Pular para o conteúdo principal

Missão Integral e Teologia da Libertação: as mesmas farsas do "socialismo cristão"


A farsa integral de Ariovaldo Ramos

Nenhum mentiroso tem uma memória suficientemente boa para ser um mentiroso de êxito.
Abraham Lincoln

Por: Edson Camargo


O que dizer de alguém que, dizendo-se cristão, apoiou, defendeu e integrou um governo aliado em escala continental com terroristas e narcotraficantes, fazendo da corrupção, da chantagem e da arapongagem, método de gestão, trabalhando em prol do lobby gay, do aborto, e da ruptura do pouco que restou do legado judaico-cristão no estamento jurídico brasileiro?


E mais: foi até Caracas prostrar-se ante Hugo Chávez, calou-se a respeito das dezenas (tenho a lista) de escândalos lulo-petistas, e não disse um “a” contra estripulias totalitárias como o montruoso PNDH-3, a Confecom, a Conferência de Segurança Pública, forjadas puramente para que os novos sovietes – as ONG´s cooptadas e os tais “movimentos sociais” -, driblem as instituições e acelerem o processo de cubanização do Brasil.

Mesa do debate sobre o livro A Cabana formada por Ariovaldo Ramos,
 Ed René Kivitz e Ricardo Quadros Gouvêa


Sim, excetuando a idolátrica visita ao psicopata venezuelano, este é o caso de muitos cristãos do Brasil. Mas agora refiro a um em particular, que usa a teologia para injetar velhos sofismas socialistas na mente de centenas de incautos: meus prezados, cuidado, pois agora estamos lidando com Ariovaldo Ramos.


E aí, já deu uma olhada no Google Images? Não, ele não é irmão do Jorge Aragão, ao menos até onde se sabe. O samba dele, como vocês já vão constatar, é o do comunista doido. Ou não é doido quem, quando encurralado por cristãos anticomunistas diz: “não sou pró aborto, não sou pró gayzismo, seja lá o que isso signifique”, mesmo manifestando-se satisfeito porque “cumprindo a lei, o aborto foi realizado”, no polêmico episódio do estupro da menina de nove anos em Pernambuco, em artigo publicado no site das “comunidades de base” de Minas Gerais?


Vamos a alguns trechos do artigo de Ariovaldo Ramos:


Aqui a questão: quem deve ser protegida, nesse caso, é a menina. Estamos diante do principio estabelecido por Jesus Cristo. Desta feita, o sujeito de direitos é a menina. O sagrado direito à vida por que luta a Igreja Romana e todos nós, agora, tem de ser invocado para proteger a menina aviltada em seu direito à infância e à dignidade. É à menina que está, primariamente, sendo negado o direito à vida.


Lamentavelmente, este é um caso em que não é possível proteger a todos. Choramos pelos inocentes que não puderam vir, mas Deus entende que estamos a resgatar a inocente que já está entre nós.


Perceberam o nível da “argumentação”? Para preservar a vida da menina, mata-se o filho vindouro. Não se cogita a hipótese de dar assistência psicológica à nova gestante, nem preservar o nascituro. Levar em consideração a biologia (pois só engravida que está apta fisicamente para gerar), nem pensar... Importante é que “cumpriu-se a lei”. Se matar um nascituro inocente para que a lei seja cumprida está correto, distorcer as Sagradas Escrituras para endossar o aborto não é nada demais, não é mesmo? E mentir no site dos conservadores, então, o que seria? Ora, os conservadores...


A trajetória burlesca de Ariovaldo Ramos ainda tem outros marcos lamentáveis. Ele foi presidente da Visão Mundial, uma ONG que recebe dinheiro da fina flor da máfia globalista: as bilionárias Rockefeller, Bill & Melinda Gates e Ahmanson Foundation. “Diga-me quem te patrocina, e te direi quem és”. Bem, essas fundações patrocinam grupos abortistas, gayzistas, feministas, ambientalistas, indigenistas, etc. Fortalecer uma organização como a Visão Mundial, tida como cristã, para essa elite que sonha com um governo mundial, é um prato cheio: “oba, nada melhor do que cooptar cristãos, os que mais podem nos atrapalhar no futuro”. E lá estava Ariovaldo Ramos, peça chave no esquema todo.


A facção terrorista MST também mora no coração de Ariovaldo. Todo orgulhoso, ele conta num artigo que “foi convidado” para os 25 anos do braço armado do PT. Claro, é da turma. Também foi “conselheiro” da fanfarronada chamada “Fome Zero”.


Sem o menor pudor, cita o livro do profeta Amós como se estivesse citando Marighella. Como se uma ideologia com seus três séculos de matanças e mentiras fosse a mais pura expressão dos princípios milenares da fé judaica e da fé cristã. Como se não fosse o próprio Cristo quem tivesse comparado tantas vezes o Reino de Deus como uma vinha e seus lavradores, uma pedra preciosa pela qual um homem vende tudo o que tem para obtê-la, ou às dez virgens, das quais cinco prudentes, que não compartilharam seu óleo com as cinco incautas.


Se depois dessas analogias do próprio Senhor Jesus restar ainda alguma dúvida quanto à legitimidade do livre mercado, da propriedade privada, e das mútuas responsabilidades na relação entre patrões e empregados, na “parábola dos dez talentos” Jesus Cristo esclarece tudo, usando fatos do cotidiano, da vida econômica, para ensinar verdades espirituais mais profundas.


Então você devia ter confiado seu dinheiro aos banqueiros, para que, quando eu voltasse, o recebesse de volta com juros. Tirem o talento dele e entreguem-no ao que tem dez.(Mt. 25:27).


Como na época não havia ariovaldos para implicar com o intenso e livre comércio do império romano, logo o cristianismo foi se espalhando. Um pepino a menos.
Já a fé que Ariovaldo Ramos propaga incita a “luta de classes”. Duvida? Dá uma lida:




Agora me diga qual é o adolescente que, após quatro horas diárias de exposição aos “paulofreirismos” e “vygotskysmos” da doutrinação imposta pelo MEC, não imagina, imediatamente, após ler uma asneira dessas, os tiros, os gritos, as foices, enxadas e picaretas levantadas pela massa que vai adentrando mais uma fazenda e destruindo tudo pelo caminho, em nome da “justiça social” ariováldica?


Este é só um exemplo do que podemos encontrar em seus artigos e pregações. Já tentei dialogar com um discipulinho de Ariovaldo Ramos, membro do EPJ e da tal Rede Fale, patotas para as quais Ariovaldo é ídolo e mentor. A figura chegou a dizer que comércio é pecado, cheio de si. A quem mostrei trechos do “debate”, ouvi conclusões similares: “Ele é doente. E burro demais”. São os frutos cognitivos do socialismo. Nem por isso, Ariovaldo deixa de passar em seu blog o número de sua conta no Bradesco, para receber contribuições.


Amigo de sofistas rasteiros, símbolos do latrinário liberalismo teológico tapuia, como Ed René Kivitz e Caio Fábio, que ele garante que é uma pessoa extraordinária, Ariovaldo Ramos chama toda essa mistura abominável entre comunismo e falácias pseudobíblicas de “Missão Integral”.


Noutro texto, todo bicudo, dando indiretas receoso em citar o MSM, Ariovaldo resmunga:




Ah, ele parece saber o que é debate intelectual. A dialética erística Ariovaldo usa sem parar. Já silogismos com um mínimo de rigor... aí é mais difícil. Mas ele quer falar em justiça, e beija Hugo Chávez. Quer falar no valor da vida humana, e defende o aborto. Quer falar em fé cristã, mas defende Lula, anda com Caio Fábio, Ed René Kivitz e toma as dores de Marina Silva, a melancia (verde por fora, vermelha por dentro) da “Bléia”, que chorou ao assistir Avatar, aquela celebração do panteísmo eco-chato.


Antes de falar em “debate intelectual”, Ariovaldo Ramos ainda precisa entender o que é o princípio epistemológico da não-contradição. Principalmente se quiser realmente ser considerado um cristão, que entende e obedece às Sagradas Escrituras.

publicado no blog: http://profetaurbano.blogspot.com

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Símbolos e Significados

A palavra "símbolo" é derivada do grego antigo  symballein , que significa agregar. Seu uso figurado originou-se no costume de quebrar um bloco de argila para marcar o término de um contrato ou acordo: cada parte do acordo ficaria com um dos pedaços e, assim, quando juntassem os pedaços novamente, eles poderiam se encaixar como um quebra-cabeça. Os pedaços, cada um identificando uma das pessoas envolvidas, eram conhecidos como  symbola.  Portanto, um símbolo não representa somente algo, mas também sugere "algo" que está faltando, uma parte invisível que é necessário para alcançar a conclusão ou a totalidade. Consciente ou inconscientemente, o símbolo carrega o sentido de unir as coisas para criar algo mair do que a soma das partes, como nuanças de significado que resultam em uma ideia complexa. Longe de objetivar ser apologética, a seguinte relação de símbolos tem por objetivo apenas demonstrar o significado de cada um para a cultura ou religião que os adotou.

Como se constrói uma farsa?

26 de maio de 2013, a França produziu um dos acontecimentos mais emblemáticos e históricos deste século. Pacificamente, milhares de franceses, mais de um milhão, segundo os organizadores, marcharam pelas ruas da capital em defesa da família e do casamento. Jovens, crianças, idosos, homens e mulheres, famílias inteiras, caminharam sob um clima amistoso, contrariando os "conselhos" do ministro do interior, Manuel Valls[1]. Voltando no tempo, lá no já longínquo agosto de 2012, e comparando a situação de então com o que se viu ontem, podemos afirmar, sem dúvida nenhuma, que a França despertou, acordou de sua letargia.  E o que provocou este despertar? Com a vitória do socialista François Hollande para a presidência, foi colocada em implementação por sua ministra da Justiça, Christiane Taubira,  a guardiã dos selos, como se diz na França, uma "mudança de civilização"[2], que tem como norte a destruição dos últimos resquícios das tradições qu

Pai Nosso explicado

Pai Nosso - Um dia, em certo lugar, Jesus rezava. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a orar como João ensinou a seus discípulos”. È em resposta a este pedido que o Senhor confia a seus discípulos e à sua Igreja a oração cristã fundamental, o  Pai-Nosso. Pai Nosso que estais no céu... - Se rezamos verdadeiramente ao  "Nosso Pai" , saímos do individualismo, pois o Amor que acolhemos nos liberta  (do individualismo).  O  "nosso"  do início da Oração do Senhor, como o "nós" dos quatro últimos pedidos, não exclui ninguém. Para que seja dito em verdade, nossas divisões e oposições devem ser superadas. É com razão que estas palavras "Pai Nosso que estais no céu" provêm do coração dos justos, onde Deus habita como que em seu templo. Por elas também o que reza desejará ver morar em si aquele que ele invoca. Os sete pedidos - Depois de nos ter posto na presença de Deus, nosso Pai, para adorá-lo