Leitura e otimismo previnem Alzheimer
Ler muito na adolescência, manter o cérebro em exercício, ser otimista e adotar uma dieta rica em ácido fólico (presente em ovos, vegetais de folhas verde-escuras, grãos e suco de frutas cítricas) é a melhor forma de afastar o risco de desenvolver mal de Alzheimer -doença que leva à perda gradual da memória, da personalidade e das funções cognitivas.
Essas são as principais conclusões do mais extenso estudo já feito sobre fatores de risco dessa doença, que afeta 10% da população acima de 65 anos em todo o mundo. Desde 86, pesquisadores da Universidade do Kentucky (EUA) acompanham o envelhecimento de 678 freiras, investigando o passado médico e pessoal, fazendo testes cognitivos e dissecando o cérebro das que morrem para descobrir os fatores de risco da doença.
Embora os cientistas já saibam que há uma predisposição genética ao Alzheimer e que a ocorrência de derrames ou de ferimentos na cabeça aumentam as chances de desenvolver a doença, as causas precisas ainda são desconhecidas, e não há perspectiva de descoberta de tratamento a curto prazo. Mas o estudo das freiras está ajudando a entender a ligação entre o estilo de vida e o aparecimento da doença.
A pesquisa demonstrou, por exemplo, que alto nível educacional e vida intelectual ativa, embora não evitem a doença, protegem o cérebro de seus efeitos destrutivos. Mais surpreendente foi a descoberta de que há uma ligação entre a personalidade e o risco de contrair a doença. Após analisar autobiografias de 200 freiras, escritas quando entraram no convento, os pesquisadores constataram que as que expressavam emoções como alegria, amor, esperança e gratidão nos textos viviam mais do que as que expressavam tristeza, medo e vergonha. Outra revelação: as freiras cujas redações eram menos complexas gramaticalmente tinham mais chances de apresentar sinais da doença. Exames de sangue também comprovaram que portadoras da doença tinham pouca concentração de ácido fólico no sangue. O folato minimiza os efeitos da homocisteína, aminoácido produzido pelo corpo que acelera a deterioração cerebral.
Ler muito na adolescência, manter o cérebro em exercício, ser otimista e adotar uma dieta rica em ácido fólico (presente em ovos, vegetais de folhas verde-escuras, grãos e suco de frutas cítricas) é a melhor forma de afastar o risco de desenvolver mal de Alzheimer -doença que leva à perda gradual da memória, da personalidade e das funções cognitivas.
Essas são as principais conclusões do mais extenso estudo já feito sobre fatores de risco dessa doença, que afeta 10% da população acima de 65 anos em todo o mundo. Desde 86, pesquisadores da Universidade do Kentucky (EUA) acompanham o envelhecimento de 678 freiras, investigando o passado médico e pessoal, fazendo testes cognitivos e dissecando o cérebro das que morrem para descobrir os fatores de risco da doença.
Embora os cientistas já saibam que há uma predisposição genética ao Alzheimer e que a ocorrência de derrames ou de ferimentos na cabeça aumentam as chances de desenvolver a doença, as causas precisas ainda são desconhecidas, e não há perspectiva de descoberta de tratamento a curto prazo. Mas o estudo das freiras está ajudando a entender a ligação entre o estilo de vida e o aparecimento da doença.
A pesquisa demonstrou, por exemplo, que alto nível educacional e vida intelectual ativa, embora não evitem a doença, protegem o cérebro de seus efeitos destrutivos. Mais surpreendente foi a descoberta de que há uma ligação entre a personalidade e o risco de contrair a doença. Após analisar autobiografias de 200 freiras, escritas quando entraram no convento, os pesquisadores constataram que as que expressavam emoções como alegria, amor, esperança e gratidão nos textos viviam mais do que as que expressavam tristeza, medo e vergonha. Outra revelação: as freiras cujas redações eram menos complexas gramaticalmente tinham mais chances de apresentar sinais da doença. Exames de sangue também comprovaram que portadoras da doença tinham pouca concentração de ácido fólico no sangue. O folato minimiza os efeitos da homocisteína, aminoácido produzido pelo corpo que acelera a deterioração cerebral.