A PALAVRA Epifania tem origem no termo grego Epiphanéia (Ἐπιφάνεια), e significa aparição ou manifestação. No sentido religioso, significa manifestação divina. A Festa ou Solenidade da Epifania do Senhor é celebrada dois domingos após o Natal. Embora Jesus tenha aparecido em diferentes momentos a diferentes pessoas, a Igreja celebra como Epifanias três eventos:
A Epifania aos Reis Magos (cf. Mt 2, 1-12);
A Epifania a São João Batista no Jordão (cf. Mt 3, 13-17);
A Epifania a seus discípulos e começo de Sua vida pública com o milagre em Caná (cf. Jo 2, 1-12).
A Epifania que mais celebramos no Natal é a primeira. Jesus se manifesta e revela aos reis magos, vindo do Oriente para vê-lo e adorá-lo, oferecendo-lhe ouro, incenso e mirra. Jesus quer ser conhecido e amado por todos os habitantes da terra. Ainda não se fechou o ciclo no Natal. Alcança ponto culminante na Liturgia do dia 6 de janeiro. A festa desse dia ocupa, na Igreja Oriental, o lugar que o Natal ocupa entre nós. Trata-se da celebração de uma grande ideia: A Manifestação ou Epifania do Senhor. Para tanto, juntam-se três acontecimentos salvíficos: as homenagens dos Reis Magos do Oriente, o Batismo de Jesus no Jordão e as Bodas de Caná. Quer dizer, portanto, três manifestações iniciais da Glória de Jesus, o Cristo.
Os Magos representam os povos de todas as línguas e nações que se põem a caminho, chamados por Deus, para adorar Jesus (cf. Mt 2, 1-12). Nos Reis Magos, vemos milhares de almas de toda a terra que procuram o Senhor para adorará-lo. Passaram-se vinte séculos desde aquela primeira adoração, e esse longo desfile do mundo inteiro continua chegando a Cristo.
A festa da Epifania incita todos os fiéis a partilharem dos anseios e fadigas da Igreja, que “ora e trabalha ao mesmo tempo, para que a totalidade do mundo se incorpore ao Povo de Deus, Corpo do Senhor e Templo do Espírito Santo” (LG 17). Nós podemos ser daqueles que, estando no mundo, imersos nas realidades temporais, viram a Estrela de um Chamado de Deus e são portadores dessa Luz interior que se acende em consequência do trato diário com Jesus. Sentimos, pois, a necessidade de fazer com que muitos indecisos ou ignorantes se aproximem do Senhor e purifiquem a sua vida.
A Epifania é a festa da fé e do apostolado da fé. “Participam desta festa tanto os que já chegaram à fé como os que procuram alcançá-la. Participa desta festa a Igreja, consciente da amplitude de sua missão. A quantos é necessário levar ainda a fé! Quantos homens é preciso ainda reconquistar para a fé que perderam, numa tarefa que é às vezes mais difícil do que a primeira conversão!
A Epifania recorda-nos que devemos esforçar-nos por todos os meios ao nosso alcance para que todos os nossos amigos, familiares e colegas se aproximem de Jesus.
Os Magos, seguindo a Estrela, encontram o lugar onde estava o Salvador, com Maria e José. E voltaram às suas regiões por outro caminho. Quem encontra Jesus Cristo muda de caminho. Toma outro caminho. Um caminho novo, o caminho de Jesus Cristo que se apresenta como OCaminho.
O encontrar Deus no menino transforma a vida das pessoas. Já não podem voltar a Herodes. Voltaram por outro caminho à sua região. Importa seguir a estrela que pousará onde está Jesus Cristo. Precisamos estar atentos à estrela. A estrela são todos os sinais de Deus para que encontremos o Messias Salvador: a Palavra de Deus, os Sacramentos, o Magistério da Igreja, uma boa palavra do sacerdote ou dos irmãos, os acontecimentos da vida.
Os Magos seguiram a Estrela. Não duvidaram, porque sua fé era sólida, firme; não titubearam perante a fadiga de tão longa viagem, porque o seu coração era generoso. Não adiaram a viagem para mais tarde, porque tinham alma decidida. É importante aprender dos Magos a virtude da perseverança: mesmo durante o tempo em que a Estrela se ocultou aos seus olhares, continuaram à procura do Menino! Também nós devemos perseverar na prática das boas obras, mesmo durante as mais obscuras trevas interiores. É a prova do espírito, que somente pode ser superada num intenso exercício de fé. Sei que Deus assim o quer, devemos repetir nesses momentos: Sei que Deus me chama e isso basta! “Sei em quem pus a minha confiança” (2Tm 1, 12).
Sejamos estrelas que vão indicando o caminho ao próximo, para que encontre o Messias Salvador. Há muitas maneiras de sermos estas estrelas, dando testemunho de Jesus Cristo, na família, na Igreja e na sociedade. Que na festa da Epifania nos deixemos guiar pela Estrela, iluminar por ela, e poderemos ser luz para os outros.
Peçamos à Virgem Maria que nos conduza ao seu Filho Jesus. Os Reis Magos tiveram uma Estrela. Nós temos Maria e todos os santos, nossos irmãos e irmãs que nos precedem no Céu!
** Baseado em homilia do Homilia do Mons. José Maria Pereira
A Epifania aos Reis Magos (cf. Mt 2, 1-12);
A Epifania a São João Batista no Jordão (cf. Mt 3, 13-17);
A Epifania a seus discípulos e começo de Sua vida pública com o milagre em Caná (cf. Jo 2, 1-12).
A Epifania que mais celebramos no Natal é a primeira. Jesus se manifesta e revela aos reis magos, vindo do Oriente para vê-lo e adorá-lo, oferecendo-lhe ouro, incenso e mirra. Jesus quer ser conhecido e amado por todos os habitantes da terra. Ainda não se fechou o ciclo no Natal. Alcança ponto culminante na Liturgia do dia 6 de janeiro. A festa desse dia ocupa, na Igreja Oriental, o lugar que o Natal ocupa entre nós. Trata-se da celebração de uma grande ideia: A Manifestação ou Epifania do Senhor. Para tanto, juntam-se três acontecimentos salvíficos: as homenagens dos Reis Magos do Oriente, o Batismo de Jesus no Jordão e as Bodas de Caná. Quer dizer, portanto, três manifestações iniciais da Glória de Jesus, o Cristo.
Os Magos representam os povos de todas as línguas e nações que se põem a caminho, chamados por Deus, para adorar Jesus (cf. Mt 2, 1-12). Nos Reis Magos, vemos milhares de almas de toda a terra que procuram o Senhor para adorará-lo. Passaram-se vinte séculos desde aquela primeira adoração, e esse longo desfile do mundo inteiro continua chegando a Cristo.
A festa da Epifania incita todos os fiéis a partilharem dos anseios e fadigas da Igreja, que “ora e trabalha ao mesmo tempo, para que a totalidade do mundo se incorpore ao Povo de Deus, Corpo do Senhor e Templo do Espírito Santo” (LG 17). Nós podemos ser daqueles que, estando no mundo, imersos nas realidades temporais, viram a Estrela de um Chamado de Deus e são portadores dessa Luz interior que se acende em consequência do trato diário com Jesus. Sentimos, pois, a necessidade de fazer com que muitos indecisos ou ignorantes se aproximem do Senhor e purifiquem a sua vida.
A Epifania é a festa da fé e do apostolado da fé. “Participam desta festa tanto os que já chegaram à fé como os que procuram alcançá-la. Participa desta festa a Igreja, consciente da amplitude de sua missão. A quantos é necessário levar ainda a fé! Quantos homens é preciso ainda reconquistar para a fé que perderam, numa tarefa que é às vezes mais difícil do que a primeira conversão!
A Epifania recorda-nos que devemos esforçar-nos por todos os meios ao nosso alcance para que todos os nossos amigos, familiares e colegas se aproximem de Jesus.
Os Magos, seguindo a Estrela, encontram o lugar onde estava o Salvador, com Maria e José. E voltaram às suas regiões por outro caminho. Quem encontra Jesus Cristo muda de caminho. Toma outro caminho. Um caminho novo, o caminho de Jesus Cristo que se apresenta como OCaminho.
O encontrar Deus no menino transforma a vida das pessoas. Já não podem voltar a Herodes. Voltaram por outro caminho à sua região. Importa seguir a estrela que pousará onde está Jesus Cristo. Precisamos estar atentos à estrela. A estrela são todos os sinais de Deus para que encontremos o Messias Salvador: a Palavra de Deus, os Sacramentos, o Magistério da Igreja, uma boa palavra do sacerdote ou dos irmãos, os acontecimentos da vida.
Os Magos seguiram a Estrela. Não duvidaram, porque sua fé era sólida, firme; não titubearam perante a fadiga de tão longa viagem, porque o seu coração era generoso. Não adiaram a viagem para mais tarde, porque tinham alma decidida. É importante aprender dos Magos a virtude da perseverança: mesmo durante o tempo em que a Estrela se ocultou aos seus olhares, continuaram à procura do Menino! Também nós devemos perseverar na prática das boas obras, mesmo durante as mais obscuras trevas interiores. É a prova do espírito, que somente pode ser superada num intenso exercício de fé. Sei que Deus assim o quer, devemos repetir nesses momentos: Sei que Deus me chama e isso basta! “Sei em quem pus a minha confiança” (2Tm 1, 12).
Sejamos estrelas que vão indicando o caminho ao próximo, para que encontre o Messias Salvador. Há muitas maneiras de sermos estas estrelas, dando testemunho de Jesus Cristo, na família, na Igreja e na sociedade. Que na festa da Epifania nos deixemos guiar pela Estrela, iluminar por ela, e poderemos ser luz para os outros.
Peçamos à Virgem Maria que nos conduza ao seu Filho Jesus. Os Reis Magos tiveram uma Estrela. Nós temos Maria e todos os santos, nossos irmãos e irmãs que nos precedem no Céu!
** Baseado em homilia do Homilia do Mons. José Maria Pereira