Quem quer que faça uma incursão pelas catacumbas dos primeiros cristãos, vai se deparar com uma verdade sublime e, ao mesmo tempo, inconveniente: desde o começo, os seguidores de Jesus Cristo reconheciam a Sua presença real na celebração da Santa Missa. Graças à pregação dos Apóstolos, os cristãos começaram a multiplicar-se em todas as cidades, a ponto de o historiador Tácito dizer, no ano 66, que já era grande o seu número na capital do Império [1]. Por isso, não era nada surpreendente que Satanás, antevendo o fim de seu principado, procurasse, através dos mais diversos artifícios, apagar a religião cristã da face da Terra. Os pagãos, para quem a pregação da Cruz era loucura, tanto serviam de instrumentos ao demônio quanto mais a retidão dos cristãos condenava a perversidade do seu modo de vida. "Sereis odiados por todos, por causa do Meu nome" ( Mt 10, 22): desde muito cedo a profecia de Cristo começava a cumprir-se. O misto de simplicidade e mistério que ro
"Ide ao mundo inteiro anunciar. À toda criatura a Boa Nova"