Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de junho, 2016

A onipotência de Deus – a razão da nossa fé e esperança

O BELÍSSIMO SERMÃO do grande e  Bem-aventurado Cardeal Newman  sobre o Evangelho de Mateus (8,27) anima e inspira a alma do cristão a permanecer firme na fé e esperar com inabalável confiança na Providência divina, no Deus que de fato nos ama como a diletos filhos e fará tudo pelo nosso bem. São palavras sábias e encorajadoras, claramente inspiradas pelo mesmo Deus; uma das maiores provas disto é o fato de que, mesmo tendo sido ditas há mais de um século e meio, permanecem não só atuais como também mais necessárias do que nunca, nestes nossos dias conturbados... Sermão de John Hernry Cardeal Newman Quarto domingo depois da Epifania (30 de janeiro de 1848) Nosso Senhor ordenou aos ventos e o mar, e os homens que o viram se maravilharam, dizendo: “Quem é este homem a quem até os ventos e o mar obedecem?” (Mt 8, 27). Foi um milagre que mostrou o poder de nosso Senhor sobre a natureza. E, portanto, eles se perguntavam, porque não conseguiam entender – e com razão – como um h

Os problemas de separar os dois fins do casamento

  Fabricar crianças?   A mais evidente dessas correntes complexas é a corrente hedonista que, na união conjugal, separa o fim unitivo do fim procriativo.   Por um lado, essa corrente exalta unilateralmente certos modos de ação e de comportamentos unitivos no casal, excluindo os comportamentos procriativos. A dimensão unitiva insiste no prazer e no individualismo hedonista e utilitarista. Vejam o que acontece com a contracepção. Não há abertura ao outro, não há reconhecimento da identidade do outro, da diferença que me distingue do outro. Cada um quer fazer aquilo que tem vontade de fazer.   Por outro lado, a dissociação, a separação entre os dois fins do casamento, escancara a porta à exaltação unilateral da finalidade procriativa, excluindo os efeitos unitivos. Considera-se então que suscitar a vida é uma questão de técnicas e que o enlace amoroso entre homem e mulher não tem nada a ver com isso.  E sses comportamentos unitivos e essas técnicas procrativas podem ev

Santo Antônio de Pádua ou de Lisboa

SABE AQUELE "SANTO" que costuma "desencalhar" o povo quando virado de cabeça para baixo num copo d’água? Então,  não  é Santo Antônio. Talvez algum demônio faça isso, Antônio, não. Santo Antônio nasceu em Portugal, na cidade de Lisboa, no fim do século XII, em 1195. Seus pais eram muito religiosos e o educaram com muito carinho na fé da Igreja. Seu nome de batismo era Fernando, e desde muito pequeno acompanhava os pais nas celebrações religiosas na Catedral. Ainda menino, foi encaminhado para a escola dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, onde recebeu boa formação humana e educação cristã aprimorada. Segundo biografias, o menino foi consagrado pela mãe à Santíssima Mãe de Deus, o que explica muita coisa, como o fato de sempre estar “voltado para o Alto” . Assim, foi crescendo em sabedoria e graça, servindo ao Altar de Deus como acólito. A vida religiosa Com a idade de 15 anos, Fernando se decidiu em seguir a vida religiosa. Assim, foi admitido

O Marquês de Sade foi coerente: sem Deus, só resta a exaltação ilimitada de si mesmo E todo absurdo e despropósito fica liberado

UNIONE CRISTIANI CATTOLICI RAZIONALI “O único Deus que existe e que faz sentido adorar é a imagem exaltada do próprio Eu. Não é este o retrato do homem hipermoderno?”. O convite à reflexão é do psicanalista italiano Massimo Recalcati. Sem Deus, afinal, o homem moderno se concebe inevitavelmente como deus de si mesmo e, por coerência, como um ser sem limites. Massimo Recalcati prossegue: “Ele age como um deus do hedonismo, que julga cada experiência de renúncia como coisa sem sentido. ‘Por que não?’ é a sua máxima moral, que chuta violentamente a moral ‘inútil’ do amor sacrificial pelo próximo”. Se existe apenas esta vida, a verdadeira liberdade é a ausência de qualquer limite, de qualquer privação. Recalcati menciona, a este propósito, o Marquês de Sade. “Não existe pecado”, escreveu o marquês em 1782, quando estava na prisão de Vincennes; só existem “necessidades pré-ordenadas pela natureza ou consequências inevitáveis” (cf. “ Diálogo entre um padre e um moribundo ”). N

RICA – Rito da Iniciação Cristã de Adultos

             O RICA – Rito da Iniciação Cristã de Adultos – é o rito destinado à iniciação de adultos na vida cristã. Ele compreende tanto o tempo quanto as etapas e celebrações cujo objetivo é a recepção dos Sacramentos do Batismo, Confirmação e Eucaristia. Entretanto, esses não são ponto de chegada mas, de partida para uma vivencia da fé e da vida cristã.             Na execução do RICA existe um itinerário ou etapas. Passos a serem executados, a serem dados de modo pedagógico e que visa o conhecimento e a adesão do candidato à fé cristã e suas consequências. Todo RICA com seus ritos celebrativos, seus símbolos, e seus conteúdos tem como objetivo apresentar e preparar o candidato à fé cristã e sua adesão à comunidade. Ele está organizado em etapas do seguinte modo: a) tempo de conversão (kerigma, pré-catecumentato); b) tempo da preparação (catequese, eleição); c) tempo da recepção dos Sacramentos (purificação/iluminação, mistagogia).              A etapa da Conversão  –

Católico e espírita?! – calúnias espíritas contra a Igreja

À esquerda, representação artística(?) do 'espírito Emmanuel', o suposto mentor de Chico Xavier Um leitor que se identifica com o nome Jonas Souza enviou-nos a seguinte mensagem, ao post  "Breve biografia de Allan Kardec e as origens do espiritismo" : “ Sou Católico, e tenho uma profunda admiração pelo Chico Xavier, pela pessoa humana que dedicou a vida em prol do próximo. O que está escarço na sociedade em que vivemos, não importa a religião, qual seja a doutrina ou credo, o amor ao próximo têm que existir acima de tudo, e ainda mais o respeito. Não somos seres capazes de entender o Criador, somos meras criaturas e assim como tudo criado, somos imperfeitos, dizer o que é certo ou errado não cabe a nos, quada qual têm seu modo de viver e como viver, em que acreditamos fica a cargo de cada consciência; vivemos em uma sociedade e não isolados em mundos particulares, respeitar a opinião do próximo se faz necessário para que possamos viver em harmonia. "