Pular para o conteúdo principal

MINISTÉRIO DO INTRODUTOR DO CATECUMENATO






Sobre o ministério do(a) introdutor


• alguém “que o conhece [o interessado],
ajuda
e é testemunha de seus costumes, fé e desejo” (n. 42).
• junto com a comunidade,
ajuda-os “a encontrar e a seguir a Cristo” (n. 77).
— Trata-se de um ministério de “ajuda”,
semelhante ao dos padrinhos.
Começa no pré-catecumenato,
é ativo em todo o seu desenrolar
e, se for o caso,
é substituído pelo padrinho ou madrinha
apenas no final do catecumenato.
— O ritual dá preferência que o próprio introdutor
venha a ser o padrinho (n. 42).
— O padrinho é escolhido “por seu exemplo,
qualidade e amizade,
e delegado pela comunidade cristã local
com a aprovação do sacerdote” (n. 43).


A missão do padrinho (e do introdutor):
“ensinar familiarmente (...)
como praticar o evangelho
em sua vida particular e social,
auxiliá-lo nas dúvidas
e inquietações,
dar-lhe testemunho cristão”
e, depois da celebração dos
sacramentos,
“velar pelo progresso
de sua vida batismal” (n. 43).


Quem é o introdutor?
Semeador que prepara o terreno para que a fé possa florescer e dar frutos.
= Anuncia o querigma, com seus principais conteúdos
O introdutor é o evangelizador que encaminha aqueles que querem se preparar para receber os Sacramentos da Iniciação Cristã.
O introdutor atua na fase do PRÉ-CATECUMENATO. Amigo de caminhada que ajuda o simpatizante a abrir o coração ao amor e à graça de Deus!
Porque a Igreja precisa formar cristãos verdadeiramente convertidos, que testemunhem no dia-a-dia a sua fé
Como continuar concedendo os Sacramentos àqueles que, apesar do ‘curso’, não demonstram mudança de vida e de mentalidade, enfim, não alcançaram a maturidade na fé?”
E eu, como cristão e introdutor, busco minha conversão diária e
um amor sempre maior a Deus e ao próximo???
Em todas as pastorais, associações e movimentos. Em especial, naqueles que recebem pessoas ainda não evangelizadas, devem haver introdutores.
É significativo que a Iniciação cristã seja uma espécie de catalizadora da Pastoral de Conjunto, já que o Batismo é a fonte de toda vida e missão cristãs.
Um INTRODUTOR se caracteriza
(1) por ser uma pessoa de fé bastante firme, reconhecida por toda a comunidade
(2) que já tenha recebido os Sacramentos da Iniciação Cristã: Batismo, Eucaristia e Crisma,
Um INTRODUTOR se caracteriza
(3) por ser um participante ativo na vida da comunidade,
(4) por ser constante na vida litúrgica e assíduo à confissão sacramental e à comunhão eucarística
Um INTRODUTOR se caracteriza
(5) Por ser uma pessoa orante,
(6) atenta à Palavra de Deus e ao que esta Palavra nos comunica nos fatos da vida cotidiana, atenta à mensagem de Deus a si mesmo e aos irmãos,
Um INTRODUTOR se caracteriza
(7) por ser fiel ao Magistério da Igreja com seus ensinamentos e dogmas, e não aos seus “achismos”
(8) que respeite as pessoas, independentemente da origem ou posição religiosa
Um INTRODUTOR se caracteriza
(9) por ser uma pessoa amiga dos irmãos e irmãs; que não seja dada a fofocas e inimizades;
(10) por ser solidário com os mais necessitados, pobres, doentes, enfim, com todos que procuram ao Cristo
Um INTRODUTOR se caracteriza
(11) Por ser aberto à religiosidade popular,
(12) e simples no relacionamento pessoal.
Introdutor não é...
Ministro do acolhimento
catequista
psicólogo
É o amigo que, partilhando sua própria experiência, vai ajudar o candidato a caminhar na fé e a firmar uma relação pessoal com Deus e com a comunidade
O introdutor precisa estar pronto para se deparar com as seguintes situações delicadas:
Abertura ao diálogo ecumênico e interreligioso: saber lidar, com respeito, com os advindos de outras práticas religiosas.
Estar pronto para tirar as dúvidas e avaliar constantemente, se a pessoa já está deixando aos poucos suas antigas crenças.
Esclarecer sobre as possíveis dificuldades ou impedimentos para que o adulto possa prosseguir, especialmente, na questão conjugal.
O Espírito Santo nos iluminará nesta missão!


Postagens mais visitadas deste blog

Símbolos e Significados

A palavra "símbolo" é derivada do grego antigo  symballein , que significa agregar. Seu uso figurado originou-se no costume de quebrar um bloco de argila para marcar o término de um contrato ou acordo: cada parte do acordo ficaria com um dos pedaços e, assim, quando juntassem os pedaços novamente, eles poderiam se encaixar como um quebra-cabeça. Os pedaços, cada um identificando uma das pessoas envolvidas, eram conhecidos como  symbola.  Portanto, um símbolo não representa somente algo, mas também sugere "algo" que está faltando, uma parte invisível que é necessário para alcançar a conclusão ou a totalidade. Consciente ou inconscientemente, o símbolo carrega o sentido de unir as coisas para criar algo mair do que a soma das partes, como nuanças de significado que resultam em uma ideia complexa. Longe de objetivar ser apologética, a seguinte relação de símbolos tem por objetivo apenas demonstrar o significado de cada um para a cultura ou religião que os adotou.

Como se constrói uma farsa?

26 de maio de 2013, a França produziu um dos acontecimentos mais emblemáticos e históricos deste século. Pacificamente, milhares de franceses, mais de um milhão, segundo os organizadores, marcharam pelas ruas da capital em defesa da família e do casamento. Jovens, crianças, idosos, homens e mulheres, famílias inteiras, caminharam sob um clima amistoso, contrariando os "conselhos" do ministro do interior, Manuel Valls[1]. Voltando no tempo, lá no já longínquo agosto de 2012, e comparando a situação de então com o que se viu ontem, podemos afirmar, sem dúvida nenhuma, que a França despertou, acordou de sua letargia.  E o que provocou este despertar? Com a vitória do socialista François Hollande para a presidência, foi colocada em implementação por sua ministra da Justiça, Christiane Taubira,  a guardiã dos selos, como se diz na França, uma "mudança de civilização"[2], que tem como norte a destruição dos últimos resquícios das tradições qu

Pai Nosso explicado

Pai Nosso - Um dia, em certo lugar, Jesus rezava. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a orar como João ensinou a seus discípulos”. È em resposta a este pedido que o Senhor confia a seus discípulos e à sua Igreja a oração cristã fundamental, o  Pai-Nosso. Pai Nosso que estais no céu... - Se rezamos verdadeiramente ao  "Nosso Pai" , saímos do individualismo, pois o Amor que acolhemos nos liberta  (do individualismo).  O  "nosso"  do início da Oração do Senhor, como o "nós" dos quatro últimos pedidos, não exclui ninguém. Para que seja dito em verdade, nossas divisões e oposições devem ser superadas. É com razão que estas palavras "Pai Nosso que estais no céu" provêm do coração dos justos, onde Deus habita como que em seu templo. Por elas também o que reza desejará ver morar em si aquele que ele invoca. Os sete pedidos - Depois de nos ter posto na presença de Deus, nosso Pai, para adorá-lo