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Mostrando postagens de julho, 2017

A misteriosa história da ponte de Santo Ângelo em Roma

Fica em Roma uma das pontes mais bonitas do mundo: a ponte Élio, mais conhecida como Santo Ângelo ou ponte dos anjos. Ela foi construída pelo imperador Adriano, no ano 133, para ligar a parte esquerda do rio Tibre com o que seria seu mausoléu – uma ponte para o futuro “funeral imperial”. Com o tempo, o mausoléu foi transformado em um castelo, que, em diferentes épocas da história, serviu de refúgio ou prisão para alguns papas. Também ficou famoso pelo “Passeto di Borgo”, um caminho “secreto” ligado diretamente ao Vaticano e que, muitas vezes, foi rota de fuga para os papas que se sentiam em perigo. Durante muito tempo, a ponte foi utilizada pelos peregrinos para chegar até a Basílica de São Pedro. Por isso, a ponte ficou conhecida como ponte de São Pedro. Anos depois, o papa Gregório Magno deu seu atual sobrenome: Santo Ângelo. No ano 590 dC, Roma foi devastada pela peste e o papa chamou todo o povo para uma procissão, a fim de rezar pelo fim da terrível praga. Naquele mo

Quando somos sacerdotes, profetas e reis?

Precisamos entender bem quando dizemos que o povo de Deus é um povo de sacerdotes, profetas e reis. Depois de tanto tempo na Igreja é normal observarmos alguns absurdos ensinados em movimentos, pastorais e até em homilias. Um erro gravíssimo que encontro é quando o palestrante ou pregador ensina aos fiéis presentes a noção que ser “Filho de Deus” é algo que impõe uma determinada posição de destaque, privilégio ou superioridade. É fato que muitas vezes esta impressão é passada para “elevar a estima” dos fiéis que tantas vezes está meio derrubada devida a tantos problemas, mas mesmo assim, na maioria das vezes o tiro sai pela culatra e as pessoas acabam acreditando que por serem “filhos e filhas de Deus”, elas tem alguma espécie de privilégio espiritual, ou acham que por serem “filhos e filhas”, Deus tem a obrigação de lhes dar o que precisam na hora que desejam… A primeira coisa que devemos entender é que todo ser humano se torna filho ADOTIVO de Deus, quando passa a fazer parte do seu

Ser encontrado por Cristo

Por Felipe Marques – Fraternidade São Próspero ANTES DE INICIAR esta reflexão, deixemos o papa Bento XVI auxiliar-nos com um trecho da introdução de sua carta encíclica “Deus caritas est”: “Ao início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo.” Pois bem, ser católico é – entre tantas coisas – ter-se encontrado com Cristo e, a partir desse encontro, lutar para mudar de vida, visto que a própria existência ganha um sentido. Ou melhor, muito mais do que um simples sentido, a vida ganha O Sentido único de todas as coisas. Diversas vezes somos levados a crer que encontramos a Deus devido aos nossos próprios esforços. Esse modo de pensar é perigoso, pois podemos cair no erro narrado no capítulo 11 do Livro do Gênesis (episódio da Torre de Babel) que narra como os cidadãos do mundo quiseram construir um caminho para o céu – onde imaginavam que Deus, literalme