Escrita entre os anos 75-85 dC, a oração do Pai Nosso fazia parte do Catecismo dos Catecúmenos, parte da didaqué do Sermão da Montanha. Na Igreja Primitiva se costumava rezar a oração do Pai Nosso com muito respeito, durante a administração dos Sacramentos. Na Celebração Eucarística já era rezado antes da Comunhão, como hoje. Era denominado “Oração Dominical” ou “Oração dos Fiéis”. A oração do Pai Nosso constituía um grande tesouro para os membros da Igreja. Só podia ser rezada pelos batizados a partir da Primeira Comunhão. Igualmente não podia ser rezada pelos “penitentes”. A Introdução era assim: “Chamados por Nosso Senhor Jesus Cristo e instruídos por seus divinos ensinamentos, ousamos dizer: Pai Nosso…” São dois os textos existentes: o de Mateus (Mt 6, 9-13) e o de Lucas (Lc 11,3-4), sendo que o de Mateus é o mais longo, com 7 petições. O de Lucas tem apenas 5 petições. A razão dessa diferença está no contexto cultural: Mateus escreveu para judeus e Lucas para gregos. Na
"Ide ao mundo inteiro anunciar. À toda criatura a Boa Nova"