* LITURGIA (do grego “leitourgía” – função pública): Não se deve pensar que liturgia seja apenas o conjunto de normas e rituais que devam ser obedecidos em alguma celebração. O sentido é muito mais amplo e todo cristão deve estudá-la e vivê-la. Esse estudo e essa vivência são fundamentais. Transcrevemos aqui um trecho da Constituição sobre a Sagrada Liturgia – Sacrosanctum Concilium: “A Liturgia é tida como o exercício do múnus sacerdotal de Jesus Cristo, no qual, mediante sinais sensíveis, é significada e, de modo peculiar a cada sinal, realizada a santificação do homem; e é exercido o culto público integral pelo Corpo Místico de Cristo, Cabeça e membros. Disto se segue que toda a celebração litúrgica, como obra de Cristo sacerdote, e de seu Corpo que é a Igreja, é uma ação sagrada por excelência, cuja eficácia nenhuma outra ação da Igreja iguala, sob o mesmo título e grau.” (SC n.7)
* DIRETÓRIO LITÚRGICO: Pequeno livro, publicado anualmente pela CNBB, e distribuído em todas as dioceses do país, que contêm dados sobre a organização administrativa da Igreja no Brasil, nomes, endereços e outras informações sobre todos os cardeais, arcebispos e bispos brasileiros e suas respectivas dioceses.
Traz também as informações litúrgicas do dia a dia para as diversas celebrações, de acordo com o Ano Litúrgico, e que devem ser seguidas em todas as comunidades paroquiais.
* MISSAL, EVANGELIÁRIO, LECIONÁRIO, SANTORAL, FERIAL …: Livros especiais com Orações, Leituras, Salmos, Rituais, a serem utilizados em Missas, celebrações litúrgicas diversas, Sacramentos e Sacramentais.
* TEMPO LITÚRGICO - Representação anual e sensível da vida de Cristo, recordando os principais acontecimentos que a precederam ou seguiram. É dividido em Anos “A” (evangelho de Mateus), “B” (de Marcos) e “C” (de Lucas). Para se saber qual é o Ano Litúrgico, siga-se a seguinte norma: todos os anos, cuja soma de seus algarismos for divisível por 3, é o Ano C “S.Lucas”; por exemplo: 2010, a soma destes algarismos é 3, que é divisível por 3, sem deixar resto (3 : 3 = 1); portanto, 2010 foi Ano C; depois de um Ano C, volta-se ao Ano A; assim, 2011 é Ano A, e 2012 será Ano B. Pelo mesmo raciocínio, 2013 será Ano C (São Lucas), porque a soma de seus algarismos é 6 (um número múltiplo de 3).
* CORES LITÚRGICAS: São o BRANCO, VERMELHO, VERDE, ROXO e ROSA. Geralmente utilizadas em toalhas, velas, e combinando com a estola do presbítero, e de acordo com o Tempo do Ano Litúrgico. BRANCO (luz, claridade, pureza), usado no Tempo Pascal e festas principais; VERMELHO (sangue, fogo, amor, martírio), no Pentecostes, festas de mártires…; VERDE (natureza, esperança), no Tempo Comum; ROXO (penitência, humildade, tristeza), no Advento, Quaresma, funerais. Existem também paramentos ROSA (variante para o ROXO), simbolizando um momento de alegria, podendo ser utilizados no 3º Domingo
do Advento e no 4º da Quaresma.
* PARAMENTOS: Vestes litúrgicas, usadas nas diversas celebrações.
* AMITO: lembrando o capuz de certos religiosos, é um pano de linho sobre os ombros e pescoço do presbítero; veste-se antes da túnica ou alva, mas poucos padres ainda o usam.
* TÚNICA, ALVA ou VESTE TALAR: Túnica de linho branco, que desce até aos pés, ou calcanhar (talar). Lembra a veste nupcial exigida por Cristo (Mat 22, 12).
*CORDÃO, CÍNGULO: Para amarrar, prender a alva ao corpo, facilitando o andar (“Cingi os vossos rins” – Lc 12, 35)
* ESTOLA: lembra a antiga toga dos romanos. Simboliza a dignidade sacerdotal, e é usada em todas as celebrações litúrgicas. Os diáconos a usam em diagonal.
* CASULA: Vestimenta com uma abertura para a cabeça, para se usar por sobre a alva e estola, cobrindo até aos joelhos. Geralmente é usada em celebrações mais solenes.
* MANÍPULO: (do latim “manus”, “mão”), um tipo de lenço antigamente preso ao pulso esquerdo do sacerdote, que posteriormente se tornou um paramento, perdendo a função de “lenço”, e hoje raramente usado.
*SOBREPELIZ: Veste curta, até à cintura, na cor branca, que os clérigos ou sacerdotes (e mesmo acólitos) usam sobre a batina, em algumas funções litúrgicas.
* BATINA: Veste talar de padres, bispos, abades e clérigos, de cores variadas, com pouco uso atualmente no Brasil desde o final da década de 60. Tem sido substituída, às vezes, pelo “clergyman”.
* SOLIDÉU: Pequeno chapéu, em forma de calota, usada por bispos. Este nome provém da expressão “Soli Deo”, ou seja, é tirado da cabeça somente diante de Deus. Na cor roxa para bispos; vermelha para os cardeais; branca, só pelo papa.
* BARRETE: Pequeno chapéu quadrangular, vermelho, usado mais por cardeais.
* MITRA: Barrete alto e cônico, fendido lateralmente na parte superior e com duas faixas que caem sobre os ombros, que os bispos, arcebispos e cardeais põem na cabeça em solenidades pontificais.
* TIARA: Mitra do Papa.
* PLUVIAL: (do latim “pluvia”, chuva) ou Capa: Espécie de manto, em geral ornamentado, utilizado pelo sacerdote em certas cerimônias, como em exposições ou procissões do Santíssimo Sacramento.
* VÉU UMERAL: (do latim “humerus”, ombro): Vestimenta no formato retangular, como uma pequena capa ornamentada, utilizada sobre o pluvial, em bênçãos solenes ou procissões com o Ssmo. Sacramento.
* PÁLIO: Sobrecéu portátil, com varas, que se conduz em procissões, caminhando sob ele o sacerdote com o Ssmo. Sacramento na Custódia ou Ostensório. Pálio é também uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de 5 cm de largura e dois apêndices – um na frente e outro nas costas, com 6 cruzes bordadas ao seu longo e que expressa a unidade com o sucessor de Pedro. Originalmente, era exclusivo dos papas, sendo depois estendido aos metropolitas e primazes, como símbolo de jurisdição delegada a eles pelo Soberano Pontífice. Destinado, portanto, aos bispos que assumem uma Arquidiocese, o pálio simboliza o poder na província e sua comunhão com a Igreja Católica, ministério pastoral dos arcebispos e sua união com o Bispo de Roma.
* OSTENSÓRIO ou CUSTÓDIA: (do latim “ostendere”, ostentar, mostrar): Objeto específico que serve para expor à adoração pública o Corpo de Cristo, na forma de Hóstia consagrada.
*HÓSTIA (do latim “hostia” = “vítima” – oferecida à divindade em sacrifícios públicos): Partícula fina, circular, de pão ázimo (massa de farinha de trigo e água, assada sem fermento), que se transforma na pessoa de Jesus Cristo, nas Missas, durante o rito da Consagração. Sem fermento, para lembrar a fuga apressada do povo hebreu do Egito e a pureza de Cristo. A forma redonda significa o círculo, forma da perfeição, ou seja, de Deus, sem princípio e sem fim.
* ALTAR ou ARA: Desde a antiguidade, mesa especial consagrada para os sacrifícios religiosos, onde as vítimas (hóstias) eram imoladas. Na Nova Aliança de Deus com os homens, a Cruz foi e é o novo, único e verdadeiro Altar, onde a Hóstia é o próprio Filho de Deus – “Cordeiro de Deus”, abolindo os sacrifícios antigos e, desde então, as Missas são Memorial perene desse holocausto de Cristo.
* TOALHA: Da mesma forma que são estendidas nas mesas, para as refeições, em todas as celebrações deve ser estendida uma toalha sobre o altar ou sobre a mesa a ser utilizada. Nas comunhões dadas a enfermos, em suas residências, também deve ser preparada uma mesa com toalha, corporal e vela acesa.
* PRESBITÉRIO (do grego “presbyter” = ancião): Local da igreja ou capela onde fica o altar, ou o lugar do sacerdote ou dos sacerdotes nos sacrifícios eucarísticos.
* NAVE (de “navio”, “barca”): O espaço central, em igrejas ou capelas, onde fica o povo. Em sentido restrito, o corredor central desde a entrada até ao presbitério.
* CÁTEDRA: Cadeira do bispo que, nas celebrações, preside a assembléia e dirige a oração. Símbolo do magistério da Igreja em todos os tempos. Só as catedrais têm uma cátedra. Também significa a “cátedra de Pedro”, que inclusive tem uma festa anual celebrada nos dias 22 de fevereiro.
* AMBÃO (Mesa da Palavra): Lugar apropriado e digno para o anúncio da Palavra, para o qual espontaneamente se dirige a atenção dos fiéis durante o Rito da Palavra nas celebrações. Não confundir com “púlpito”, lugar próprio para pregações, homilias…
* SACRÁRIO (do latim “sacrus”, sagrado) ou TABERNÁCULO: É o local onde se guardam as hóstias consagradas, nas igrejas, em lugar de destaque, geralmente no presbitério, ou em pequenas capelas próximas. Lembra a Tenda, no deserto, onde se guardava a Arca da Aliança (que continha as Tábuas dos Mandamentos e o “Maná” (pão do céu), alimento dado ao povo hebreu em sua caminhada rumo à Terra Prometida.
* CORTINA DO SACRÁRIO: Dentro, e às vezes também na frente do Sacrário, significa que Cristo está apenas escondido, sob as aparências de pão e vinho, como que por trás de uma cortina…
* LÂMPADA DO SACRÁRIO: Sinal da presença de Cristo, Luz do Mundo, no tabernáculo ou sacrário. Deve permanecer sempre acesa, dia e noite, se nele estiver o Ssmo. Sacramento. Geralmente na cor “vermelha” (ver “cores litúrgicas”).
* CIBÓRIO (“cibus” = alimento): Vaso sagrado onde se guardam ou se transportam hóstias consagradas.
* VÉU DE CIBÓRIO: Uma capa que recobre o cibório só quando este contém hóstias consagradas.
* ÂMBULA: Pequeno recipiente onde se guardam ou se transportam os Santos Óleos (para Batismo, Crisma, Unção de Enfermos).
* MESA CREDENCIAL: Pequena mesa onde se colocam os utensílios a serem utilizados nas celebrações, como galhetas, manustérgio, cálice, cibório, missal, dentre outros. Pode ficar no presbitério, ou até na entrada da igreja quando se for fazer procissão com oferendas.
* GALHETAS (do espanhol “galleta”): Pequenos recipientes, em geral de vidro, para a água e o vinho, que serão utilizados nas Missas.
* MANUSTÉRGIO: Pequeno pano para o sacerdote enxugar os dedos (ou a mão – “manus”), após purificá-los, durante a preparação das ofertas.
* LAVABO: Pequena vasilha com água para se purificar os dedos, antes de se tocar com eles na Eucaristia. Purificador.
* CORPORAL (do latim “corpus”): Pano branco engomado sobre o qual o presidente da Celebração coloca a Höstia e o Cálice no altar.
* CÁLICE: Vaso especial, de metal dourado ou prateado, vidro ou cristal, usado nas Missas para o vinho que se transforma em sangue de Cristo.
* PATENA ou PÁTENA: Pequeno prato, em formato circular, de metal dourado ou prateado, que recebe a Hóstia.
* PALA: Cartão quadrado revestido por um pano, com que o sacerdote recobre o cálice ou a patena.
* TECA (do grego “theke” = cofre, estojo): Pequeno recipiente, em geral redondo, para acondicionamento e transporte de hóstias consagradas, destinadas a comunhões fora da missa, ou em celebrações da Palavra com distribuição da Eucaristia.
* INCENSO: Substância mineral que, ao ser queimada, produz uma fumaça com perfume característico, utilizado desde a antiguidade para os reis ou em cerimônias religiosas. Hoje é utilizado em missas solenes, Exposições do Ssmo Sacramento e algumas procissões.
* TURÍBULO: Recipiente especial, preso a correntes, onde se queima o incenso.
* NAVETA (do italiano “navetta” = pequeno navio): Recipiente em forma de barca onde se serve o incenso para ser colocado no turíbulo. Há em outros formatos.
* TURIBULÁRIO: Quem carrega o turíbulo nas celebrações ou procissões.
* CRUZ: Sobre o altar ou próximo a ele, ou na parede do presbitério. É indispensável na celebração, pois recorda o sacrifício de Jesus. A Missa é renovação em memorial (não “lembrança”) da Morte e Ressurreição de Jesus.
* CRUCIFERÁRIO: Aquele que carrega a cruz geralmente à frente de celebrações ou procissões.
* ACÓLITO: Aquele que serve os sacerdotes em celebrações litúrgicas. Antes de se tornar Diácono, os candidatos ao sacramento da Ordem devem receber da Igreja, oficialmente, os ministérios de Leitor e Acólito. Por extensão, em sentido geral = Auxiliar; Coroinha.
* DIÁCONO: Geralmente após finalizar os estudos de Teologia, o futuro sacerdote recebe o sacramento da Ordem no seu primeiro grau, chamado DIACONATO. Depois é “ordenado padre”, como se diz, ou seja, recebe o segundo grau do sacramento da Ordem, o PRESBITERATO. O terceiro grau, ou a plenitude deste sacramento, somente um bispo recebe ao ser sagrado: o EPISCOPADO. O diácono, mesmo o que tenha recebido o Diaconato Permanente (leigo que recebe apenas o primeiro grau do sacramento da Ordem), utiliza a estola em sentido diagonal. E pode também, em missas solenes, usar a veste litúrgica denominada DALMÁTICA, enquanto os presbíteros e bispos utilizam a CASULA.
©Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil
* DIRETÓRIO LITÚRGICO: Pequeno livro, publicado anualmente pela CNBB, e distribuído em todas as dioceses do país, que contêm dados sobre a organização administrativa da Igreja no Brasil, nomes, endereços e outras informações sobre todos os cardeais, arcebispos e bispos brasileiros e suas respectivas dioceses.
Traz também as informações litúrgicas do dia a dia para as diversas celebrações, de acordo com o Ano Litúrgico, e que devem ser seguidas em todas as comunidades paroquiais.
* MISSAL, EVANGELIÁRIO, LECIONÁRIO, SANTORAL, FERIAL …: Livros especiais com Orações, Leituras, Salmos, Rituais, a serem utilizados em Missas, celebrações litúrgicas diversas, Sacramentos e Sacramentais.
* TEMPO LITÚRGICO - Representação anual e sensível da vida de Cristo, recordando os principais acontecimentos que a precederam ou seguiram. É dividido em Anos “A” (evangelho de Mateus), “B” (de Marcos) e “C” (de Lucas). Para se saber qual é o Ano Litúrgico, siga-se a seguinte norma: todos os anos, cuja soma de seus algarismos for divisível por 3, é o Ano C “S.Lucas”; por exemplo: 2010, a soma destes algarismos é 3, que é divisível por 3, sem deixar resto (3 : 3 = 1); portanto, 2010 foi Ano C; depois de um Ano C, volta-se ao Ano A; assim, 2011 é Ano A, e 2012 será Ano B. Pelo mesmo raciocínio, 2013 será Ano C (São Lucas), porque a soma de seus algarismos é 6 (um número múltiplo de 3).
* CORES LITÚRGICAS: São o BRANCO, VERMELHO, VERDE, ROXO e ROSA. Geralmente utilizadas em toalhas, velas, e combinando com a estola do presbítero, e de acordo com o Tempo do Ano Litúrgico. BRANCO (luz, claridade, pureza), usado no Tempo Pascal e festas principais; VERMELHO (sangue, fogo, amor, martírio), no Pentecostes, festas de mártires…; VERDE (natureza, esperança), no Tempo Comum; ROXO (penitência, humildade, tristeza), no Advento, Quaresma, funerais. Existem também paramentos ROSA (variante para o ROXO), simbolizando um momento de alegria, podendo ser utilizados no 3º Domingo
do Advento e no 4º da Quaresma.
* PARAMENTOS: Vestes litúrgicas, usadas nas diversas celebrações.
* AMITO: lembrando o capuz de certos religiosos, é um pano de linho sobre os ombros e pescoço do presbítero; veste-se antes da túnica ou alva, mas poucos padres ainda o usam.
* TÚNICA, ALVA ou VESTE TALAR: Túnica de linho branco, que desce até aos pés, ou calcanhar (talar). Lembra a veste nupcial exigida por Cristo (Mat 22, 12).
*CORDÃO, CÍNGULO: Para amarrar, prender a alva ao corpo, facilitando o andar (“Cingi os vossos rins” – Lc 12, 35)
* ESTOLA: lembra a antiga toga dos romanos. Simboliza a dignidade sacerdotal, e é usada em todas as celebrações litúrgicas. Os diáconos a usam em diagonal.
* CASULA: Vestimenta com uma abertura para a cabeça, para se usar por sobre a alva e estola, cobrindo até aos joelhos. Geralmente é usada em celebrações mais solenes.
* MANÍPULO: (do latim “manus”, “mão”), um tipo de lenço antigamente preso ao pulso esquerdo do sacerdote, que posteriormente se tornou um paramento, perdendo a função de “lenço”, e hoje raramente usado.
*SOBREPELIZ: Veste curta, até à cintura, na cor branca, que os clérigos ou sacerdotes (e mesmo acólitos) usam sobre a batina, em algumas funções litúrgicas.
* BATINA: Veste talar de padres, bispos, abades e clérigos, de cores variadas, com pouco uso atualmente no Brasil desde o final da década de 60. Tem sido substituída, às vezes, pelo “clergyman”.
* SOLIDÉU: Pequeno chapéu, em forma de calota, usada por bispos. Este nome provém da expressão “Soli Deo”, ou seja, é tirado da cabeça somente diante de Deus. Na cor roxa para bispos; vermelha para os cardeais; branca, só pelo papa.
* BARRETE: Pequeno chapéu quadrangular, vermelho, usado mais por cardeais.
* MITRA: Barrete alto e cônico, fendido lateralmente na parte superior e com duas faixas que caem sobre os ombros, que os bispos, arcebispos e cardeais põem na cabeça em solenidades pontificais.
* TIARA: Mitra do Papa.
* PLUVIAL: (do latim “pluvia”, chuva) ou Capa: Espécie de manto, em geral ornamentado, utilizado pelo sacerdote em certas cerimônias, como em exposições ou procissões do Santíssimo Sacramento.
* VÉU UMERAL: (do latim “humerus”, ombro): Vestimenta no formato retangular, como uma pequena capa ornamentada, utilizada sobre o pluvial, em bênçãos solenes ou procissões com o Ssmo. Sacramento.
* PÁLIO: Sobrecéu portátil, com varas, que se conduz em procissões, caminhando sob ele o sacerdote com o Ssmo. Sacramento na Custódia ou Ostensório. Pálio é também uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de 5 cm de largura e dois apêndices – um na frente e outro nas costas, com 6 cruzes bordadas ao seu longo e que expressa a unidade com o sucessor de Pedro. Originalmente, era exclusivo dos papas, sendo depois estendido aos metropolitas e primazes, como símbolo de jurisdição delegada a eles pelo Soberano Pontífice. Destinado, portanto, aos bispos que assumem uma Arquidiocese, o pálio simboliza o poder na província e sua comunhão com a Igreja Católica, ministério pastoral dos arcebispos e sua união com o Bispo de Roma.
* OSTENSÓRIO ou CUSTÓDIA: (do latim “ostendere”, ostentar, mostrar): Objeto específico que serve para expor à adoração pública o Corpo de Cristo, na forma de Hóstia consagrada.
*HÓSTIA (do latim “hostia” = “vítima” – oferecida à divindade em sacrifícios públicos): Partícula fina, circular, de pão ázimo (massa de farinha de trigo e água, assada sem fermento), que se transforma na pessoa de Jesus Cristo, nas Missas, durante o rito da Consagração. Sem fermento, para lembrar a fuga apressada do povo hebreu do Egito e a pureza de Cristo. A forma redonda significa o círculo, forma da perfeição, ou seja, de Deus, sem princípio e sem fim.
* ALTAR ou ARA: Desde a antiguidade, mesa especial consagrada para os sacrifícios religiosos, onde as vítimas (hóstias) eram imoladas. Na Nova Aliança de Deus com os homens, a Cruz foi e é o novo, único e verdadeiro Altar, onde a Hóstia é o próprio Filho de Deus – “Cordeiro de Deus”, abolindo os sacrifícios antigos e, desde então, as Missas são Memorial perene desse holocausto de Cristo.
* TOALHA: Da mesma forma que são estendidas nas mesas, para as refeições, em todas as celebrações deve ser estendida uma toalha sobre o altar ou sobre a mesa a ser utilizada. Nas comunhões dadas a enfermos, em suas residências, também deve ser preparada uma mesa com toalha, corporal e vela acesa.
* PRESBITÉRIO (do grego “presbyter” = ancião): Local da igreja ou capela onde fica o altar, ou o lugar do sacerdote ou dos sacerdotes nos sacrifícios eucarísticos.
* NAVE (de “navio”, “barca”): O espaço central, em igrejas ou capelas, onde fica o povo. Em sentido restrito, o corredor central desde a entrada até ao presbitério.
* CÁTEDRA: Cadeira do bispo que, nas celebrações, preside a assembléia e dirige a oração. Símbolo do magistério da Igreja em todos os tempos. Só as catedrais têm uma cátedra. Também significa a “cátedra de Pedro”, que inclusive tem uma festa anual celebrada nos dias 22 de fevereiro.
* AMBÃO (Mesa da Palavra): Lugar apropriado e digno para o anúncio da Palavra, para o qual espontaneamente se dirige a atenção dos fiéis durante o Rito da Palavra nas celebrações. Não confundir com “púlpito”, lugar próprio para pregações, homilias…
* SACRÁRIO (do latim “sacrus”, sagrado) ou TABERNÁCULO: É o local onde se guardam as hóstias consagradas, nas igrejas, em lugar de destaque, geralmente no presbitério, ou em pequenas capelas próximas. Lembra a Tenda, no deserto, onde se guardava a Arca da Aliança (que continha as Tábuas dos Mandamentos e o “Maná” (pão do céu), alimento dado ao povo hebreu em sua caminhada rumo à Terra Prometida.
* CORTINA DO SACRÁRIO: Dentro, e às vezes também na frente do Sacrário, significa que Cristo está apenas escondido, sob as aparências de pão e vinho, como que por trás de uma cortina…
* LÂMPADA DO SACRÁRIO: Sinal da presença de Cristo, Luz do Mundo, no tabernáculo ou sacrário. Deve permanecer sempre acesa, dia e noite, se nele estiver o Ssmo. Sacramento. Geralmente na cor “vermelha” (ver “cores litúrgicas”).
* CIBÓRIO (“cibus” = alimento): Vaso sagrado onde se guardam ou se transportam hóstias consagradas.
* VÉU DE CIBÓRIO: Uma capa que recobre o cibório só quando este contém hóstias consagradas.
* ÂMBULA: Pequeno recipiente onde se guardam ou se transportam os Santos Óleos (para Batismo, Crisma, Unção de Enfermos).
* MESA CREDENCIAL: Pequena mesa onde se colocam os utensílios a serem utilizados nas celebrações, como galhetas, manustérgio, cálice, cibório, missal, dentre outros. Pode ficar no presbitério, ou até na entrada da igreja quando se for fazer procissão com oferendas.
* GALHETAS (do espanhol “galleta”): Pequenos recipientes, em geral de vidro, para a água e o vinho, que serão utilizados nas Missas.
* MANUSTÉRGIO: Pequeno pano para o sacerdote enxugar os dedos (ou a mão – “manus”), após purificá-los, durante a preparação das ofertas.
* LAVABO: Pequena vasilha com água para se purificar os dedos, antes de se tocar com eles na Eucaristia. Purificador.
* CORPORAL (do latim “corpus”): Pano branco engomado sobre o qual o presidente da Celebração coloca a Höstia e o Cálice no altar.
* CÁLICE: Vaso especial, de metal dourado ou prateado, vidro ou cristal, usado nas Missas para o vinho que se transforma em sangue de Cristo.
* PATENA ou PÁTENA: Pequeno prato, em formato circular, de metal dourado ou prateado, que recebe a Hóstia.
* PALA: Cartão quadrado revestido por um pano, com que o sacerdote recobre o cálice ou a patena.
* TECA (do grego “theke” = cofre, estojo): Pequeno recipiente, em geral redondo, para acondicionamento e transporte de hóstias consagradas, destinadas a comunhões fora da missa, ou em celebrações da Palavra com distribuição da Eucaristia.
* INCENSO: Substância mineral que, ao ser queimada, produz uma fumaça com perfume característico, utilizado desde a antiguidade para os reis ou em cerimônias religiosas. Hoje é utilizado em missas solenes, Exposições do Ssmo Sacramento e algumas procissões.
* TURÍBULO: Recipiente especial, preso a correntes, onde se queima o incenso.
* NAVETA (do italiano “navetta” = pequeno navio): Recipiente em forma de barca onde se serve o incenso para ser colocado no turíbulo. Há em outros formatos.
* TURIBULÁRIO: Quem carrega o turíbulo nas celebrações ou procissões.
* CRUZ: Sobre o altar ou próximo a ele, ou na parede do presbitério. É indispensável na celebração, pois recorda o sacrifício de Jesus. A Missa é renovação em memorial (não “lembrança”) da Morte e Ressurreição de Jesus.
* CRUCIFERÁRIO: Aquele que carrega a cruz geralmente à frente de celebrações ou procissões.
* ACÓLITO: Aquele que serve os sacerdotes em celebrações litúrgicas. Antes de se tornar Diácono, os candidatos ao sacramento da Ordem devem receber da Igreja, oficialmente, os ministérios de Leitor e Acólito. Por extensão, em sentido geral = Auxiliar; Coroinha.
* DIÁCONO: Geralmente após finalizar os estudos de Teologia, o futuro sacerdote recebe o sacramento da Ordem no seu primeiro grau, chamado DIACONATO. Depois é “ordenado padre”, como se diz, ou seja, recebe o segundo grau do sacramento da Ordem, o PRESBITERATO. O terceiro grau, ou a plenitude deste sacramento, somente um bispo recebe ao ser sagrado: o EPISCOPADO. O diácono, mesmo o que tenha recebido o Diaconato Permanente (leigo que recebe apenas o primeiro grau do sacramento da Ordem), utiliza a estola em sentido diagonal. E pode também, em missas solenes, usar a veste litúrgica denominada DALMÁTICA, enquanto os presbíteros e bispos utilizam a CASULA.
©Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil