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Mais de um milhão de pessoas nas ruas em 125 cidades do México para a Marcha pela família




DEPOIS DAS HISTÓRICAS manifestações a favor da família, está se verificando um despertar cívico e nacional no México, algo que a Igreja apoia, como observou Dom Sigifredo Noriega Barceló, Bispo de Zacatecas. A agência Fides informa que o Bispo, depois da Missa dominical do último dia 11 (9/016), explicou que falar do tema da família a partir da perspectiva cristã não significa "discriminar" alguém, mas sim "defender a união entre homem e mulher como base para a família".


"Não se trata de estar contra os homossexuais"; não somos contrários a que se reconheçam os seus direitos, mas isto só poderá ser feito "sem negar nem destruir aquilo que é (de fato) o Matrimônio”, acrescentou, e é isso o que o povo mexicano deseja. “A Igreja e os Bispos veem com bons olhos esse despertar da população e dá o seu apoio”, sublinhou o Bispo.


No sábado, 10 de setembro, a “Frente Nacional pela Família” – que reúne não só movimentos católicos, mas também de diversas outras confissões religiosas e igualmente grupos não confessionais – organizou a “Marcha pela Família”. O evento foi realizado em 125 cidades do México e movimentou mais de um milhão e meio de pessoas segundo os dados das agências internacionais. A marcha foi convocada depois que o presidente Enrique Peña Nieto decidiu apoiar uma proposta de lei sobre os chamados “matrimônios(!) igualitários”, e depois das primeiras reações de protesto populares.


Diversos líderes católicos repetiram o que disse à imprensa Dom Pedro Pablo Elizondo, Bispo da Prelazia de Cancún-Chetumal: “Para 75% dos mexicanos, o primeiro valor é a família. Ver mais de um milhão de pessoas sair às ruas para defendê-la é uma mensagem clara e forte”.


Em todos os atos deste gigantesco manifesto público, o povo mexicano deixou claro que não luta contra pessoas e nem contra este ou aquele grupo. A luta é contra a dessacralização da família e a favor da manutenção dos valores que construíram a civilização, entre os quais a família. Dois homens ou duas mulheres podem ter o direito de viver juntos e compartilhar direitos e deveres civis, inclusive o acesso a certas proteções legais, como o direito a herança, benefícios, pensões e outros semelhantes. Todas estas questões e outras tantas, relacionadas aos direitos humanos das pessoas homossexuais, enquadram-se numa determinada discussão social que é válida e possível. Entretanto, daí a dizer que dois homens ou duas mulheres que se unem contraem "matrimônio" e devem, por força de lei, ser considerados "uma família" em tudo igual àquela formada pela união sagrada entre homem e mulher –, inclusive com direito à adoção legal de crianças como seus "filhos" (prática cujos funestos resultados já vêm aparecendo – veja mais) –, há uma imensa distância. Parabéns aos nossos irmãos mexicanos, e viva Cristo Rei!
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Fonte:
Fides, disp. em
fides.org/pt/news/60729-AMERICA_MEXICO_Mais_de_um_milhao_de_pessoas_nas_ruas_em_125_cidades_para_a_marcha_da_familia#.V-HyBvkrIdU

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