Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de julho, 2019

Manual para Equipe de Liturgia.

01  – As Equipes de Liturgia são formadas para o exercício dos ministérios particulares, próprios dos cristãos leigos, dado o sacerdócio batismal destes, conhecido como sacerdócio comum dos fiéis. Exercidos nas celebrações litúrgicas, em profunda união e comunhão com o sacerdócio ministerial ordenado, não são, pois, os ministérios leigos como que uma ajuda material aos sacerdotes, mas sim participação mais plena no mistério da Liturgia, sendo então, ao mesmo tempo, direito e dever de todos os cristãos, como batizados. 02   – Na sua nova concepção, as Equipes de Liturgia são, pois, um fruto feliz da renovação litúrgica do Concílio Vaticano II. De fato, a reforma teve o mérito de enfatizar a participação dos fiéis na liturgia, como direito e como dever, dada a sua condição de batizados, inseridos que foram no mistério de Cristo, quando, sacramentalmente, renascem para uma vida nova, também ela essencialmente missionária, a serviço e a caminho do Reino. 03  – Em paróquias com

UMA CHAVE PARA O ESTUDO ORANTE DOS SALMOS

“Meditar dia e noite na lei do Senhor e vigiar em orações” Frei Carlos Mesters, carmelita Apresentação Há uma diferença entre as palavras “rezar” e “orar”. Posso  rezar  os Salmos e posso  orá-los . Qual é para você a diferença? “Rezar” vem de “recitar”: recito ou  rezo  orações que  outros  fizeram. “Orar” significa que a oração vem de dentro de mim mesmo. Milton de Nascimento tem uma música, cuja letra expressa o que quero dizer. Ele diz: “Certas canções caem tão bem dentro de mim que perguntar carece: “Por que não fui eu que fiz?” Ou seja, posso chegar a rezar os salmos de tal maneira que eles expressem exatamente aquilo que eu estou sentindo no momento. Ou como dizia Cassiano (Séc IV):  “Instruídos por aquilo que nós mesmos sentimos, já não percebemos o salmo como algo que só ouvimos, mas sim como algo que experimentamos e tocamos com nossas mãos; não como uma história estranha e inaudita, mas como algo que damos à luz desde o mais profundo do nosso coração, como se