Pular para o conteúdo principal

Padre é degolado por islâmicos dentro de igreja na França








UM SACERDOTE DE 84 ANOS de idade, chamado Jacques Hamel (foto), morreu mártir, degolado por islâmicos nesta terça-feira (26/7) na igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, noroeste da França. A ação, que foi reivindicada pelo grupo Estado Islâmico, acontece menos de duas semanas depois do atentado em Nice, que deixou 84 mortos e mais de 300 feridos.


Das cinco pessoas que estavam na igreja no momento do atentado, praticado por dois homens armados, três reféns foram libertados ilesos e um quarto em estado grave, entre a vida e a morte. Segundo Pierre Henry Brandet, porta-voz do ministério do Interior, a Brigada de Busca e Intervenção (BRI), especializada em sequestros, cercou o local e os dois criminosos terminaram mortos.


Os criminosos “disseram pertencer ao Daesh”, acrônimo em árabe do grupo Estado Islâmico (EI), informou o presidente francês, François Hollande. Segundo comunicado da agência Amaq, órgão de propaganda dos extremistas, o ataque foi executado por “dois de seus soldados” e “os autores do ataque responderam aos chamados para atacar os países da coalizão internacional” que luta contra o EI no Iraque e na Síria.


O papa Francisco expressou “dor e horror” por este “assassinato bárbaro”, indicou o Vaticano em um comunicado.


Vários ataques na Alemanha nos últimos dias também aumentaram os temores na Europa. Em sua propaganda e comunicados de reivindicação, o EI convoca a atacar os líderes “cruzados” ocidentais e o “Reino da Cruz”, uma expressão que faz referência ao continente europeu.


Cerca de 700 escolas e sinagogas judaicas e entre 1.000 e 2.500 mesquitas estão protegidas por militares, mas parece difícil aplicar estas mesmas medidas de segurança às 4.500 igrejas católicas do país.

Tende misericórdia, Senhor, da Europa e do mundo inteiro!



** Após o ocorrido, grupos tradicionalistas lembraram as palavras proféticas de Mons. Marcel Lefebvre, ditas há quase três décadas:


___
Ref.:
IstoÉ Mundo, disp. em:
http://istoe.com.br/padre-e-degolado-em-tomada-de-refens-em-igreja-na-franca/

Postagens mais visitadas deste blog

Símbolos e Significados

A palavra "símbolo" é derivada do grego antigo  symballein , que significa agregar. Seu uso figurado originou-se no costume de quebrar um bloco de argila para marcar o término de um contrato ou acordo: cada parte do acordo ficaria com um dos pedaços e, assim, quando juntassem os pedaços novamente, eles poderiam se encaixar como um quebra-cabeça. Os pedaços, cada um identificando uma das pessoas envolvidas, eram conhecidos como  symbola.  Portanto, um símbolo não representa somente algo, mas também sugere "algo" que está faltando, uma parte invisível que é necessário para alcançar a conclusão ou a totalidade. Consciente ou inconscientemente, o símbolo carrega o sentido de unir as coisas para criar algo mair do que a soma das partes, como nuanças de significado que resultam em uma ideia complexa. Longe de objetivar ser apologética, a seguinte relação de símbolos tem por objetivo apenas demonstrar o significado de cada um para a cultura ou religião que os adotou.

Como se constrói uma farsa?

26 de maio de 2013, a França produziu um dos acontecimentos mais emblemáticos e históricos deste século. Pacificamente, milhares de franceses, mais de um milhão, segundo os organizadores, marcharam pelas ruas da capital em defesa da família e do casamento. Jovens, crianças, idosos, homens e mulheres, famílias inteiras, caminharam sob um clima amistoso, contrariando os "conselhos" do ministro do interior, Manuel Valls[1]. Voltando no tempo, lá no já longínquo agosto de 2012, e comparando a situação de então com o que se viu ontem, podemos afirmar, sem dúvida nenhuma, que a França despertou, acordou de sua letargia.  E o que provocou este despertar? Com a vitória do socialista François Hollande para a presidência, foi colocada em implementação por sua ministra da Justiça, Christiane Taubira,  a guardiã dos selos, como se diz na França, uma "mudança de civilização"[2], que tem como norte a destruição dos últimos resquícios das tradições qu

Pai Nosso explicado

Pai Nosso - Um dia, em certo lugar, Jesus rezava. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a orar como João ensinou a seus discípulos”. È em resposta a este pedido que o Senhor confia a seus discípulos e à sua Igreja a oração cristã fundamental, o  Pai-Nosso. Pai Nosso que estais no céu... - Se rezamos verdadeiramente ao  "Nosso Pai" , saímos do individualismo, pois o Amor que acolhemos nos liberta  (do individualismo).  O  "nosso"  do início da Oração do Senhor, como o "nós" dos quatro últimos pedidos, não exclui ninguém. Para que seja dito em verdade, nossas divisões e oposições devem ser superadas. É com razão que estas palavras "Pai Nosso que estais no céu" provêm do coração dos justos, onde Deus habita como que em seu templo. Por elas também o que reza desejará ver morar em si aquele que ele invoca. Os sete pedidos - Depois de nos ter posto na presença de Deus, nosso Pai, para adorá-lo