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Mostrando postagens de janeiro, 2009

O Velho Pote Rachado

Autor: (desconhecido) Conceitos trabalhados: - Crenças e Valores Um carregador de água, na Índia, levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do Senhor para quem o carregador trabalhava. O pote rachado sempre chegava com água apenas pela metade. Foi assim por dois anos. Diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu Senhor. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição. Sentia-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que lhe havia sido designado fazer. Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote rachado, um dia, falou para o carregador à beira do poço: — Estou envergonhado. Quero lhe pedir desculpas. — Por que? — perguntou o h

O Príncipe Chinês e a Flor

Autor: (desconhecido) Conceitos trabalhados: - Crenças e Valores - Ética Conta-se que, por volta do ano 250 a.C, na China antiga, um príncipe da região norte do País estava às vésperas de ser coroado Imperador, mas, de acordo com a lei, deveria se casar. Sabendo disso, resolveu fazer uma disputa entre as moças da corte, inclusive quem quer que se achasse digna de sua proposta que não pertencesse à corte. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e apresentaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Ao chegar à casa e relatar o fato à jovem filha, espantou-se ao saber que ela já sabia sobre o dasafio e que pretendia ir à celebração. Então, indagou incrédula: — Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da cor

O Palestrante

Autor: (desconhecido) Conceitos trabalhados: - Consenso - Crenças e Valores - Criação de Novos Negócios - Processo Ensino-Aprendizagem - Treinamento e Desenvolvimento Conta-se que um palestrante muito famoso ganhava muito dinheiro como expert em educação infantil, sobretudo com sua palestra intitulada "Os 10 Mandamentos para os Pais bem sucedidos na Ciência do bem educar seus filhos", a qual versavam sobre sobre dez "Leis" que todo pai e toda mãe deveriam seguir inexoravelmente. Dizia a todos como se comportarem diante do desafio de serem pais. Tinha resposta para tudo e todos, porém era solteiro e sem filhos. Certo dia, conheceu a Mulher de seus sonhos. Apaixonaram-se e casaram-se em seguida. Um ano depois, o casal foi abençoado com seu primeiro filho. Não passou muito tempo e diante de uma nova realidade ele percebeu que sua Palestra melhor seria chamada de "As 10 Regras de Ouro indicadas para os Pais que desejassem ser bem sucedidos na Ciência do bem criar

O Lascador de Pedras

Autor: (desconhecido) Conceitos trabalhados: - Motivação Há muitos anos, vivia na China um jovem que ganhava o seu sustento quebrando pedras. Embora são e forte, o rapaz não estava contente com seu destino, e queixava-se noite e dia. Tanto blasfemou contra Deus, que seu anjo da guarda terminou aparecendo e lhe disse: - Você tem saúde, e uma vida pela frente muitos jovens começam fazendo algo como você, por que vive reclamando? - Deus foi injusto comigo, e não me deu oportunidade de crescer. Preocupado, o anjo foi a presença do Senhor, pedindo ajuda para que seu protegido não terminasse perdendo sua alma. - Seja feita a tua vontade – disse o Senhor – A partir de agora tudo lhe será concedido. No dia seguinte, o rapaz quebrava pedras quando viu passar uma carruagem levando um nobre, coberto de jóias. Passando as mãos pelo rosto suarento e sujo ele disse com amargura: - Por que não posso eu ser nobre também? Este é o meu destino! Então seu Anjo murmurou: - Sê-lo-ás! E ele transformou-se

O Cego

nhecido) Conceitos trabalhados: - Comunicação - Crenças e Valores - Foco no Cliente - Marketing Um publicitário passava por um mendigo cego todos os dias de manhã e à noite e dava-lhe sempre alguns trocos. O cego trazia pendurado no pescoço um cartaz com a frase: "Cego de Nascimento. Uma esmola por favor." Certa manhã, o publicitário teve uma ideia: virou o letreiro do cego ao contrário e escreveu outra frase. À noite, depois de um dia de trabalho, perguntou ao cego como é que tinha sido o seu dia. O cego respondeu, muito contente: - Até parece mentira, mas hoje foi um dia extraordinário. Todos que passavam por mim deixavam alguma coisa. Afinal, o que é que o senhor escreveu no letreiro? O publicitário havia escrito uma frase breve, mas com sentido e carga emotiva suficientes para convencer os que passavam a deixarem algo para o cego. A frase era: "Em breve chegará a primavera e eu não poderei vê-la". A maioria das vezes não importa O QUE DIZ, mas COMO DIZ, por iss

O Caldereiro

Autor: (desconhecido) Conceitos trabalhados: - Comportamento do Consumidor - Comunicação - Negociação Um caldeireiro foi contratado para consertar um enorme sistema de caldeiras de um navio a vapor que não estava funcionando bem. Após escutar a descrição feita pelo engenheiro quanto aos problemas, fez algumas perguntas e dirigiu-se à sala de máquinas. Olhou, durante alguns instantes para o labirinto de tubos retorcidos. A seguir, pôs-se a escutar o ruído surdo das caldeiras e o silvo do vapor que escapava. Com as mãos apalpou alguns tubos. Depois, cantarolando suavemente só para si, procurou em seu avental alguma coisa e tirou de lá um pequeno martelo, com o qual bateu apenas uma vez em uma válvula vermelha. Imediatamente, o sistema inteiro começou a trabalhar com perfeição e o caldeireiro, no dia seguinte, enviou a conta ao dono do navio: Total do serviço....: R$ 50.000,00 Quando o dono do navio recebeu a conta de R$ 50.000,00 queixou-se de que o caldeireiro só havia ficado na sala

Lenda Oriental

desconhecido) Conceitos trabalhados: - Crenças e Valores - Motivação - Trabalho em Equipe Conta uma lenda popular do Oriente que um jovem chegou a beira de um oásis junto a um povoado e aproximou-se de um velho e perguntou-lhe: "Que tipo de pessoa vive neste lugar?" "Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem?", perguntou por sua vez o ancião. "Oh, um grupo de egoístas e malvados.", replicou o rapaz. "Estou satisfeito de haver saído de lá." A isso, o velho replicou: "A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui." No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e vendo o ancião, perguntou-lhe: "Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem?" O rapaz respondeu: "um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixá-las." "O mesmo encontrará por aqui.", respondeu o ancião. Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao

Inocente ou Culpado?

Autor: (desconhecido) Conceitos trabalhados: - Crenças e Valores Conta uma lenda que, na Idade Média, um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor do crime era uma pessoa influente no reino e, por isso, desde o primeiro momento, se procurou um bode expiatório para acobertar o verdadeiro assassino. O homem injustamente acusado de ter cometido o assassinato foi levado a julgamento. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo das falsas acusações. A forca o esperava! O juiz, que também estava conluiado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado para que provasse sua inocência. Disse o desonesto juiz: — Como o senhor, sou um homem profundamente religioso. Por isso, vou deixar sua sorte nas mãos de deus. Vou escrever em um papel a palavra INOCENTE e em outro a palavra CULPADO. Você deverá pegar apenas um dos papéis. Aquele que você escol

Conto Árabe sobre os Sonhos

ecido) Conceitos trabalhados: - Comunicação Uma conhecida anedota árabe conta que um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que interpretasse seu sonho. - Que desgraça, senhor! - Exclamou o adivinho. - Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade. - Mas que insolente - gritou o sultão, enfurecido. - Como te atreves a dizer-me semelhante coisa? Fora daqui! Chamou os guardas e ordenou que lhe dessem cem açoites. Mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho. Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe: - Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes. A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao segundo adivinho. E quando este saía do palácio, um dos cortesãos lhe disse admirado: - Não é possível! A interpretação que você fez foi a mesma que o seu colega havia fei

A Casa Queimada

Autor: (desconhecido) Conceitos trabalhados: - Crenças e Valores - Motivação Um certo homem saiu em uma viagem de avião. Era um homem temente a Deus, e sabia que Deus o protegeria. Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar, um dos motores falhou e o piloto teve que fazer um pouso forçado no oceano. Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o conservou em cima da água. Ficou boiando à deriva, durante muito tempo, até que chegou a uma ilha não habitada. Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu a Deus por tê-lo salvo da morte. Ele conseguiu se alimentar de peixes e ervas. Conseguiu derrubar algumas árvores e com muito esforço conseguiu construir uma casa para ele. Não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, com paus e folhas. Porém significava proteção. Ele ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu a Deus, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha. Um dia ele estava pescando e, quando termin

A Carroça

Autor: (desconhecido) Conceitos trabalhados: - Comunicação - Crenças e Valores - Motivação Certa manhã bem cedo, o meu pai convidou-me para ir ao bosque a fim de ouvir o cantar dos pássaros. Aceitei com grande alegria e lá fomos nós, humedecendo os nossos sapatos com o orvalho da relva. Ele parou em numa clareira e, depois de um pequeno silêncio, perguntou- me: - Está ouvindo alguma coisa além do canto dos pássaros? Apurei o ouvido alguns segundos e respondi: - Estou ouvindo o barulho de uma carroça que deve estar descendo pela estrada. - Isso mesmo - disse ele. É uma carroça vazia. Sabe porquê? - Não, respondi intrigado. Então, o meu pai colocou a mão no ombro e olhou bem no fundo dos meus olhos e disse: - Por causa do barulho que faz. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz. Não disse mais nada, porém deu-me muito em que pensar. Tornei-me adulto. E, ainda hoje, quando vejo uma pessoa tagarela e inoportuna, interrompendo intempestivamente a conversa, ou quando eu mesm

A Atitude de um Vencedor

esconhecido) Conceitos trabalhados: - Empreendedorismo - Liderança - Motivação Numa determinada floresta havia 3 leões. Um dia o macaco, representante eleito dos animais súditos, fez uma reunião com toda a bicharada da floresta e disse: - Nós, os animais, sabemos que o leão é o rei dos animais, mas há uma dúvida no ar: existem 3 leões fortes. Ora, a qual deles nós devemos prestar homenagem? Quem, dentre eles, deverá ser o nosso rei? Os 3 leões souberam da reunião e comentaram entre si: - É verdade, a preocupação da bicharada faz sentido, uma floresta não pode ter 3 reis, precisamos saber qual de nós será o escolhido. Mas como descobrir ? Essa era a grande questão: lutar entre si eles não queriam, pois eram muito amigos. O impasse estava formado. De novo, todos os animais se reuniram para discutir uma solução para o caso. Depois de muito tempo eles tiveram uma idéia excelente. O macaco se encontrou com os 3 felinos e contou o que eles decidiram: - Bem, senhores leões, encontramos uma s

A Arte de Resolver Conflitos

Autor: Terry Dob Conceitos trabalhados: - Administração de Conflitos - Comunicação O trem atravessava sacolejando os subúrbios de Tóquio numa modorrenta tarde de primavera. Um dos vagões estava quase vazio: apenas algumas mulheres e idosos e um jovem lutador de Aikidô. O jovem olhava, distraído, pela janela, a monotonia das casas sempre iguais e dos arbustos cobertos de poeira. Chegando a uma estação as portas se abriram e, de repente, a quietude foi rompida por um homem que entrou cambaleando, gritando com violência palavras sem nexo. Era um homem forte, com roupas de operário. Estava bêbado e imundo. Aos berros, empurrou uma mulher que carregava um bebê ao colo e ela caiu sobre uma poltrona vazia. Felizmente nada aconteceu ao bebê. O operário furioso agarrou a haste de metal no meio do vagão e tentou arranca-la. Dava para ver que uma das suas mãos estava ferida e sangrava. O trem seguiu em frente, com os passageiros paralisados de medo e o jovem se levantou. O lutador estava em exc

O Sábio Samurai

esconhecido) Conceitos trabalhados: - Comunicação - Crenças e Valores - Estratégia - Liderança Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar Zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário. Certa tarde, um guerreiro, conhecido por sua total falta de escrúpulos, apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação. Esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para observar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do velho samurai, estava ali para derrotá-lo e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho e sábio samurai aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade. Lá, o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou

PÃO

Autor: (desconhecido) Conceitos trabalhados: - Comunicação Um casal de idosos comemora suas Bodas de Ouro após longos anos de matrimônio. Enquanto tomavam juntos o café da manhã a esposa pensou: "Por cinquenta anos tenho sempre sido atenciosa para com meu esposo e sempre lhe dei a parte crocante de cima do pão. Hoje desejo, finalmente, degustar eu mesma essa gostosura". Ela espalhou manteiga na parte de cima do pão e deu ao marido a outra metade. Ao contrário do que ela esperava, ele ficou muito satisfeito, beijou sua mão e disse: "Minha querida, você acaba de me dar a maior alegria do dia. Por mais de cinquenta anos eu não comi a parte de baixo do pão, que é minha preferida. Sempre pensei que era você quem deveria tê-la, já que tanto a aprecia".

Pessoas do Sim e Pessoas do Não

Há pessoas do “sim” e há pessoas do “não”. As pessoas do sim são aquelas que têm como pano de fundo da sua vida, o fazer, o permitir, o tentar, o abrir, o testar, o experimentar. As pessoas do não são as que vivem para fechar, não-permitir, temer, desfazer, negar, enfim. As pessoas do sim são alegres, joviais, ingênuas até. Passam por bobas, são frequentemente enganadas, pagam contas duas vezes, perdem no varejo e sentem-se ganhando no atacado. As pessoas do não são tristes, rabugentas, preocupadas, “espertas”, levam vantagem em tudo, ganham no varejo e nunca admitem perder. São desconfiadas de tudo e de todos e não levam desaforo para casa. As pessoas do sim são desarmadas, estão sempre prontas a ajudar as pessoas e não percebem se estão sendo exploradas por falsos amigos. As pessoas do não querem ser servidas e acham-se sempre exploradas por verdadeiros amigos. Sempre me pergunto o que faz alguém ser uma pessoa do sim ou do não. Será carga genética? Serão condicionamentos operantes d