadas deste blog

Pai Nosso explicado

Pai Nosso - Um dia, em certo lugar, Jesus rezava. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a orar como João ensinou a seus discípulos”. È em resposta a este pedido que o Senhor confia a seus discípulos e à sua Igreja a oração cristã fundamental, o  Pai-Nosso. Pai Nosso que estais no céu... - Se rezamos verdadeiramente ao  "Nosso Pai" , saímos do individualismo, pois o Amor que acolhemos nos liberta  (do individualismo).  O  "nosso"  do início da Oração do Senhor, como o "nós" dos quatro últimos pedidos, não exclui ninguém. Para que seja dito em verdade, nossas divisões e oposições devem ser superadas. É com razão que estas palavras "Pai Nosso que estais no céu" provêm do coração dos justos, onde Deus habita como que em seu templo. Por elas também o que reza desejará ver morar em si aquele que ele invoca. Os sete pedidos - Depois de nos ter posto na presença de Deus, nosso Pai, para adorá-lo...

Símbolos e Significados

A palavra "símbolo" é derivada do grego antigo  symballein , que significa agregar. Seu uso figurado originou-se no costume de quebrar um bloco de argila para marcar o término de um contrato ou acordo: cada parte do acordo ficaria com um dos pedaços e, assim, quando juntassem os pedaços novamente, eles poderiam se encaixar como um quebra-cabeça. Os pedaços, cada um identificando uma das pessoas envolvidas, eram conhecidos como  symbola.  Portanto, um símbolo não representa somente algo, mas também sugere "algo" que está faltando, uma parte invisível que é necessário para alcançar a conclusão ou a totalidade. Consciente ou inconscientemente, o símbolo carrega o sentido de unir as coisas para criar algo mair do que a soma das partes, como nuanças de significado que resultam em uma ideia complexa. Longe de objetivar ser apologética, a seguinte relação de símbolos tem por objetivo apenas demonstrar o significado de cada um para a cultura ou religião que os adotou. ...

O EXÍLIO BABILÔNICO

Introdução O exílio marcou profundamente o povo de Israel, embora sua duração fosse relativamente pequena. De 587 a 538 a E.C., Israel não conhecerá mais independência. O reino do Norte já havia desaparecido em 722 a.E.C. com a destruição da capital, Samaria. E a maior parte da população dispersou-se entre outros povos dominados pela Assíria, o reino do Sul também terminará tragicamente em 587 a.E.C. com a destruição da capital Jerusalém, e parte da população será deportada para a Babilônia. Tanto os que permaneceram em Judá como os que partirem para o exílio carregaram a imagem de uma cidade destruída e das instituições desfeitas: o Templo, o Culto, a Monarquia, a Classe Sacerdotal. Uns e outros, de forma diversa, viveram a experiência da dor, da saudade, da indignação, e a consciência de culpa pela catástrofe que se abateu sobre o reino de Judá. Os escritos que surgiram em Judá no período do exílio revelam a intensidade do sofrimento e da desolação que o povo viveu. ...