Muitas vezes quem não acolhe a fé não está mentalmente aberto para escutar os argumentos da fé, porque no fundo a certeza interior depende em grande parte do sentimento moral. A rejeição da fé surge de um defeito do coração e não do intelecto. Se alguém persiste na sua autossuficiência, sem demonstrar necessidade nem um desejo de Deus, então o resultado lógico será a descrença, o que geralmente esta é uma situação muito mais existencial do que intelectual. Por isso necessitamos hoje de uma mistagogia pastoral, isto é, de uma iniciação gradual das pessoas num sentido do mistério que não ocupa apenas momentos especiais na vida da pessoa par conseguir equilíbrio e paz, mas especificamente no exercício de sua liberdade no cotidiano. Tal como as parábolas, é preciso hoje anunciar a fé numa nova perspectiva que implique numa nova racionalidade e afetividade. Assim, os sacramentos e a doutrina da fé permanecem sendo cruciais, mas precisam ir ao encontro de uma pedagogia pastoral capaz de ir
"Ide ao mundo inteiro anunciar. À toda criatura a Boa Nova"